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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Um Agradecimento Às Vadias Da Minha Vida

Um Agradecimento Às Vadias Da Minha Vida

Nunca vou me esquecer dela. Sim, ela. Aquela morena que descia a rua lá de casa, na periferia de São Bernardo, no melhor estilo saia curta, decotão e salto quinze. Ela era bonita, sabe? O rebolado dela era bonito, aqueles cabelos cacheados pela cintura eram bonitos, a segurança daqueles passos era bonita. Mas a gente era a incondenável patrulha da moral e dos bons costumes, que botava o despertador para tocar às cinco e quarenta só pra se debruçar na janela às seis e vê-la voltando de mais uma noite de diversão. E a gente insistia em julgar a moça porque as saias dela estavam cada vez mais curtas. E porque ela voltava levemente embriagada para casa nas madrugadas de sexta. E porque, quando o sol de domingo já ameaçava dar as caras, ela descia do carro de um homem que – diziam por aí – nunca tinha pedido a mão dela.

Também nunca vou me esquecer da Janaína*, que não acordava todo dia às quatro e meia, mas que foi assunto para o comitê das irrefreáveis línguas afiadas dos moralistas do Ensino Médio do colégio de classe média alta onde eu era bolsista. Isso porque Janaína, aos 16 anos, fez um boquete. Um boquete, gente. Um simples boquete, que Frans, Júlias Rebeccas, Sandys, Xuxas, Angélicas, Marias Madalenas eu e vocês provavelmente já fizemos nessa vida. Talvez não aos dezesseis – talvez aos quatorze ou aos dezoito ou aos vinte e quatro. Mas um boquete que – convenhamos – não é crime, não é feio e não diminui ninguém, a não ser o pau do parceiro, que no começo da brincadeira estava duro e no final ficou murchinho. O problema é que aquilo era demais pra gente, sabe? Ter que conviver com alguém que, aos dezesseis anos, provavelmente quatro depois de ter menstruado pela primeira vez e de ter visto a natureza roubar-lhe a infância sem dó nem piedade, já tinha colhões para assumir o próprio prazer. Prazer esse que, convenhamos, corre pelo nosso sangue desde que nos conhecemos por gente – toda criança é um perverso polimorfo, já dizia Freud.
E assim como a vizinha e como a Janaína, outras mulheres não me passam esquecidas. Lembro-me da Laura*, a menina mais velha que tinha chegado à minha cidade e à minha escola fugida de um caso de revenge porn lá pelos idos de 2003 – não, Fran não foi a primeira e não será a última vítima dessa canalhice. E da Leila Diniz, que eu sequer conheci, e seu clássico “eu posso dar pra todo mundo, mas não dou pra qualquer um”. E da Cássia Eller – como esquecer? –, que levantou a camiseta e mostrou os peitos para um Rock In Rio inteiro. Elas não me saem da cabeça durante um minuto sequer, num misto de arrependimento e agradecimento. Porque eu fiz parte da patrulha da moral e dos bons costumes. E eu apontei o dedo na cara de todas elas, me esquecendo do preceito básico que diz que, a cada vez que a gente aponta um dedo para alguém, outros três estão apontados na nossa direção. E eu enchi a boca para falar delas, reproduzindo aquele discurso de que “mulher que se preze faz isso, mulher vadia faz aquilo”. E se você, ainda hoje, é um(a) machistinha como eu já fui, posso dizer que não concordo com uma palavra que você diz e que vou fazer o possível para convencê-lo(a) do quão estúpido esse patriarcalismo todo é, mas que entendo o seu lado.
Você provavelmente veio de uma família cristã, em que os homens trabalhavam e as mulheres cuidavam da casa. E você provavelmente ouviu a sua avó dizer: meninas que beijam muitos meninos ficam conhecidas como vassourinhas. E seu avô, muito provavelmente, concedeu ao seu tio a liberdade suficiente para ser um garanhão, e à sua mãe a repressão necessária para que ela não se tornasse uma ~mulher falada~. E ela, por sua vez, tinha medo de desacatar à autoridade de um homem. E muito provavelmente, se casou com o primeiro cara que beijou na boca e mediu suas qualidades por atributos como “puxar a cadeira para eu sentar” e “pagar toda a conta do restaurante”.
Mas, olha, hoje eu vim aqui contar pra vocês que é possível sair dessa lógica opressora do machismo. Com boas leituras, bons filmes e uma boa educação que comece por não dividir crianças entre filas de meninos e de meninas. E não presentear meninas com kits de panelinhas e bonequinhas que fazem cocô na fralda. Não é tudo, mas é um bom começo. E, antes de qualquer coisa, vim agradecer às vadias da minha vida. Obrigada, vizinha da casa de portão amarelo. Obrigada, Janaína. Obrigada, Laura. Obrigada, Leila Diniz. Obrigada, Cássia Eller. Obrigada por me mostrarem que, na verdade, vocês só faziam tudo o que qualquer ser humano faz. Obrigada por me fazerem entender que sexo só é crime se não for consentido. E obrigada, acima de tudo, por me ensinarem que caráter nunca foi, não é e jamais será proporcionalmente inverso ao comprimento das nossas saias. E que ser comportadinha para ganhar brinquedo do Papai Noel não é necessariamente algo positivo – já que não há relação lógica ou óbvia entre ser comportada e ser uma boa pessoa. Como já dizia sabiamente Marilyn Monroe, vadia de primeiro escalão, “mulheres comportadas raramente fazem história”. E eu quero fazer.
*Nomes fictícios


By Bruna Grotti

Se liga, mané: o tamanho da minha saia não te dá direitos

Se liga, mané: o tamanho da minha saia  não te dá direitos

Não é o meu comportamento que é vulgar, é a sua atitude que é criminosa. Nesta semana, uma pesquisa assustou muita gente. O IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apontou que 65% dos brasileiros concorda parcial ou totalmente com a frase: “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. Foram entrevistados homens e mulheres, que isso fique bem claro.

Vou tentar explicar em palavras fáceis: Aquela apresentadora da televisão semideusa não merece ser estuprada. Aquela moça que passa todos os dias na frente da sua casa, rebolando e com uma saia bem curta também não merece ser estuprada. Sabe a menina que você tem certeza que usa legging para provocar? Ela também não merece. Um detalhe, ela provavelmente usa a roupa porque quer, não porque os homens influenciam tanto assim a escolha da roupa das mulheres. Há homens com o ego tão grande, que tem certeza que nos vestimos, falamos e nos comportamos focando em como eles vão se sentir, gostar ou não das nossas atitudes.
E digo mais, sendo você mulher ou homem, de qualquer religião, de qualquer lugar do mundo ou classe social: suas irmãs, suas mães, suas filhas e suas amigas (até as suas inimigas) não merecem um estupro. E eu vou dizer o motivo: porque quando você é estuprada, além de lidar com a dor física e emocional, você tem que lidar com a sociedade. Tem que lidar com a polícia que duvida de você, com sua família querendo abafar o caso, com as pessoas que questionam a sua vestimenta e com a vergonha que te acompanha. ALÉM, é claro, da lembrança de um homem impondo a força do seu corpo e te agredindo da pior forma possível.
Não é surpresa o resultado dessa pesquisa, digo isso com um gosto amargo na boca e digito com um leve tremor. Não surpreende porque estupros acontecem todos os dias. Com meninos e meninas. Com mulheres e homens. Mas sempre com os mais vulneráveis. E é nessa vulnerabilidade que as pessoas se apegam, lembrando sempre que se ela existe e que poderia ter sido evitada. Mas sabe aquele pênis que foi enfiado à força em alguém? Não foi a roupa, não foi a situação e muito menos a menina pedindo: foi o cara que o botou pra fora e se forçou dentro de um ser humano. Um ser humano com nome, endereço, desejos, uma história que fica marcada para sempre com esse episódio e com o livre arbítrio de usar a roupa que quiser.
Estupro não é sobre sexo, gente. É sobre poder. Do outro lado do mundo as mulheres de burca são estupradas, sabia? A desculpa pelos lados de lá é que elas usam rímel, o que provoca a explosão hormonal masculina. E sabe a diferença do rímel saudita pras saias e shorts curtos da brasileira? Nenhuma, além da responsabilidade ser sempre de quem? Da mulher, é claro.
Se ainda não ficou claro, deixo aqui uma terrível verdade: crianças são estupradas e molestadas diariamente. E não é porque exibem perninhas irresistíveis ou estão desacompanhadas. É porque o protagonista de uma agressão sexual é sempre o agressor. Não é por instinto que acontecem os estupros. Crimes sexuais são cometidos porque alguém perdeu o bom senso e não sabe viver em sociedade – e esse alguém não é a vítima, só para deixar claro.
Não concorda? Pois saiba que a vítima podia ser alguém que você ama. A vítima pode ser você. A vítima pode estar de mini-saia. A vítima pode estar de burca. Só não deixe para tomar uma atitude quando acontecer muito próximo ao seu círculo social. Vamos acabar com essa bobagem e vamos enxergar as coisas como elas são: quem estupra é o culpado. E acontece tanto que você com certeza conhece muitas pessoas que sofreram esse tipo de violência e convivem com isso em silêncio, graças à cultura do estupro que perpetua esse silêncio, que faz com que todos se sintam constrangidos a tocar no assunto, que pareça culpa de quem sofreu.
Eu tenho muito mais direito em usar uma saia curta do que um homem de me estuprar e usar esse meu direito como desculpa. É uma verdade simples, mas, escondida nas centenas de camadas de machismo que existem no nosso mundo.

By Ju Umbelino

Vale encarar o perigo de ser honesto e magoar quem você mais ama?



Vale encarar o perigo de ser honesto e  magoar quem você mais ama?


Na lista de prioridades em uma parceria, sinceridade é um quesito que definitivamente está no topo da lista. Relacionamento nenhum sobrevive de teorias e suposições. Infelizmente, ainda desconheço alguém com habilidades mágicas de predizer os pensamentos do outro através de uma bola de cristal. Logo, se eu desejo/penso/reflito sobre alguma coisa, a única forma realmente sensata de conseguir o que quero é verbalizando a minha vontade em alto e bom tom. Ironicamente, o “discutir a relação” de um modo geral ainda é um tabu. Quando se fala de relacionamentos o assunto fica ainda mais grave, uma vez que os diálogos entre o casal ficam cada vez mais raros ao longo do tempo levando a uma consequente decadência da transparência dentro do relacionamento. Quanto menor é a comunicação entre duas pessoas que dividem o caminhar, maior é o índice de comportamentos discrepantes e aquém daquilo que a gente gostaria de vivenciar em uma parceria. O resultado são duas metades frustradas ao invés de um inteiro perfeitamente feliz e saudável.

A sinceridade é uma dura balança com dois pesos e duas medidas. Um espelho que reflete quem você é e quem é o outro quando está com você. Afinal de contas fome é uma coisa muito nossa. Nem sempre minha vontade de arroz com feijão vai de encontro à sede de tequila com fritas do meu companheiro. O que poderia ser no mínimo divertido se torna uma incompatibilidade criada por um sério deslize de comunicação. O medo e a insegurança de se abrir e dividir um capricho, uma fantasia, um devaneio, um interesse com a única pessoa que deveria ter certeza de tudo isso cria uma dualidade entre ser integralmente sincero ou se calar por receio de magoar o companheiro (a). Como ultrapassar certos limites exige o máximo de cuidado para não balançar elos importantes como respeito e confiança, as pessoas silenciam vontades por medo da aceitação do outro.
O problema é que muitas vezes a gente mesmo tem dificuldade em identificar e pontuar tudo aquilo que quer e espera quando estabelece uma parceria. Por isso é tão importante estar em paz com nossas expectativas antes de iniciar uma relação. Deixar o “tique-taque” do coração nos dizer aquilo que se passa dentro da gente é uma das tarefas mais difíceis do mundo porque significa estar emocionalmente aberto para aceitar toda a essência de quem a gente é, já que existe uma possibilidade enorme de não se escutar aquilo que se deseja. Assim, exercer a sinceridade com os nossos sentimentos é criar um equilíbrio do lado de dentro que permite então que os primeiros passos para se começar a ser honesto com o outro sejam verdadeiramente dados. Quando a gente descobre aquilo que gosta, espera e almeja não só da convivência com o parceiro (a), mas da vida em si, fica muito mais fácil colocar para fora aquilo que estava engaiolado em lugares que a gente nem sabia que existia. O desejo de inovar na cama, de flexibilizar o relacionamento, de terminar, de recomeçar, de falar o que incomoda, o que atrai, pode finalmente ganhar voz sem medo do julgamento do outro.
Palavra reprimida dentro do peito vira angústia e desassossego e não é pra isso que a gramática é feita. Sinceridade com os nossos sentimentos e respeito com os anseios daqueles que cruzarem nosso caminho sempre é a melhor estratégia para driblar a frustração e o desencanto. Por mais que não seja possível concretizar determinados prazeres por extrapolar aquilo que o outro consegue oferecer, um coração tranquilo com a certeza de que não houve negligência ou descaso com o nosso querer garante toda a harmonia da vivência. Nada é tão recompensador quanto sentir-se ouvida sem julgamentos ou pré-conceitos independente do desenrolar final dos fatos. A gente pode se surpreender com a disposição do outro em simplesmente embarcar na nossa travessia e provar o gosto doce ou amargo das nossas fantasias. Amor é coisa poderosa que só. Respeito e diálogo também. Para caminhar de mãos dadas é essencial manter olhos e ouvidos bem abertos para afinar as melodias e achar um meio termo entre aquilo que se quer e que o outro pode ceder. Nada é tão encantador quanto alguém que se apaixona pela nossa verdade e não por doces mentiras mascaradas de felicidade.

By Daniele Daian

O amor de verdade se mede em como você trata o seu amor quando não precisa mais conquistá-lo

O amor de verdade se mede em como você trata  o seu amor quando não precisa mais conquistá-lo

Eu particularmente adoro rotina. O cinema de sábado à tarde, o almoço caseiro de domingo, o happy hour de sexta à noite, a parceria nossa de cada dia. O amor é talvez a única rotina universal, junto com o típico baião de dois, que as pessoas fazem questão de se lambuzar e lamber os dedos. Quase um mantra: acordar, bocejar, levantar, sorrir, amar. O grande problema da rotina é que ela é confortável demais. A paz e o aconchego de saber-se quando, onde e com quem não demora muito a ser confundida com desleixo. Quando se vê o pijama furado é figurinha marcada na cama, o corte de cabelo vencido também, e o pior de todos os males, os pequenos requintes de gentileza, como um “por favor” ou um “obrigado”, que eram tão comuns no início do relacionamento se tornam a mais absoluta raridade.

É justamente no dia a dia, no dividir das horas, que a gente consegue discernir um amante experiente de um amador. O amador descuida no quesito primordial de qualquer parceria: o tempo. E nessa de achar que o jogo está ganho perde-se conceitos, posições no ranking e no final da corrida, a pessoa amada. Amor nenhum sobrevive de máscaras. De nada adianta bancar a gatinha manhosa ou o galante cavalheiro no início do namoro e depois simplesmente se esquecer de fazer um simples agradecimento pela reciprocidade alheia. Nada como uma boa dose de intimidade para mostrar a essência de que cada um é feito. O experiente entende que o tempo apenas agrega valor ao relacionamento e que relaxar nunca deve ser uma opção. As pequenas demonstrações de respeito para com a pessoa escolhida para aninhar morada no peito da gente são imprescindíveis para o sucesso de qualquer relação.
Acima de tudo, saber diferenciar intimidade de reciprocidade. Respeito, companheirismo e cumplicidade vêm lá da vontade de se estar junto de alguém e não fundamentado em uma quantidade de tempo pré-estabelecida. Erro grave mesmo é descuidar do outro e da relação só porque a tão sonhada estabilidade já foi alcançada. Se o outro te trata bem, com carinho, com a atenção e consideração que você merece é porque ele assim deseja, e claro, algum afago na alma você fez pra merecer esse afeto. Nada mais justo que retribuir todo esse apreço com pitadas generosas de cordialidade, amabilidade e cortesia. Respirar fundo antes de pronunciar respostas atravessadas, de tratar o outro com rispidez descontando um problema que nem de perto é da competência dele, se colocar na posição do companheiro (a), não perder a razão alterando o tom de voz, muito menos usar da famosa chantagem emocional para conseguir o que se quer. Usar as palavrinhas mágicas que mamãe ensinou muito antes de você saber andar sobre as próprias pernas, por favor, obrigada, com licença, garante não só uma relação equilibrada como uma parceria de fato em harmonia.
Um relacionamento pode muito bem sobreviver ao esmalte vermelho lascado, a cueca furada, ao mau hálito matutino e ao chulé do futebol, mas de forma nenhuma uma união que se preze mantém bases sólidas sem o mínimo de respeito. Se no começo de tudo, quando o jardim era estrelado de flores, a docilidade para debater um descompasso imperava sobre qualquer indício de grosseria, nada mais natural que após o período “probatório” a cumplicidade amadureça. As pessoas se unem em parcerias porque de repente ser dois passou a ser mais vantajoso que ser um só. Ao menor traço de desrespeito, inferiorização e desconsideração essa premissa vai por água abaixo e a melhor saída neste caso é mesmo buscar outros caminhos.
Aceitar o comportamento subversivo de quem anda de mão dada com a gente não é sinônimo de amor ou sequer de compreensão. Já dizem por aí que a gente aceita o amor que acha que merece. Amor próprio para reconhecer a barganha e a ausência de reciprocidade e, mais ainda para saber retribuir toda a dádiva de ter uma pessoa sensacional dividindo a travessia. Conquistar todos os dias mais do que com flores, bombons e pompa. Respeito é uma sutileza que nunca cai na rotina. Surpreendente mesmo é poder dizer “obrigado” enquanto ainda existe algo concreto para ser grato. Nem toda fome do mundo mantém os convidados na mesa se a companhia para dividir o prato principal for a indelicadeza de alguém que está ali puramente por escolha, e não, por mera obrigação.

By Daniela Daian


4 mentiras sobre sexo que contam para eles

Rapidinha: 4 mentiras sobre sexo  que contam para eles

Muito se fala sobre sexo, mas nem tudo é verdade e pode ser levado a ferro e fogo. Mas tem gente que acredita em tudo que lê. E o próximo passo é um sexo sem graça, sem saber por quê. Afinal de contas, você está seguindo todas as regras, certo? Bom, aqui vai o segredo: as regras podem estar te enganando. Confira abaixo algumas destas mentiras.

1. É só lamber

Sabe como vocês, homens, vivem dizendo que tal menina sabe chupar e que a outra não sabe o que está fazendo? Pois é, entre os homens a porcentagem dos que não fazem a mínima ideia do que estão fazendo é gigantesca. Não é só lamber, não é colocar a língua lá, dura, e ficar pressionando como se fosse um botão. Temos algumas boas dicas para levar ela à loucura aqui.

2. Quanto mais forte, melhor

Não, ela não vai gozar só porque você está metendo mais forte do que uma britadeira. Sexo com as mulheres não funciona desse jeito. Meter forte é bom, mas na hora certa, depois de alguma estimulação quando ela pedir. Fique atento para os sinais do corpo dela, ou peça pra ela te dizer o que quer e quando quer.

3. Vibradores são inimigos

Não é porque a sua namorada ama o vibrador dela que não tem espaço para você nesta relação. Muito pelo contrário, aliás. Incluir um brinquedinho na transa pode ser ótimo e vocês vão multiplicar as possibilidades de prazer desse jeito, para ambos. Mesmo quando ela está sozinha com ele, o vibrador faz com que as mulheres se conheçam muito mais e melhor, o que com certeza vai se refletir na qualidade do sexo de vocês.

4. Seja romântico

Claro que romance é bom e todo mundo gosta. Mas sexo amorzinho, não dá, né? Na cama (ou na cozinha, no jardim, no sofá…) é hora de agarração, de ser selvagem, de deixar o instinto falar, e de se pegar forte. Não de ficar todo delicado perguntando a cada dois minutos se aquela posição é boa. Romance tem vez no sexo, sim, mas não exagere. As mulheres agradecem.

By CVS

4 itens de sex shop que todo mundo deveria ter

Rapidinha: 4 itens de sex shop que  todo mundo deveria ter

Já passou do tempo em que sex shop não fazia parte da rotina dos casais. Hoje dá até para comprar seus produtos favoritos online, e receber em casa com toda a discrição do mundo. Se você tem dúvidas sobre o que precisa ter na sua gaveta ao lado da cama, aqui estão 4 ideias básicas, que podem revolucionar sua vida sexual.

1. Um bom vibrador

É um dos itens mais caros das lojas, mas é um investimento seguro e com retorno garantido. Não precisa encher o armário deles, de vários tamanhos e cores (nada te impede de fazer isso, claro), mas uma boa dica é ter pelo menos um confiável, básico, em um tamanho que te agrade, com variações de velocidade e de ritmo. Ele pode fazer as vezes de massageador também, e você economiza um item na sacola de compras.

2. Algemas ou faixas

Você não precisa curtir todas as manobras do BDSM para aproveitar algumas delas, pelo menos as mais leves. E uma que está na cama de muitos casais é o fetishe de amarrar/ser amarrado. Algemas podem ser muito sexy, mas você pode optar também pelas faixas vendidas nos sexy shop especialmente para isso.

3. Óleo massageador

Tem diversas utilidades. Desde uma massagem erótica até para ajudar na hora da masturbação. Mas tente comprar estes daqui em uma loja física, para poder sentir os cheiros. Alguns são bem enjoativos e melados e incomodar justo na hora em que deveriam excitar. Prefira os cheiros mais suaves ou cítricos.

4. Bolas estimulantes

Já viu aquelas correntes com bolinhas presas umas às outras? É um ótimo estimulador do prazer anal, mas também pode ser usada em treinamento de pompoarismo. Pra quem está buscando uma novidade, é um jeito divertido de fugir do básico vibrador (que já virou um item básico há muito tempo).

By CVS

Talvez você não saiba, mas pode estar sofrendo de bullying amoroso

Talvez você não saiba, mas pode  estar sofrendo de bullying amoroso

Cada dia que passa tenho a mais absoluta certeza de que as pessoas tem sérios problemas com a realidade. Ou, melhor dizendo, com a dificuldade de adaptação do que se vende na indústria midiática com aquilo que efetivamente deve ser priorizado na vida real. Diariamente relacionamentos e modelos pessoais perfeitos são vendidos nos mais diversos meios de comunicação como sendo um padrão de beleza e comportamento considerados ideais, fato que tem levado a falência muitas parcerias feitas de carne, osso e vontades. O imaginário do ser humano aliado às cruéis expectativas individuais leva à supervalorização de determinados parâmetros e a inferiorização de outros que, não demora muito, termina no famoso bullying amoroso de uma das partes.

Na maioria das vezes se demora a perceber a imensidão do problema em jogo. A gente arruma desculpas para si, justificativas para o outro, se sobrecarrega de culpas, receios, medos e quando se vê a bagagem emocional está ali, encostada silenciosa no cantinho escuro do quarto calando uma liberdade que pode ser ouvida a quilômetros de distância. Justamente porque o bullying amoroso é talvez um dos comportamentos mais sutis que pode existir entre duas pessoas. Quando se assusta já virou hábito, rotina, aceitação. É a depreciação da opinião do outro muitas vezes publicamente, as contínuas manifestações de insatisfação com o corpo do parceiro (a) que levam a uma consequente diminuição da libido e da atividade sexual, o menosprezo com as crenças, o jeito de falar, de vestir, de viver, de amar.
Não tem nada na vida pior do que ser comparado a um padrão que simplesmente não existe. Querer ter do lado alguém com o corpo de modelo internacional, performance de atriz/ator pornô, a inteligência da Marília Gabriela, que seja além de tudo capaz de parar o trânsito fisicamente e de cuidar de você durante uma crise de rinite, é comprar uma expectativa fictícia e, cá entre nós, bem tediosa. Aquela particularidade que para um não é atraente, para o outro é algo absurdamente encantador. É tudo questão de ponto de vista, ou melhor, de onde e de que forma está vindo o olhar. Amor, parceria e cumplicidade não são algo que se conquista baseado em estereótipos e comédias românticas. Um relacionamento é feito de pessoas inteiras, com qualidades, defeitos, anseios e desejos absolutamente reais. Ou a gente ama o pacote todo que o outro nos oferece, ou procura alguém que preencha melhor nossos “pré-requisitos” em um relacionamento.
A verdade é que não existe força de vontade e amor no mundo que sobreviva a falta de respeito. Tem quem ainda tente passar por cima de tanta agressão emocional e se esforça ao máximo para agradar, corresponder, resgatar uma relação fadada ao fracasso. Mas o fato é que não deveria. A única responsabilidade que se deve amargar é a de deixar outra pessoa ferir o que se tem de mais importante: sua essência. Não existe nada mais doentio do que permanecer em um relacionamento que agride sua autoestima. Até porque a gente não corresponde nem às nossas expectativas, quem dirá às dos outros. Relacionamento foi feito acima de tudo para ser colo, aconchego e paz. Se a alma não se sente mais abraçada, se o aperto no peito for frequente, se em algum momento por menor que seja a gente deixa de se sentir integralmente desejável aos olhos de quem caminha lado a lado com nossas certezas, é infinitamente melhor continuar a travessia sozinho (a).
Amor é acima de tudo uma escolha. Assim como a permanência. Entra na nossa travessia quem faz por merecer. Sai quem ultrapassa os limites entre quem eu sou e quem você espera que eu seja. A vida, os relacionamentos, os romances, cada qual com suas peculiaridades, são únicos justamente por serem vividos por pessoas reais. Nada é tão reconfortante quanto estar ao lado de alguém que está com a gente simplesmente pela gente. Eu chamo isso de respeito e é o mínimo necessário em qualquer parceria. Caso contrário, este túnel tem duas saídas bem conhecidas: ou soma, ou sumo.


By Daniela Daian

Encarando o preconceito – Por que tanta gente discrimina homens bissexuais?

Encarando o preconceito – Por que tanta  gente discrimina homens bissexuais?

“Isso é perversão é indecisão pura, sabe? Não gosto de homem assim. Tenho horror a isso.” Essa frase poderia ter saído de um diálogo sobre signos em que a pessoa em questão descreve um libriano. Poderia ter sido sobre o ex-namorado da minha amiga ou sobre alguém que ela não vai muito com a cara. Que nada. Era só, friso bem com ironia o só, um comentário sobre um rapaz com quem ela tinha saído recentemente. Bonito, gente boa, educado, inteligente, mandava bem na cama e parecia combinar perfeitamente com ela. Mas sabe qual foi o grande “porém” dela pra sair correndo do cara? Ele era bissexual. E pra minha amiga e muita gente com quem ela anda, isso era uma atrocidade sem fim.

Engraçado tratar disso porque a maioria das pessoas concorda com ela. Pra eles, ser mulher bissexual é ok, tá certo ou não tem problema, afinal de contas todo homem precisa de um ménage uma vez na vida, certo? Beijar meninas tá tranquilo, sexo entre mulheres é brincadeirinha pra sair da rotina, dizem eles, mas se o papo inclui um cara, ele é um monstro. Esse é o papo torto – machista e carregado de preconceito – de quem jura de pés juntos que o mundo da sexualidade se define no preto e branco. E não são só os heterossexuais que olham com desconfiança para um cara bi, os gays também ficam com pé atrás e protestam: decidam-se, rapazes!
Sexualidade não é um tema fácil e muito menos é tranquilo de se explicar e entender. Já ouviu falar na Escala de Kinsey? Kinsey era um teórico que estudava o comportamento sexual da humanidade e, pasmem, descobriu que a sexualidade humana pode raramente ser representada por dois pólos isolados (heterossexualidade e homossexualidade). Segundos os estudos do cara, existem outras faixas que incluem pessoas atraídas ocasionalmente, raramente, eventualmente ou predominantemente por alguém do mesmo sexo (o que não descarta a atração pelo outro). A divisão do mundo em dois pólos ainda exclui as expressões de gênero como os transexuais e outras resoluções de identidade que não constam na escala.
Essa escala mostra que muita gente por aí esconde seus desejos e suas vontades sexuais por medo ou vergonha, por pura repressão social, por pura caretice. Sexo é, antes de tudo, fundamental pra saúde física e psicológica de alguém. Se até o Renato Russo gostava de meninos e meninas, por que você não pode? O cara não pode se sentir mal por algo que é natural dele, nem tem que embarcar nessa onda de achar que as coisas que sente são erradas. Se a gente começa a pensar que tudo o que a gente sente tá errado, daqui a pouco amar vai ser o suficiente pra levar metade do planeta Terra prum Tribunal de Causas Puras. Pense nas vantagens, amigo: você aumenta em 100% a sua área de atração (na vida e no Tinder) e tem mais chances de conhecer alguém legal.
Isso nos leva ao segundo ponto: as pessoas acham que o cara bissexual é pervertido e só faz isso pra pegar geral e fazer auêauê como se a vida fosse um eterno carnaval. Não funciona assim, caro leitor. Ele só consegue se sentir atraído por mais gente, o que não significa que ele não possa firmar compromisso sério com alguém, amar alguém, ser leal e fiel a esta pessoa e tudo mais que os gays ou héteros podem fazer. Ele também não é indeciso. Ele sabe muito bem o que quer: os dois. Ele gosta de pessoas no geral e não se importa (como a maioria das pessoas parece se importar) com o que o outro tem no meio das pernas. Não é uma desculpa pra esconder a possível homossexualidade ou coisa do tipo. É realmente a condição sexual com a qual ele veio ao mundo.
Desmistificando essas histórias de que homens bissexuais não existem na fauna e na flora sexual de muita gente, fica meu conselho à amiga cuja fala deu origem a este texto: você perdeu uma puta chance de ter um cara legal do seu lado por insegurança. Talvez você tivesse medo de ser trocada por um homem, talvez você tivesse só se sabotando. Talvez você tivesse sido idiota por não ter uma visão mais ampla da coisa e tratar o cara bem, afinal de contas, vocês não combinaram tanto e o sexo não foi bom? O que mais faltava nessa relação? Pois é, nada. Você que encheu o guri de defeitos inexistentes que você mesma criou. Talvez, e nesse caso eu só posso supor, tenha sido você quem perdeu.

By Daniel oliveira

Manifesto por um mundo onde não seja preciso transar por obrigação

Manifesto por um mundo onde  não seja preciso transar por obrigação

Vivemos num período de imposições e imperativos. Num período em que as revistas dizem o que a gente deve fazer para ter um corpo de celebridade. Em que as igrejas dizem o quanto a gente deve pagar pra conseguir uma vaguinha no céu. Em que os médicos dizem o que a gente deve comer para prolongar a expectativa de vida. Em que os vizinhos dizem como a gente deve se comportar para não parecer um ~vagabundo~ ou uma ~mulher da vida~. Em que o mercado de trabalho diz como devemos nos vestir para sermos pessoas de respeito. E em meio a tantos deveres, é óbvio que o sexo não passaria impune. A cartilha do bom transador versa sobre quantas vezes por semana você deve fazer sexo para ser feliz; dá dicas ~infalíveis~ para você, mulher, gozar, e para você, homem, conseguir dar dez numa noite só; determina algumas táticas certeiras para você, homem, levá-la para a cama ou para você, mulher, deixá-lo apaixonado depois de uma performance de cair o queixo… E por aí vai.

Quem não enxerga o quão prejudicial isso é para as relações amorosas, sexuais e humanas precisa urgentemente colocar os óculos do bom senso. Em primeiro lugar, porque esse tipo de cartilha pouca coisa faz além de propagar estereótipos de gênero – e o mais claro deles é o bom e velho “toda mulher quer romance e todo homem só quer sexo”. E em segundo, porém não menos importante, porque todo tipo de imperativo, seja ele trabalhista, sexual ou familiar, ignora particularidades. Que talvez sejam o tempero que deixa o mundo um pouquinho mais interessante – coisa que até a sua avó sabia quando um dia disse: o que seria do azul se todo mundo gostasse de vermelho?
E nem todo mundo gosta de vermelho. Assim como nem todo mundo tem como ideal de felicidade um relacionamento em que o sexo seja a força motriz. Conheço casais que transam duas vezes por mês e vivem na maior harmonia – por mais incompreensível que isso possa ser para os seus padrões. E por mais que você seja integrante daqueles casais que transam até na casa da avó, é absolutamente normal, meu amigo, você negar fogo vez ou outra. Principalmente quando o relacionamento amadurece e aquele furor inicial vai embora. E natural você não estar a fim. Dizer: “hoje eu não quero. Preferiria dormir abraçado”. Ou assistir àquele filme até o final, sem que nossos corpos se entrelacem aos vinte e três minutos de vídeo. Ou dedicar o tempo que transaríamos a cozinhar uma torta gostosa e diferente. É normal, natural, aceitável e compreensível. É, acima de tudo, humano.
Mas a ditadura da paudurescência diz que as coisas não são bem assim. Também pudera: em um mundo onde homens são medidos por virilidade e mulheres por gostosura, é ingenuidade demais querer que o cenário seja outro. E aí, tudo o que se cria é uma rede assustadora de insegurança, em que a autoestima, a autoconfiança e, inclusive, a confiança no outro estão pautadas no desejo e na percepção do próximo, e nunca na essência de nós mesmos. Ela sempre quer transar. Se hoje não quis, deve ser porque eu não tenho mandado bem na cama. Ele nunca nega sexo. Se negou, deve ser porque eu engordei. Ou porque a depilação está atrasada. Ou porque minha calcinha é bege. Ou porque tem outra. Ou porque quer terminar.
E por aí vão os devaneios. Por isso, da próxima vez em que aceitar transar só pra cumprir o seu papel social de parceiro sexual, reflita. Sexo só é gostoso quando feito com vontade. E se é verdadeiramente consensual. Nada nesse mundo pode ser mais cruel do que mentir para si mesmo.

By Bruna Grotti

4 dicas para apimentar um relacionamento morno

Rapidinha: 4 dicas para apimentar  um relacionamento morno

Por mais amor e tesão envolvidos, toda relação chega naquele ponto em que as coisas já caíram na rotina. Você já sabe como vai ser o sexo, o que pode ser bastante monótono e sem sal para quem estava acostumado com os primeiros anos de namoro, em que tudo era novo e excitante. Confira abaixo algumas dicas para acabar com isso.

1. Relembre o passado

O que te atraiu mais do que tudo naquela pessoa? Por que você escolheu ela dentre tantas outras para ter um relacionamento sério? Faça esse exercício. Relembre os motivos de estar neste namoro, tanto amorosos quanto sexuais, apaixone-se de novo. E, quem sabe, olhe também um pouco para fora. Tem certeza que as outras pessoas têm algo que você não tem?

2. Reveja acordos

Vocês detestam sexo anal. Ok. Vocês têm todo o direito. Mas por que não se propor a experimentar algo que pode ter ficado tão estigmatizado na sua mente que você nem se lembra porque não gostou? Nós somos pessoas, mudamos o tempo todo, e não há nada de errado em rever alguns mantras do seu relacionamento que podem ter ficado velhos – e inúteis, e limitadores.

3. Não tenha medo do novo

Rever acordos pode jogar luz sobre antigos preconceitos, mas e aquilo que você nunca experimentou na vida? Já foi a uma casa de swing? Nunca? Por que não? Se você tem essa resposta muito clara e cheia de argumentos, não há nenhum problema, você pode simplesmente não curtir o assunto. Mas se é apenas um preconceito impensado, que tal se abrir para o que está por aí dando sopa?

4. Assuma sua responsabilidade

É muito fácil falar que o outro não se cuida mais, que o outro não se esforça, que o outro deixou tudo cair na rotina. Mas o que você tem feito para mudar isso? Criticar os outros o tempo todo é a coisa mais simples que existe, difícil é propor coisas novas e lutar para que seu relacionamento não se afogue nesse mar de tédio em que ele foi parar.

By CVS

10 motivos pelos quais você não deveria voltar para o seu ex

10 motivos pelos quais você não deveria  voltar para o seu ex

Quando escrevi o livro “Como se libertar do ex” eu sempre era questionado por que seria tão ruim voltar a um relacionamento reciclado, retentado e recauchutado. A resposta não é simples, pois não é possível ser determinista nesse assunto, afinal existem muitos casais que tentaram um retorno e tiveram histórias de recomeço incríveis. Mas é a minoria, confesso.

Na maior parte das vezes, os relacionamentos não terminam por falta de sentimento e sim por questões práticas e de personalidade que culminam no efeito reverso da admiração inicial virando raiva, mágoa e desprezo. Pensando nisso existem muitos motivos para não recuar numa história que foi problemática. A maioria dos motivos alegados para um retorno costumam não ter lucidez ou amadurecimento, mas essa constatação é sempre tardia e com efeitos dolorosos. Segue uma lista desses motivos:
1 – Porque o amor não é um bom motivo para voltar
Um relacionamento começa por sentimentos, mas se consolida na interação de qualidade, no amadurecimento das pessoas e na construção de uma vida sólida. É nessa parte cotidiana que as histórias se complicam e levam ao término, portanto voltar porque o amor está chamando de volta pode ser só sinal de carência e não de crescimento real.
2 – Porque no fundo quer resolver uma questão sua
Existem términos que são tão difíceis que deixam um rastro de humilhação emocionalmente degradante. Na hora de querer voltar um dos motivos nunca admitidos pode ser simplesmente a inconformação de quem quer sair por cima dessa vez. Em outros casos a pessoa fez uma revisão de seus comportamentos e percebeu que prejudicou muito a outra e a nova tentativa é só uma forma de pacificar sua culpa e não causar benefícios reais.
3 – Maturidade não vem como um passe de mágica
Quando alguém entra ou sai de um relacionamento imagina-se que pensou com cuidado, avaliou, ponderou e reconsiderou o quanto pôde. Se a decisão do término foi madura, conversada e trabalhada então é como a saída de um trabalho, não tem volta. Não porque ninguém possa voltar atrás, mas porque o ciclo foi fechado e independente do que vier pela frente o que passou não precisa parecer mais bonito.
4 – Vai ser diferente
Sou psicólogo clínico há dez anos e trabalho com mudanças diariamente. Se amor necessariamente transformasse as pessoas eu recomendaria que caíssem num relacionamento para se “curar” de problemas emocionais. O fato é que boa vontade de acertar não implica em real capacidade de  mudança, pois você imagina que será uma nova pessoa e superestima a sua habilidade (e do outro) de ser diferente. Sem método, sabedoria, clareza e persistência ninguém muda. No resultado final o que surge é um tipo de esperança vazia de comprovações que se frustra.
5 –  Saudade não é um bom motivo
Já ouvi muitas vezes “bateu uma saudade, acho que era amor de verdade”, mas pode apostar você também conseguiria se acostumar com o inferno e sentir saudade do calor dali. O desejo, tesão ou saudade não atestam que havia qualidade no relacionamento, principalmente se ele era recheado de altos e baixos e você é viciado em emoções tóxicas. Seu crivo não é obrigatoriamente bom porque é seu, nem sempre confie nele, em especial se a maior parte das suas decisões são precipitadas e impulsivas.
6 – Todos merecem uma segunda chance
Eu questiono essa ideia de merecimento, afinal ele precisa surgir de ações que se provem reais num certo espaço e tempo. Já vi muita gente posar de Gandhi só para balançar o coração do ex e no final cair no mesmo jogo de antes. Outra coisa a ser avaliada, se você está dando uma segunda chance, é porque não avaliou direito na primeira vez. Decisões tomadas em momentos de instabilidade surgem de uma personalidade instável, logo seguem instáveis na primeira ou décima chance.
7 – “Porque não consigo esquecer”
Claro, você não bateu a cabeça, vai sempre lembrar. É preciso ressaltar: fixação é diferente de amor. É possível que você tenha invocado com essa pessoa e está presa numa imagem interna. Prova disso é quando termina convicta de que fez o melhor e, passada uma semana do término, começa a lembrar só dos bons momentos. Sua mente provavelmente selecionou essas sensações para justificar algum medo de desistir ou se achar covarde e por isso fica ruminando um mundo ideal.
8 – Não deu certo antes, não vai dar agora
Não é regra, mas o que as pessoas despertam em você não se altera sem que as duas partes realmente movam aspectos internos com muita habilidade. As dinâmicas ruins de um casal voltam de um minuto para outro reativando velhos hábitos mesmo que tenham se passado anos. Casais briguentos,  por exemplo, dificilmente conseguem sair desse ciclo de briga e reconciliação. Se um relacionamento tem pouca mobilidade emocional para desenvolver formas de interação saudável, aquilo que ativou o seu pior antes tem grande chance de fazer o mesmo agora.
9 – Medo de seguir em frente
Existem pessoas apegadas a rotina, controle e previsibilidade e por isso se agarram ao passado como forma de evitar a ansiedade e vulnerabilidade do presente. Transar, conversar e viver com algo conhecido (mesmo que ruim) pode parecer mais vantajoso do que arriscar algo desconhecido. Você pode querer voltar com o ex, portanto, só por apego e medo de seguir em frente.
10 - Ressentimento mal digerido
Relacionamentos desastrosos ativaram em você suas piores facetas. Ao terminar e superar algumas marcas nem todas as feridas estão plenamente fechadas. Às vezes, num último suspiro de autodestrutividade você pode ser mobilizado a voltar e com isso ressuscitar fantasmas emocionais dolorosos que não estava preparado para lidar. Todo o trabalho doloroso para se recompor fica perdido numa decisão motivado por instabilidade e carência. O preço pode ser alto de mais.
Esperar um (bom) tempo é mais valioso do que ficar como iô-iô num relacionamento. Até para um retorno maduro é preciso que ambos realmente tenham crescido e se aberto e isso leva muito tempo, anos até. Então não seja ingênuo ao pensar que dar marcha ré pode o colocar num estado de euforia, felicidade é bem diferente disso. Dê uma nova chance a você mesmo e siga em frente.

By  Frederico Mattos

Uma homenagem aos detalhes que te tornam a mulher mais especial do mundo

Uma homenagem aos detalhes que te  tornam a mulher mais especial do mundo

Como é bom, enquanto comemos ovinhos de amendoim compulsivamente e mantemos os nossos pés colados, torcer para que o Heisenberg (Walter White) não seja preso por cozinhar metanfetamina azul puríssima. Como é bom quando você sugere, ostentando um sorriso de criança em véspera de Natal e arregalando bem os olhos, que troquemos a rotineira e sem graça salada por uma gordurosa Pizza Hut com borda exageradamente recheada. Acho até que gosto mais de você do que de massa pan. E que amo, sem peso na consciência, os dias nos quais resolve me livrar das garras entediantes do regime. As fibras, as gorduras boas, os fitoesteróis e todas aquelas coisas que comemos somente porque os médicos recomendaram, com certeza, podem nos esperar. Afinal, um nhoque com você faz de um dia comum, qualquer um, um delicioso Carnaval.

Como é bom quando finalmente chegamos ao hotel, abrimos a porta de um quarto que geralmente cheira a tabaco de antigos hospedes e, sem ceder àquela dor advinda das frustrações, apenas rimos após descobrir que fomos, pela milésima vez, enganados pelas fotos picaretas de algum site viagens. Ao invés de chorar ou de perder tempo reclamando com o gerente, sobre a cama que na foto parecia infinitamente maior, aplicamos algumas cambalhotas de alegria e, sem sofrimento por fazer com que o primeiro passo do roteiro nos espere mais um pouco, vestimos a nossa melhor fantasia: a nudez franca. E no banheiro do hotel, local de onde a banheira – aquela que nas fotos mais parecia uma piscina de ondas – evaporou, antes mesmo de começarmos a exploração do novo território geográfico, você geralmente ri do meu moicano de xampu – o mesmo que eu faço no banheiro da sua casa. E, em meio ao vapor que embaça o espelho, para nos tornamos mais audíveis do que o som da ducha, conversamos quase aos gritos. E você, sempre sem reclamar, permanece comigo por lá – sentada sobre a tampa da privada – até que eu termine de ensaboar o meu corpo e diga: “Sua vez, cabeça de toy art!”. Às vezes, também chamo você de “cabeça de cogumelo”. Ou de “cabeça de rambutão”. Ou de “cabeça de purê de batata” Ou de cabeça de alguma coisa engraçada que eu escolho, aleatoriamente, apenas para fazer você rir.
É tão bom quando você, somente após a segunda garrafa de vinho e com os dentes já totalmente roxos, confessa que gosta de mim, de verdade. E quando fala rindo, com voz meio mole, que meus olhos estão quase fechados. É tão bom quando, ao seu lado, acordo de um sonho bom e, ao notar a sua presença imóvel, ao invés de tentar voltar ao momento lúdico do qual saí, prefiro ficar de olho na cara de paz que faz enquanto dorme. Você, dorminhoca do jeito que é, nem nota, mas se eu ganhasse uma milha aérea por cada minuto que passo zelando por seu sono, certamente poderia voar até Bangladesh. E você, cabeça de hot dog, claro que iria comigo! O que faríamos em Bangladesh? Ué, o mesmo de sempre: absorveríamos de mãos dadas e corações trançados – o que é bem mais interessante – as múltiplas experiências que um país novo pode oferecer a um casal que se dá bem em qualquer língua e até quando só pode se comunicar através de gestos. Não está bom? Para mim, está perfeito.

By Ricardo Coiro

Você precisa amá-la antes que seja tarde

Você precisa amá-la antes que seja tarde

Amigo, te peço: não espere que ela esteja por um fio. Entende o que é por um fio? Eu me pergunto por que as pessoas precisam estar a um passo de perder alguém para realmente se darem conta do valor dela. E eu nunca acho resposta. Talvez seja o próprio medo da perda que amplifique o tamanho de algumas. Talvez seja a vida tentando mostrar que não será a mesma sem aqueles sorrisos, aquela presença, aquela diferença. Talvez seja a falta de saber ficar sozinho que desespera quem está prestes a ficar assim.

Esqueça as outras meninas que nunca fizeram sentido e não importaram. Esqueça as noites mal dormidas com pessoasvazias e de papel que se desmanchavam ao chegar do dia. Eu estou falando da que realmente importa, da que faz diferença. Daquela que, quando tudo parece que vai desabar, é para os braços dela que você corre. É quem você pergunta como foi o dia, pra quem você quer contar como foi o seu.
É ela. E você sabe.
Seja cauteloso e pense bem. Não faça nada impensado. Aliás, faça. Saia de casa agora e vá atrás dela. É! Vai! Eu posso passar a tarde inteira enumerando motivos, razões, conselhos e outras bobagens que podem entrar por um ouvido seu e sair pelo outro. Mas que, de verdade, espero que saiam da minha boca para tocar diretamente no seu coração. A gente perde muito tempo com quem não gosta tanto assim, tanto num sentimento de você para com a pessoa quanto de volta. Resumindo, vive uma falta de recíproca absurda.
Falo contigo agora, amigo, porque vejo que ela se colocou em suas mãos. Vejo que ela selou o destino e não quer ninguém além de você. Ela é sua. Tão difícil pensar que alguém está entregue assim, não é? Talvez, quando a gente se dá também assim, consegue se mensurar que dá pé o amor – ainda que todo amor não tenha fundo e seja preciso mergulhar. Quantos segundos você aguenta sem respirar? Quantas vezes você consegue abrir o olho embaixo d’água? Quão longe você acha que pode ir nadando?
E quanto você é capaz de ficar sem ela?
É apenas um pedido: não a deixe se distanciar e ficar à perigo. Não a perca. Não dê esse mole, essa chance pro azar. Já disse que ela é sua, mas não brinque de deixá-la solta. Sempre pode aparecer alguém para pegar o que a gente deixa de lado. Agarre-a. Mais forte que o abraço apaixonado que já presenciei entre vocês. Beije-a. Mais vezes do que todas as vezes que beijou na vida. Declare-se. Só que não apenas com palavras.
Ame-a. Mais do que ela acha que é possível o amor amar.

By Gustavo Lacombe

34 recados que as mulheres dariam para seus ex-namorados

34 recados que as mulheres dariam  para seus ex-namorados

O que você diria para ele, aquele seu ex-namorado, se pudesse agora? Xingaria, desejaria felicidades, contaria um segredo há muito escondido? Nossas leitoras responderam a esta pergunta e aqui está a lista com 34 delas. Confira e comente!

1. Hoje eu acordei gostando mais de mim, vou cair fora numa boa.
2. Encontrei um sexo melhor que o seu. Esse me completa e faz como gosto e o que eu gosto.
3. Se Você corresse um pouquinho mais atrás de mim, no sentido de valorizar mais a nossa relação, a gente estaria junto até hoje.
4. Ainda te amo, volta pra mim.
5. Obrigado por ter me feito feliz.
6. Cansei de ser mal amada e mal comida!
7. Nem sempre aquele “eu não sinto mais nada por esse imbecil” é verdade, na maioria dos casos estamos tentando nos convencer da própria mentira.
8. Leia o Casal Sem Vergonha e aprenda a lidar com as mulheres. Em todos os aspectos.
9. NÃO, não foi bom pra mim.
10. Eu perdôo você por ter me traído com aquela vagabunda. Você me perdoa por ter transado com o seu melhor amigo?
11. Se eu soubesse que seria mil vezes mais feliz sem  você, teria te tirado da minha vida muito mais cedo.
12. Seja feliz!
13. Você consegue enxergar hoje que foi o cara mais babaca do mundo?
14. Obrigada por ter me deixado mais esperta, hoje eu sei reconhecer quando alguém vale a pena.
15. Espero que você continue gordo e que seu pinto caia!
16. Tenha uma coisa na sua mente: Acabou.
17. Se você soubesse a raiva que eu senti, mas hoje está tudo melhor, tudo passa. Estou feliz demais sem você.
18. Voce não fazia sexo oral direito e eu nunca cheguei lá…
19. Diferente do que você me falava, encontrei outro muito melhor que você!
20. Faça uma lista das coisas que você fez por mim e das coisas que fiz por você. Pense sobre isso.
21. Depois de você, consigo detectar qualquer tipinho másculo que não presta a quilômetros de distância. Por isso, obrigada!
22. Não sou eu que não gostava de sexo anal. É você que não fazia por merecer.
23. Meu corpo não era perfeito, mas o seu também não. Você poderia ser menos crítico.
24. Seu pau é o menor que vi até hoje!
25. Nunca gozei com você.
26. Desculpas…
27. Sinto sua falta, queria te ter como amigo.
28. Rola um sexo sem compromisso? Estou necessitada, e você não é um desconhecido.
29. Faz 5 anos que não nos falamos, mas todos os dias vejo seu face.
30. Ainda sinto ciúmes de você. Muito ciúmes.
31. Por que diabos você só ficou tão bonito depois que eu te larguei?
32. Você me deve uma transa de despedida.
33. Você não é tão bom assim, eu mentia para te deixar feliz.
34. Sabe aquele seu amigo bonitão. Peguei e foi bom.

By CVS

41 recados que os homens dariam para suas ex-namoradas

41 recados que os homens dariam  para suas ex-namoradas

Se a sua ex-namorada estivesse bem na sua frente, e você pudesse falar o que quisesse pra ela, o que diria? Que adorou o tempo que passaram juntos, que sente saudades? Ou que passou anos desejando que ela morresse? Perguntamos aos nossos leitores qual seria o nível de honestidade deles e a lista abaixo é um resumo das principais respostas. Confira!

1. Foi ótimo enquanto durou, vá com Deus!
2. Que aprendi muitas coisas com você e só percebi isso quando acabou. E uma delas com certeza é o real significado de ser livre e dar espaço para novas paixões.
3. Eu só queria que você me ouvisse sem automaticamente me criticar antes mesmo de eu terminar de falar e me apoiasse em meus sonhos.
4. Desculpa!
5. Você não precisava gastar tanto tempo tentando resolver os problemas de nosso relacionamento, você só precisava ter me ouvido e se importado mais comigo que todos os nossos problemas teriam se resolvido facilmente.
6. Não gosto de mulher séria. Gosto de quem não vale nada e por isso terminei com você!
7.Pode se soltar mais na hora do sexo, vou adorar.
8. Você deveria ter me valorizado mais.
9. Muito obrigado, tu me fez muito feliz.
10. Boa sorte!
11. Eu te amei como nunca amei ninguém.
12. Estava com as alianças compradas e você me dispensou por um cara mais novo, imaturo e sem nenhuma conquista na vida. Doeu muito, mas hoje eu agradeço por você ter saído da minha vida. Boa sorte com o seu novinho e não me ligue de novo.
13. Por que ainda penso em você todos os dias depois de tanto tempo?
14. Seu atual transa melhor que eu?
15. Queria ter feito anal com você.
16. As consequências são o resultado do que nós – como casal – fazemos. Pare de colocar meus erros nas minhas costas e os seus erros….nas costas de terceiros.
17. Você não faz ideia do que perdeu, já a sua melhor amiga, ela sabe muito bem o que você está perdendo.
18. Apesar dos pesares, sofrimentos, raivas, brigas… Tudo valeu a pena, você me ajudou a evoluir e ser um homem melhor!
19. O sexo nem era tão bom assim.
20. Transava com você pensando em outras mulheres. Dentre elas aquela tua amiga gostosa.
21. Seu ciúme e infantilidade só me fizeram me afastar de você.
22. Diz pra mim que você não me ama mais pra eu seguir minha vida em paz.
23. Não é porque nós homens gozamos que significa que o sexo foi bom.
24. Volta e faz quele boquete que só você faz…?
25. Há mais de vinte anos que como minha mulher pensando em você.
26. Você foi a última mulher que me fez chorar.
27. Por favor, não tente chamar atenção em bares e baladas. Só demonstra o quanto você ainda gosta de mim e se mostra insegura.
28. Sua mãe é muito mais gostosa que você.
29. Minha nova namorada faz anal e gosta! Chuuuupa!
30. Você é insuportavelmente chata.
31. Sabe uma coisa que eu quero de você? Distância!
32. Teu pai é um idiota e tua mãe é uma megera.
33. Obrigado.
34. Eu sabia quando você não chegava ao orgasmo. Só não dizia pra não ficar feio pra você.
35. Aceita, você gosta mais de mulher que eu
36. Eu não sentia tesão por você.
37. Você tem os peitos muito pequenos e sua buceta não cheira muito bem.
38. Com minha atual, faço mais sexo em uma semana do que fazia contigo no mês.
39. Faz 5 anos que te perdi e 5 anos que não me encontro.
40. Sinto falta da cara que você fazia quando gozava.
41. Sabe aquela sua amiga gorda? Peguei.

By CVS