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10 Erros Imperdoáveis na Hora do Sexo

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sábado, 23 de agosto de 2014

3 dicas para não deixar o sexo cair na rotina em relacionamentos longos

Rapidinha: 3 dicas para não deixar o sexo  cair na rotina em relacionamentos longos
Manter o sexo pegando fogovquando você namora com uma pessoa por 3, 6, ou 12 meses é uma coisa. A dificuldade aumenta mesmo para os veteranos. Depois de anos ao lado de uma pessoa, é preciso muito esforço das duas partes para que o sexo não vire aquela coisa entediante, e para que o outro não prefira assistir a novela das 9 do que fazer um sexo gostoso com você. E o final dessa história você já sabe, né? Um casal que não se diverte na cama, acaba virando somente amigos com o tempo. Por isso, cuidar da sexualidade é mais importante do que você poderia imaginar. Pensando nisso, na Rapidinha de hoje, trouxemos 3 dicas importantes (e simples ao mesmo tempo), para te ajudar nessa missão.
Anota aí:
1) Proponha coisas novas

Ninguém está falando que você precisa aprender o Kama Sutra completo, que precisa levá-la para um resort na Tailândia para aquecer os ânimos e nem que você precisa gastar fortunas com brinquedos eróticos. Menos é mais. O grande segredo do prazer duradouro entre casais mora nos detalhes. Às vezes uma forma de pegar diferente pode causar uma revolução. Ou então uma nova técnica. Ou uma forma diferente de mover a língua no sexo oral. Ou então uma sessão de um filme erótico de surpresa. Ou uma nova posição que ative o ponto G de uma forma nova. Amar é desbravar o outro, e pequenas novas descobertas diárias podem fazer com que vocês se divirtam por um bom tempo. É claro que uma hora cansa, e então vocês já sabem que precisam inventar algum outro segredinho de vocês para alimentar a chama. Relacionamento precisa de combustível constante para que a chama não se apague.
2) Converse sobre sexo

Muitos casais se consideram super íntimos, mas ficam com vergonha de conversar sobre sexo. Essa barreira é uma das grandes destruidoras de relacionamentos. Quando o casal tem a liberdade de se abrir, de comentar sobre como foi o sexo, sobre o que gostou e o que não gostou, sobre desejos, e sobre qualquer outra coisa que tenham vontade de colocar na roda em uma conversa em casal, o relacionamento se fortalece. Quando os envolvidos não conversam, automaticamente não se sentem à vontade para explorar a sexualidade como poderiam, e isso vai fazendo com que o sexo fique muito monótono com o passar do tempo. Acontece com todo mundo, e vai acontecer com você. Se você não tem liberdade para falar sobre sexo nem com o seu amor, algo está errado aí. Essa falta de abertura pode ser apenas um reflexo de problemas de comunicação muito mais profundos no relacionamento. Cuide disso o quanto antes.
3) Foque no prazer do outro

Somos seres egocêntricos por natureza, mas o sexo é capaz de nos ensinar uma lição pra levar pra toda a vida – pensar no outro. Quando você foca mais no prazer do outro do que no seu próprio prazer, a roda gira. Você vira especialista em desvendar o outro, em descobrir novos gatilhos de prazer, em estimular de formas que ele(a) nem poderia imaginar. E isso é viciante. Se você estiver num relacionamento bacana, o natural é que o outro note esse esforço, e também se esforce para retribuir na mesma moeda. O resultado? Duas pessoas empenhadas em dar prazer, o que só poderia resultar numa experiência memorável. Cultive esse hábito.
By CVS

3 passos para reverter uma broxada

Rapidinha: 3 passos para reverter uma broxada

Uma das situações mais constrangedoras para qualquer casal é a temida broxada. Por mais que se tente encarar o momento com naturalidade, sempre fica um clima desconfortável no ar. Quando a mulher não está a ponto de bala, ainda há meios de continuar a brincadeira, nada que um pouco de saliva ou lubrificante não dê um jeito. Porém, no caso do homem, a solução não é tão simples, geralmente quanto mais se tenta levantar o mastro pior fica.
Existem inúmeras causas que levam um homem a broxar, de fatores físicos, como beber além da conta, a aspectos totalmente subjetivos, como algo na mulher, um cheiro, uma particularidade, que incomodou na hora H. Mas, na maioria das vezes, o problema é mesmo a ansiedade, aquela pressão que o homem sente por ter que comparecer. Nesses casos, com um pouco de habilidade da mulher e calma da parte dele, é possível reverter uma broxada e voltar para o play.
Veja esses três passos que podem fazer a diferença nesse momento.
1. Não tente consolar
Não existe nada que se possa dizer nessa hora que vá realmente ajudar. Falar “isso acontece, não se preocupe” é o mesmo que dizer “meus pêsames” no velório. O melhor é não tentar consolar nem buscar entender nessa hora a causa da broxada. Deixe a conversa para outro momento. Tente quebrar o clima constrangedor fazendo outra coisa, quem sabe preparando um lanche gostoso, aproveitando apenas as carícias, falando sobre outro assunto, colocando uma música bacana, dançando, tirando o peso da situação, como se de fato o que acabou de acontecer não tivesse tanta importância quanto a companhia do parceiro.
2. Mude o foco do prazer, peça sexo oral
Quanto mais se tenta reverter a situação focando no problema, menos chance de sucesso. Ficar esfolando o pau de tanto masturbá-lo para ver se ele volta à vida só aumenta o desespero e deixa o cara ainda mais nervoso. Em alguns casos mais lights, fazer um boquete até pode ajudar, porém se o nível de ansiedade estiver muito alto nem isso vai resolver e o clima ficará ainda mais constrangedor. O que costuma funcionar nessa hora é mudar o foco do prazer. Boas dicas são pedir sexo oral para ele e aproveitar para se masturbar na frente dele. Dizer pra ele deixar o sexo pra lá e que você só quer gozar com ele ao seu lado tira a pressão de cima dele. Quando o homem se volta para o corpo da mulher, consegue relaxar e até recuperar a ereção ao ver o prazer e a excitação dela.
3. Excite sem pressionar demais
Nessa hora, não dá para dar uma de múmia nem de atriz pornô. Ficar parada esperando o cara resolver o problema sozinho só aumenta a pressão em cima dele. Por outro lado, exagerar na performance para ajudá-lo também pode piorar o nervosismo dele, já que ele se sentirá ainda mais na obrigação de reagir. O ideal é excitá-lo com beijos, palavras, carícias, seguindo o ritmo dele, sem ter pressa de conseguir uma ereção a todo custo. Com menos pressão, é possível retomar a brincadeira aos poucos.

By CVS

11 Coisas em que Ele Pensa Quando Está Dentro de Você

11 Coisas em que Ele  Pensa Quando Está Dentro de Você

Ser homem não é fácil. Além de ser mais difícil para eles conseguirem sexo, eles têm que se preocupar com um monte de detalhes na hora do vamos-ver para não estragar tudo. Pensando nisso, reunimos hoje uma lista de coisas que passam pela cabeça do homem enquanto ele está dentro de você – aproveite pois ele jamais iria revelar isso pra você:
1- “ainda não ainda não ainda não ainda não ainda não…”
A maioria dos homens tem pavor de gozar antes de você. Então eles precisam repetir o mantra do “ainda não” para não permitir que eles gozem cedo demais – um constante exercício para fazer com que aquele momento tão esperado dure mais. É um paradoxo – eles seguram o prazer, pra poder sentir mais prazer. Não é fácil.
2- Minha avó de biquíni, minha avó de biquíni, minha avó de biquíni… (repetir até o fim)
Cada homem tem uma técnica mental para evitar chegar ao orgasmo rápido demais – gozar na cueca é um trauma muito grande para os homens, e eles precisam evitá-lo a qualquer curso. Alguns pensam em cenas com parentes, outros no jogo de futebol, outros no restinho de comida que fica no ralo da pia. Qualquer coisa que os desconecte por um tempo do tesão absurdo que estão sentindo.
3- Será que ela vai demorar muito ainda?
Por causa da preocupação com o prazer da mulher, os homens precisam segurar o orgasmo – ladies first, diz a etiqueta. E aí eles ficam na questão – “Quero muito gozar, por que diabos ela está demorando tanto??”
4- Será que ela vai ficar brava se eu colocar um dedo na parte de trás?
Você ficaria? No fogo do momento, principalmente nas posições em que o homem tem uma visão de camarote da área traseira da moça, difícil não pensar em querer dar mais um passo. Então fica a dica: se você quer o dedo dele, sinalize para evitar que ele fique nesse dilema.
5- Tô dando o meu máximo, poxa!
Eles adoram quando ela pede para que eles metam mais forte e mais fundo – só que tem horas que, meu bem, não tem como ir mais longe. Quando o homem percebe que o seu melhor ainda não a satisfez por completo, o tesão começa a ir pro caminho da depressão…mais um desafio para eles…
6- Maldita camisinha…
Sim, todo mundo sabe que camisinha é um mal necessário, mas esse pensamento passa pela cabeça da grande maioria dos homens enquanto eles estão dentro de uma mulher. Ele sempre vai pensar em como gostaria de sentir o quentinho e a umidade dela sem um plástico no meio do caminho.
7- Nossa, que delícia!
Dispensa explicações.
8- Eu deveria ter batido uma hoje
Todo homem pensa nisso quando percebe que não vão durar muito.
9- Eu não deveria ter batido uma hoje
Esse é o outro lado da moeda. Isso acontece quando ele percebe que vai demorar muito mais do que gostaria para gozar. Nada é fácil nessa vida.
10 – UFA!!!
Aquela satisfação quando a mulher goza. É uma deliciosa sensação de dever cumprido e o aval para que ele finalmente possa gozar.
11- AGORA VAI, AGORA VAI, TÁ INDO, FOOOOI
Seguido de um apagão momentâneo. Nesse momento, ele se lembra do motivo pelo qual gosta tanto de sexo. Com a missão cumprida, ele agora pode se preparar pra pedir a pizza e dormir gostoso pelas próximas 8 horas.

E você, acrescentaria mais itens na lista?

By CVS


Se você morre de ansiedade ao ver os dois “tiques” no Whatsapp, esse texto é para você

Se você morre de ansiedade ao ver os dois  “tiques” no Whatsapp, esse texto é para você

Um dia desses li um texto que meu primo escreveu sobre como esse negócio de ter manga fora do tempo está mudando a vida das pessoas. Antigamente tinha uma época certa em que as mangas estavam boas para serem consumidas e a galera toda (que gostava de manga) ficava na ansiedade para chegar o dia de ficar com a boca amarela e fiapos nos dentes, e isso mudou depois que inventaram esses produtos que eternizam as frutas. Se você for à feira em uma terça-feira no dia 08 de janeiro ou no dia 17 desetembro, as mangas vão estar lá, à sua disposição!
Eu não faço ideia do mês bom para as mangas porque não entendo muito de frutas, legumes, verduras e vegetais. Mas eu concordo e muito com a parte que ter tudo à mão a qualquer hora não faz ninguém melhor. Estamos nos tornando um bando de filhos únicos mimados achando que a vida é um enorme fast food em que podemos tirar o picles e recebermos um adesivinho “especial para você”.
Sim, a vida é do jeito que escolhemos, mas temos que lidar com as consequências daquilo que optamos. Sua mãe não vai estar ali para te abraçar e falar que se não te escolheram pra ser a Branca de Neve na peça da escola é porque a professora não sabe organizar uma peça e que é um erro você fazer a árvore. Se ela tivesse te falado que provavelmente alguém faz a Branca de Neve melhor que você e você tem que saber lidar com isso e fazer a melhor árvore que poderia existir, talvez você tivesse mais amigos hoje.
Antigamente as pessoas sabiam lidar melhor com a ansiedade, mandavam cartas e passavam dias esperando uma resposta de algo que elas não tinham uma comprovação que foi entregue e lido. Aguardavam uma época certa do ano para comer sua fruta favorita. Tinham que esperar o Natal para comer Panetone, não tinha esse negócio de poder comprar em promoção em pleno julho. Tinham de esperar a páscoa para comer um chocolate diferente. Esperavam o casamento para dormir com o namorado – acho que o número de casamento diminui não porque as pessoas liberam tudo antes da cerimônia, mas porque as pessoas já acordam uma com as outras, com remela no olho, bafo, baba deixando o canto da boca branco e não tem nenhum documento assinado dizendo que só a morte as separaria e já desistem do “para sempre”!
Hoje as pessoas estão intolerantes em esperar. Tem horário pro banco te atender, não dá mais pra conhecer gente na fila do Itaú. A C&A te mostra quanto tempo aproximadamente você vai ficar na fila e se o sistema cai, se alguém precisa ir ao banheiro e o número sobe 1 minuto, você já xinga 4 gerações dos atendentes. O Whatsapp te mostra quando a mensagem foi enviada do servidor para o celular da pessoa (não, não significa que ela leu!!), te mostra quando foi a última vez que a pessoa entrou no aplicativo e você já quer arrancar os cabelos porque fulano não respondeu o “oi” sem nenhum assunto que você mandou.
Não sou nenhuma maluca que quer voltar a cultivar pombos para enviar mensagens, só queria um mundo em que as pessoas soubessem tirar boas lições de coisas ruins e não ferrar com as coisas boas. Um beijo, Alice e seu coelho apressado.
By Camila Duarte

4 dicas dos gays sobre sexo anal para qualquer casal

Rapidinha: 4 dicas dos gays sobre sexo  anal para qualquer casal
Apesar da liberdade que existe hoje, o sexo anal continua sendo tabu para muitos casais. Além da dificuldade em falar sobre o assunto, muitos não sabem direito o que fazer para apreciar a prática sem dor.
Nada melhor do que os gays, que têm muito mais domínio dessa modalidade sexual do que os héteros, para dar algumas dicas que podem ajudar qualquer casal a desfrutar do sexo anal.
Antes de qualquer coisa, vale reforçar novamente que sexo anal é incompatível com nojinhos. Se você não tem coragem de meter sua língua lá, melhor parar por aqui. E, claro, intimidade e confiança também são fundamentais para uma relação anal sem traumas.
Confira abaixo 4 dicas que extraímos da experiência dos gays com sexo anal que também podem servir para você.
1. Tem que querer muito
Para fazer sexo anal, não adianta ter aquela vontadezinha. É preciso estar com o tesão nas alturas, com um desejo intenso de ser dominado. No caso das mulheres, é importante estar pingando de excitação. Sem isso, o corpo trava e os músculos se contraem, o que vai tornar o sexo anal uma batalha difícil e dolorosa. O corpo responde ao que está acontecendo na mente. O sexo anal começa na imaginação e na antecipação. Tem que querer muito para o corpo relaxar e a entrega acontecer. Caso contrário, só vai haver sofrimento. Não adianta fazer só para agradar o outro.
2. Não exagere na chuca
Todo gay sabe o que é a famosa chuca ou xuca. Para quem nunca ouviu falar do termo, a chuca nada mais é do que fazer a lavagem do ânus e do reto, introduzindo água limpa por meio de uma bisnaga, chuveirinho ou aplicando um enema. É importante dizer que muitos médicos não recomendam a prática porque alegam que altera a flora intestinal. Mas, para quem prefere fazer a limpeza para se sentir mais confiante de que acidentes não irão acontecer, é fundamental saber que não se deve colocar mais do que 200 ml de água de cada vez (geralmente repete-se o processo umas três vezes até evacuar a água limpa) porque o excesso pode causar diarreia. Para quem prefere não se arriscar com a chuca, o ideal é partir para o sexo anal quando estiver se sentindo leve e não tiver exagerado na comida. A limpeza do reto não é essencial, apenas ajuda a pessoa relaxar mais, sentir menos dor e a não ter medo de liberar fezes sem querer. De qualquer modo, quem brinca nessa região tem que saber que daí não saem flores e eventualidades acontecem.
3. Lubrifique tudo
No caso do sexo anal, só saliva e vontade não dão conta do recado. É preciso usar muito lubrificante à base de água para facilitar a relação e evitar fissuras. O uso da camisinha, além de essencial para evitar doenças e contaminações, também ajuda na penetração porque deixa o pênis mais escorregadio. O lubrificante deve ser utilizado sem economia no ânus e também no pênis. Nem comece o sexo anal se não tiver pelo menos um tubo cheio de lubrificante.
4. Dilate aos poucos
Não adianta querer fazer passar um elefante pelo buraco de uma agulha. O pau é o último a chegar para a brincadeira. O ânus precisa ser estimulado aos poucos com a língua, ponta do dedo, com um dedo inteiro, dois e assim por diante para ir se dilatando aos poucos. Os plugs anais também ajudam bastante nesse processo. Para os casais héteros, a dica é aproveitar para ir estimulando a região anal durante o sexo vaginal e a excitação do clitóris. Só depois que o ânus estiver relaxado é que a penetração do pênis pode começar. Ainda assim, tem que ser feita gradualmente para que o esfíncter, que tem a tendência a se contrair quando algo é introduzido, seja capaz de relaxar. O jeito mais fácil de fazer isso é colocar um pouquinho do pênis e esperar sem se mexer, introduzir mais um bocadinho e parar e assim por diante até que ânus se adapte. Para esse início, a posição de lado é a mais recomendada.

y CVS

Porque os malabarismos para sair da rotina podem deixar seu relacionamento com cãimbras

Porque os malabarismos para sair da rotina  podem deixar seu relacionamento com cãimbras
Nem chulé, nem mau hálito matinal, nem cueca suja em cima da cama, muito menos aquele ronco ensurdecedor que divide a cama com você todas as noites durante os últimos 4 ou 5 anos. Nada se compara àquele sussurro constante, e muitas vezes incômodo chamado de rotina, que insiste em te cutucar cada vez que você repete aquela calcinha de lacinhos vermelhos na noite de sábado ou, ele decide tentar pela décima vez consecutiva aquela variação nada anatômica do tradicional “papai e mamãe”. Poucas coisas dentro de uma parceria de longa data são tão desafiadoras quanto aprender a conviver com o “arroz com feijão” de um relacionamento estável.
Comer a mesma comida todo dia enjoa, isso é um fato. Se você começa a semana comendo bife e batata frita, na quarta feira já está ansioso por uma moqueca recheada mesmo odiando frutos do mar. A diferença de um cardápio alimentar semanal para um relacionamento é que a gente simplesmente não pode trocar de parceiro cada vez que a rotina bater na porta de casa. Então, na tentativa de manter sempre acesa aquela chama da paixão do primeiro encontro, onde claro, a gente sempre dá o nosso melhor para provar que vale a pena o investimento, damos um salto para fora da zona de conforto em busca de alternativas mirabolantes. É o óleo milagroso indicado pela melhor amiga, a ideia “genial” de gravar um vídeo de sexo naquela noite entediante, a calcinha que mais pinica do que exala sensualidade ou o famoso Kama Sutra versão 2014, diariamente atualizado com as posições mais utilizadas no tapete vermelho das atrizes pornô. É fantasia que não acaba mais!
Os companheiros que se escolheram por décadas e até mesmo aqueles recentes que querem a todo custo impressionar, acabam apelando para cada loucura nessa ansiedade de não deixar a peteca cair, escondida atrás de um leve receio de perder a outra metade para o passar dos anos, que muitas vezes o que era pra ser divertido e natural fica desconfortável. Enquanto está arrancando risadas, garantindo momentos divertidos, é de comum acordo, bom grado e coração aberto, o esforço é válido. A pimenta do relacionamento deve sim estar sempre no cantinho do prato dando aquele tempero especial no arroz com feijão de todo dia, mas na falta do condimento o simples fato de ter um ao outro no contexto geral precisa bastar. Porque no fim o que fica mesmo é o amor, e só.
A gente se engana quando acredita que precisa fazer mil e um malabarismos para manter aceso aquele brilho no olhar, o sorriso espontâneo e o furacão de borboletas no estômago que conseguimos conquistar naquela primeira noite a dois. O tempo faz com as grandes parcerias a mesma coisa que ele faz com o vinho, só apura e melhora o sabor. E o paladar precisa se aprimorar em consequência, para conseguir apreciar aquilo que demorou anos para ser construído: uma estabilidade. De permanências, de escolhas, de amor. Chama bem incandescente a gente mantém é com respeito, cuidado e dedicação. Nada é tão excitante quanto saber que existe alguém ali por você e para você independente do tamanho da calcinha ou do desempenho entre quatro paredes. Leveza e simplicidade são sempre muito mais estimulantes. Orgasmo de verdade vem do bom e velho olho no olho, e não de um falso prazer mascarado por uma tentativa frustrada de flexibilidade e inovação.

Sex Tape: Perdido na Nuvem

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Quem nunca teve uma cãimbra por ter tentado uma posição que vai além da sua capacidade de alongamento, ou quem nunca pagou mico ao escorregar num strip-tease, que atire a primeira pedra! Não adianta negar que a gente sabe que você já se enveredou por estes bosques desconhecidos por pelo menos uma vez na vida! Não é vergonha para você, nem para seu companheiro (a), muito menos para Jay (Jason Segel) e Annie (Cameron Diaz) protagonistas do novo filme da Sony Pictures, o “Sex Tape: Perdido na nuvem”, que também decidiram dar uma apimentada no relacionamento utilizando estratégias nada convencionais.
Depois de 10 anos de relacionamento e dois filhos para acelerar ainda mais a rotina, a chama da paixão destes dois começa a ficar em segundo plano. E a gente sabe que não existe nada melhor do que uma boa frustração (e uns bons drinks também) para incentivar o surgimento de “boas ideias”. Estimulados pelo livro “A alegria do sexo”, Jay e Annie decidem gravar uma maratona de 3 horas de sexo onde eles tentam executar nada mais, nada menos, do que todas as posições do livro. A ideia seria perfeita se a privacidade do vídeo não fosse repentinamente violada. Com a reputação em jogo e com a descoberta de que a gravação pode ser muito mais reveladora do que se imaginava, esse divertido casal precisa iniciar uma corrida contra o tempo para evitar o vazamento do vídeo e, consequentemente, de sua intimidade para o mundo.


Com estreia agendada para amanhã, Cameron Diaz, Jason Segel, Rob Corddry, Ellie Kemper e Rob Lowe prometem arrancar boas risadas com essa comédia totalmente inusitada. Se você tem mais de 16 anos, corre logo para a bilheteria e garanta já o seu ingresso! Quem sabe além de deliciosas gargalhadas, você também não descobre que não precisa de muito para deixar o seu relacionamento pegando fogo!

Para maiores informações sobre o filme acesse: site oficial, Página oficial no Facebook e o Game.
Com estreia agendada para amanhã, Cameron Diaz, Jason Segel, Rob Corddry, Ellie Kemper e Rob Lowe prometem arrancar boas risadas com essa comédia totalmente inusitada. Se você tem mais de 16 anos, corre logo para a bilheteria e garanta já o seu ingresso! Quem sabe além de deliciosas gargalhadas, você também não descobre que não precisa de muito para deixar o seu relacionamento pegando fogo!
Para maiores informações sobre o filme acesse: site oficialPágina oficial no Facebook e o Game.


Com estreia agendada para amanhã, Cameron Diaz, Jason Segel, Rob Corddry, Ellie Kemper e Rob Lowe prometem arrancar boas risadas com essa comédia totalmente inusitada. Se você tem mais de 16 anos, corre logo para a bilheteria e garanta já o seu ingresso! Quem sabe além de deliciosas gargalhadas, você também não descobre que não precisa de muito para deixar o seu relacionamento pegando fogo!
Para maiores informações sobre o filme acesse: site oficialPágina oficial no Facebook e o Game.

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O amor pode ter batido na sua porta, mas você não abriu

O amor pode ter batido na sua porta,  mas você não abriu

A distância entre o que as pessoas querem e o que realmente buscam tornou-se um abismo. Muitos desejam um amor para sempre, mas não abrem mão da individualidade. Alguns querem dividir os conflitos da sua existência, mas não conseguem ouvir o outro.Você procura um amor para as horas de carência ou uma paixão para toda a vida?
Antes mesmo de conhecermos alguém mais profundamente, já analisamos se o candidato preenche nosso formulário: se tem uma boa profissão, se fala corretamente o português, se veste roupas que condizem com nosso gosto. Com a modernidade ao nosso lado e a praticidade em se conhecer pessoas no Tinder, no Facebook e até no supermercado, banalizamos a paixão, o interesse desinteressado e sabotamos a nós mesmos. Se um não gabarita o formulário, outro o fará. Logo ali na esquina. Estamos exigentes e descobrindo o quanto custa esse excesso de críterios nos dias de hoje. E esse preço muitos não podem pagar.
Criamos um mundo fechado, predominantemente preenchido por iPhones, Galaxys, Facebooks, happy-hours, bares, restaurantes da moda, baladas, álcool e solidão. Aquela solidão que só aparece em casa, onde realmente paramos para refletir. Para sentir o que temos feito com a nossa vida.
Somos almas que vagam a procura de um abraço, de um beijo, de sexo. De qualquer alguém. De qualquer um. À procura de um amor que talvez nunca chegue, não porque não encontrou o endereço, mas porque nosso mundo pode ser impenetrável, inacessível, perfeito demais para alguém entrar.
Somos viciados em prazeres efêmeros, em curtir ao máximo a vida, o agora. Uma geração obcecada pelo mais, pelo novo, pelo já, pelo ser e que se esquece de sentir, observar, respirar, pensar. Por causa dos excessos, não percebemos os detalhes, justamente onde mora a beleza da vida.
O mais irônico é que o princípio básico de amar é exatamente gostar da pessoa do jeito que ela é, e não do jeito que nós gostaríamos que ela fosse. Quem sabe por isso, muitas vezes nos apaixonamos pela materialização do mundo perfeito em alguém, e não pelo que ela pode nos oferecer de verdade, talvez melhor e mais surpreendente do que o nosso ideal.
Chegamos longe demais para encontrar o amor, mas talvez estivéssemos muitoocupados para atendê-lo.

By Fernando Teixeira

Porque sua implicância com coisas bobas vai acabar com seu relacionamento

Porque sua implicância com coisas bobas  vai acabar com seu relacionamento

Sou dessa nova geração de casais que sofre questionamentos intermináveis quase todos os dias. Vocês não vão casar? Vocês não querem ter filhos nunca? Como assim vocês falam de ex namorados sem problemas? Sério que vocês não têm lado certo na cama?
As pessoas costumam olhar para casais que fazem escolhas desse tipo, como se elas fossem anarquistas amorosas, sem regras, sem limites, sem escrúpulos. Algumas mulheres parecem sentir desespero nessas ideias e esperam que qualquer pessoa que compactue com elas mantenha uma distância segura de seus “machos”, para não contagiá-los.
Confesso que já sonhei com o dia do meu casamento, já sabia o nome que minha filha teria, já tive ciúmes doentio do passado e falar nele era totalmente inimaginável. Mas então você conhece alguém que, ao contrário do que se diz por aí, não vai fazer tudo perder o sentido, mas vai te ajudar a descobrir o verdadeiro sentido das coisas para você.
Se você achou essa pessoa, parabéns, não é fácil, não trombamos todo dia por aí com alguém que nos desperte assim, para o melhor de nós mesmos. Mas achar esse alguém e estar com ele não é garantia de uma parceria eterna. Você pode estar acabando com seu relacionamento nesse momento e nem percebeu ainda.
Você que escolhe como vai ser a leveza do seu relacionamento. Não adianta colocar a culpa no outro pela sua incapacidade de ser leve. Seus excessos de reclamação, de pedidos, de problemas sem soluções, de questões mal resolvidas, de assuntos intocáveis, de pequenas implicâncias são os grandes vilões dos términos de “casais que nasceram um para o outro”.
Um exemplo é a quantidade absurda de mulheres reclamando de homens jogando videogame ou assistindo ao futebol. Sério que isso é motivo para briga? Você preferia que eles estivessem vivendo de você o tempo todo? Você pode gostar de sair para jantar, de passar um tempo sozinha lendo, mas ele não?
Pessoas assim são cansativas. Eternas insatisfeitas.
É preciso parar de esperar que o outro leia a sua mente. Ainda não desenvolvemos a capacidade de telepatia, quem sabe um dia. Pode parecer clichê, mas é fato, enquanto perder tempo querendo tornar tudo cenas de filme, você só vai se frustrar e ainda vai desgastar sua relação até a hora que seu parceiro vai desistir. Ou nem você vai mais se aguentar. Relações perfeitas não existem. Nem nós somos perfeitos, então como querer exigir perfeição do outro?
Talvez exista sim uma fórmula para criar relacionamentos felizes. É permitir que, assim como você achou alguém que te fez ainda mais independente, auto-suficiente, cheia de amor próprio e confiante, retribuir essas dádivas com liberdade, confiança, respeito, e diálogo.
Enquanto você escolher ver somente o lado ruim das coisas, vai continuar sozinha ou em relacionamentos conturbados. Por isso, fica uma dica que pode salvar o seu relacionamento: se quiser muito alguma coisa diga, se não for tão importante assim então não exagere: engole o drama que de tragédia o noticiário das 20h está abarrotado.

By  Ana Victorazzi

Porque você não deveria buscar uma outra metade e sim um outro inteiro

Porque você não deveria buscar uma  outra metade e sim um outro inteiro

Identidade, essência, peculiaridade, é o que me distingue da rosa vermelhadesabrochando no jardim, do gato escondido do frio debaixo das escadas, da moça que ajeita os óculos delicadamente na fila do pão, do outro que eu escolhi para dividir a beleza da travessia comigo. A união de dois inteiros cheios de individualidades, encontra um meio termo de convivência tornando a prática da rotina um dos prazeres mais agradáveis do dia a dia do amor. Aquilo que cada um traz da sua história, dos seus costumes, hábitos, medos e receios, é a cerejinha do bolo dos relacionamentos, exatamente o que agrega valor a parceria. Quando a gente deixa de lado toda essa bagagem física e emocional em troca de mergulhar profundamente na vida do outro, o equilíbrio desta relação, quem a gente é e, o que a gente busca dentro daquele romance se perde. Um perigo iminente caso o navio, cedo ou tarde, decida deixar o porto.
O cenário é o de sempre: quando menos se espera, o solo de ballet clássico vira um delicioso samba a dois. De repente se tem companhia certa para o cinema, para o passeio no parque, o happy hour de sexta, para preencher o dia com um turbilhão de atividades ou, simplesmente, para dividir o ócio e o silêncio. Cada um, individualmente, pisa no palco do relacionamento agregando leituras e compassos diferentes a dança do amor. Afinal de contas, a forma com que a melodia toca os corações dos dois extremos varia de acordo com a permissividade e a reciprocidade da vivência de ambos. O equilíbrio é justamente o que mantém a continuidade e a fluidez do espetáculo. Se um dos lados começa a exercer o papel do outro naquela coreografia, se a identidade dos envolvidos se perde em algum ponto da travessia, o samba simplesmente desanda.
Talvez o que mais me preocupe neste enredo é que o distanciamento da nossa essência vai acontecendo literalmente aos pouquinhos. O que antes era um fato isolado e justificado com amor, agora é hábito, rotina, é submissão exagerada e inferiorizada às crenças e ideologias de alguém que, por melhor que seja, ainda está mostrando a que veio e ganhando espaço na nossa história. Esse mergulho sem oxigênio em um relacionamento e na própria vida do outro, sufoca não somente a relação, mas também aquele “eu interior” que te faz ser diferente de tudo e de todos. E nem é preciso muita filosofia para entender a mensagem: virar do avesso e recriar uma pessoa inteiramente nova, simplesmente para se encaixar melhor naquele capítulo é perda do maior que deveria existir, o amor próprio.
Tudo bem mudar do rock para o MPB, da biologia para o direito, do teatro para a dança, do visual executivo para o descontraído, do preto para o branco, do pão com manteigapara o biscoito caramelizado. Desde que sejam mudanças reais, vindas de desejos e urgências completamente pessoais e intransferíveis. Uma coisa é a vida mostrar que existem outros caminhos além daqueles visíveis da janela de casa. Outra completamente diferente é a gente abdicar do nosso estilo de vida, das nossas vontades, das nossas vivências, em prol de se “adequar” a um relacionamento e então se sentir a vontade na travessia de outra pessoa. Reformulações pessoais só são de fato efetivas e transformadoras se partirem de nós, na tentativa de saciar a nossa fome de evolução e de mais ninguém. Se uma pessoa, situação, sentimento, exige da gente um avesso desconhecido talvez, só talvez, não seja a morada ideal para aquilo que a gente decidiu chamar de amor.
Encantamento é a nossa essência vivida até a última gota da palavra, sendo vista sob os olhos amorosos de um coração cheio de permissividade. Se a gente deixa isso de lado, se a gente começar a viver a vida de outro alguém ao invés de dividir a estrada com ele, aquilo que antes serviu como fator de aproximação, distancia cada vez mais nosso lado da balança com o do outro. Pode ser que a primeira vista a viagem seja alucinante e repleta de adrenalina. Contudo, o que acontece com a nossa identidade se o capitão do navio decidir abandonar a embarcação?! As pessoas não têm que se apegar a um padrão fixo de existência. Aliás, flexibilidade é a chave do sucesso das grandes parcerias. Somos todos mutáveis, ainda bem. Mas que as metamorfoses sejam bem embasadas, para que em caso de porto vazio a gente ainda consiga se encontrar. Porque relacionamento a gente pode até embarcar em outro, mas com a nossa identidade, é convivência para a vida inteira.

By Danielle Daian

Porque você deveria procurar alguém que não faz o seu tipo

Porque você deveria procurar  alguém que não faz o seu tipo

Esses dias uma leitora aqui do CVS me encontrou no Facebook e me pediu uma ajuda, conselho, um norte, seja lá como você quiser chamar. Ela tinha uma pergunta: “como eu faço para achar um cara do meu tipo, do tipo que eu acho que vai dar certo?”, e eu fiquei um tempo pensando. É que eu não gosto de deixar as pessoas falando sozinhas, nem de negar a minha opinião quando pedem, mas dessa vez ficou difícil. Decidi que iaresponder com honestidade: “eu não acredito em ‘tipos’ de pessoas e você também não deveria acreditar”, e foi a melhor coisa que eu podia dizer.
Houve um tempo na minha vida em que eu ligava para esse tipo de coisa, achava que agarota perfeita para mim – já sabemos que gente “perfeita” não existe, né? – tinha que ter a pele bem branquinha, medir menos do que 1,60 metro, ter cabelos escuros, saber tocar algum tipo de instrumento musical e estar sempre bem humorada e tranquila. Utopia e cretinice pura. A verdade é que eu não sabia de nada e era inocente! Já faz mais de dois anos que eu namoro a Juliana que, ao que tudo indica, vai ser a minha mulher por um indefinido, porém longo, tempo e adivinhem: ela não preenche NENHUM desses requisitos, e ainda bem! A Ju é loira, tem bem mais de 1,60 metro, tem a pele morena de sol, não sabe nem assoprar um apito direito e é brava pra caramba. Mas o que importa nela é que as características pessoais todas juntas, defeitos e qualidades, formam um conjunto que muito me agrada.
Já pensou se eu ainda estivesse caçando a baixinha de cabelos escuros? Eu e a Juliana, assim como muitos casais por aí, somos a prova de que restringir o tipo degente com quem você se relaciona pode ser um erro gigante. É aquela história da avó que oferece uma comida nova e a criança logo diz que não gosta, mas nunca comeu. Quem define perfis está dizendo que não gosta de pratos que nunca provou. Tem aquele povo que diz “não tenho frescura, só não curto gente que ouve sertanejo” e perde a chance de conhecer uma pessoa incrível, inteligente, que partilha de muitas coisas em comum, só que simplesmente ouve um estilo de música diferente. Não vale a pena perder chances assim. Claro que você pode ter suas preferências, afinal, gostar de alguém tem tudo a ver com preferências, mas não restrinja demais o seu “tipo” de par. As pessoas são bem mais complexas e interessantes do que uma ou outra característica que não te atrai.
A gente já vive num mundo de tantas proibições, tanta coisa que a gente gosta e imoral, ilegal, engorda ou vai ser muito xingada no Twitter que não é preciso mais restrição. “Não se reprima”, diziam os Menudos nos anos 1980, mas o recado é atemporal. Quanto menos padrões, regras e classificações você tiver na vida, mais intensos serão seus dias e as suas relações. Não quer ficar com o carinha que tem cabelo pintado, tudo bem, mas não significa que todo mundo que pinta cabelo não vale a pena. Não quer ficar com a menina que é mais alta que você, ok, mas com certeza existem garotas altas interessantíssimas por aí. Enfim, não façam isso, ok? A vida é muito curta para ficar perdendo tempo atrás do seu “tipo ideal” de pessoa!

bY Daniel Braz

Quando o outro é o seu melhor programa


Quando o outro é o seu melhor programa
Ontem, após o Nespresso duplo de cada dia, eu ouvi, pela primeira vez, a música Mais Ninguém, gravada pela recém-formada Banda do Mar (grupo musical que conta com o Marcelo Camelo e com a Mallu Magalhães, entre outros músicos). Além de ter curtido o som, graças à mensagem gostosa que transborda da música, senti-me impelido a escrever sobre uma coisa que, em minha opinião, figura entre as principais responsáveis pela duração de longas relações amorosas: a capacidade de encontrar no parceiro todos os elementos necessários para se distrair por longos períodos de tempo, mesmo quando estiver em locais desprovidos de outras fontes de entretenimento.

Conheço casais que parecem achar graça apenas em programas que envolvem outros casais, música ao vivo, alta gastronomia e paisagens que dispensam filtros no Instagram. São pares formados por pessoas que não conseguem enxergar, no próprio parceiro, o suficiente para que, vez ou outra, os complementos não sejam necessários para tornar um programa a dois memorável. Gente que corre o risco de morrer de tédio quando precisa passar a noite toda, só com o parceiro, bebendo sobre a sarjeta. Gente infeliz, de acordo com a minha ótica.
Eu já tive um caso – felizmente breve – com uma moça que parecia precisar de mil coisas além de mim para achar que um programa era bom o suficiente para motivá-la a tirar um vestido limpo do armário. E, talvez, o culpado tenha sido eu e meu papo enfadonho, vai saber. Mas que eu sei, de fato, é que nossos diálogos eram mais ou menos assim:
- Mari (nome fictício), vamos fazer algo na sexta?

- O quê?

- Ficar juntos, que tal?

- Eu, você e quem mais?

- Eu e você! Não está bom?

- Podemos chamar o Rafa e a Fê, o que acha?

- Pode ser.

- E o que você quer fazer?

- Vamos tomar uma cerveja gelada?

- Onde?

- No amarelinho?

- Lá é muito sem graça. Só tem porções, bebidas e mesinhas!

- Ué, mas não é disso que um bar precisa para ser considerado um bar?

- Vou procurar algo na internet…

Vinte minutos depois

- Achei um lugar bem legal, é um bar no qual os clientes têm direito a fritar a própria porção de batatas e a inventar os drinks que desejam beber. E não para por aí: lá existe um telão que vive a transmitir desenhos antigos; e se o cliente, na hora de pedir a conta, acertar o nome de mais de três personagens de algum dos desenhos transmitidos na noite, ele concorre, automaticamente, a camisetas geniais. Legal, né?
- Vamos lá então!
- Fechou! O que acha de levarmos o War para nos distrair um pouco caso tenha fila de espera?
Muitos de vocês, neste exato momento, devem estar defendendo a moça do diálogo acima e, por desconhecerem o resto da história, provavelmente dirão que ela só estava à procura de cerejas para incrementar a nossa relação. Eu até concordaria com vocês caso ela não tivesse agido de maneira parecida à descrita no diálogo inúmeras outras vezes e se ela não tivesse feito cara de “que programa de índio, mate-me, por favor!” sempre que estávamos a sós em algum local sem pirotecnias, Dalí original pendurado em alguma parede e porções temperadas com azeite trufado.
Porém, graças à namorada que eu tenho hoje – aquela que se mostra feliz por estar ao meu lado mesmo quando não há nada além de nós, que manteve o sorriso no rosto até mesmo quando nos vimos condenados a comer pão com cream cheese em plena ceia de Natal e que acha ótimo quando varamos a noite apenas papeando – eu finalmente entendi a enorme diferença entre “ter uma companhia vazia” e “ter uma companhia para suportar qualquer vazio”. Ainda não sabe em qual das categorias anteriores o seu parceiro se enquadra? Simples: tranque-se com ele, por algumas horas, em um quarto vazio, sem televisão ou qualquer outro tipo de distração. Se o tempo que passarem por lá parecer uma espécie de tortura, desista; porém, se a experiência for boa, saiba que você está ao lado do cara certo e que qualquer complemento (de rafting ao molho barbecue) que optarem por incluir entre vocês, só somará, mas nunca se tornará essencial a ponto de colocar o amor de vocês em cheque caso seja removido ou esteja em falta no mercado.
A namorada parceira, de verdade, é aquela que sorri quando é convidada para não fazer nada, só com você. E sabe o que fará com que ela diga “sim” ao seu convite? Você!
Quando estamos com alguém que amamos de verdade, até fila uma de banco quilomêtrica pode se tornar um local especial.

By Marcelo Coiro

Procure um amor que te faça dançar

Procure um amor que te faça dançar


Não sei dançar. Não sei mesmo dançar. Não é um simples caso de “dois pés esquerdos”. São mãos nos lugares dos pés. É uma falta de ritmo, falta de sincronia, falta de sensibilidade. Quando eu danço é um show. De horrores.
Me acostumei a não dançar. Me habituei a ser a pessoa que fica sentada na cadeiramexendo o ombrinho. E nem mexer demais não podia, senão já começaria a levantar suspeitas aquela ligeira desconexão entre o movimento dos meus ombros e o ritmo da música.
Um dia um cara chegou até a minha cadeira e me estendeu a mão. Falei que não dançava. Ele aceitou minha recusa, mas pegou outra cadeira e sentou do meu lado. Puxou papo e eu entrei na conversa dele. Era um cara legal. Me fez rir, me fez gargalhar, me fez cantar e me fez chorar.
Quando dei por mim fazia dois anos que estávamos sentados naquelas cadeiras. Ele se levantou e resolveu tentar de novo.
“Dança comigo?”
Me levantei e dancei. Eu continuava péssima, mas isso não me importava mais. Com ele eu não tinha medo de expor a minha fraqueza mais sensível, o meu segredo mais bem guardado.
Depois que a música parou de tocar, olhei para ele, nervosa. Será que reparou que eu não sei dançar? Claro que sim. Mas disse que era lindo de se ver. Que ele adorava minha falta de controle, minha ausência total de sincronia, meus passos descompassados, minha incapacidade de bater palma na hora certa. Minha maior vergonha era para ele uma das coisas que ele mais gostava em mim.
Hoje amo dançar com esse cara. Não importa se é em uma festa cheia de gente ou sozinhos no quarto de porta trancada. Ele tira meus pés do chão e me faz rodopiar vacilante ao lado dele. Com ele eu não tenho medo de parecer ridícula. Na verdade, eu descobri que uma das coisas mais divertidas era ser ridícula ao lado dele e que nessas horas eu me sentia mais eu mesma do que em qualquer momento de sensatez.
Não sou nenhuma conselheira de relacionamentos, longe disso, aliás, mas se eu pudesse dar um conselho sobre amor seria esse: procure alguém que te faça dançar ( e substitua aqui o “dançar” por qualquer outra coisa que você tem vergonha de fazer). Porque amor de verdade é quando o outro nos conhece profundamente, e gosta da gente mesmo assim.

By Andréa Romão

Afaste-se de um cara que…

Afaste-se de um cara que…

Se pesa demais, causa cãibra, enxaqueca, dói nos olhos e turva a visão, afaste-se. Mas não é chegar pro lado, disfarçar essa solidão a dois que você sente e mentir pra si mesma de que é fase, de que amanhã ele muda,de que tudo ainda tem jeito e que hoje foi só mais um daqueles dias (que sempre se repetem) em que ele mostra que não existe pra você.
Ele é seu homem do talvez, sua sombra arrastada pela casa que promete companhia e só entrega falta. Vai matando a sua confiança e sua crença aos poucos e provoca um blur inexpressivo em todas as vezes que você tenta sorrir, faz com que você desmanche os lábios repuxados e você não entende. Não entende como ele abusa de você, já que o teu corpo não tem marcas, já que por fora vai tudo bem, obrigado. E por dentro, como você tem andado?
Afaste-se de um cara que nunca está ali por você e que nem se esforça pra redimir a ausência. Que não está presente em nenhum momento e que não te faz presente quando deveria ser. Desacelere um pouco e pense no tipo de cara que você (não) tem com você. Se ele for do tipo que faz a dor parecer latente sempre, que fere com as palavras enquanto ri, que descancara o mínimo da sensibilidade exigida de um ser humano, afaste-se porque amor não fere e nem faz sangrar, a gente é que tem mania de achar que sofrer demais significa amor.
Você fica desolada, ou nem tanto, já que já sabe, já prevê a tragédia mas mantém um apego bobo. Cê acha que você nunca mais vai amar (ou encontrar) alguém como ele? Essa é uma daquelas bobagens que a gente conta pra gente ou ouve de alguém pra justificar o erro, pra adiar a decisão de partir porque cortar laços dói, vai doer agora, mesmo que lá na frente seja um pouco melhor. Então você segue acreditando que pode esperar uma transformação cósmica enquanto se envenena por dentro.Você continua ouvindo A Banda Mais Bonita da Cidade declamando uma das minhas músicas preferidas sem nem ouvir o que eles dizem, com uma calmaria dolorosa que confessa a falta de coragem de se afastar em “só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim”. E então você entende, mas continua esperando que ele te deixe ao invés de se afastar. A gente sempre espera pelo fim do mundo mesmo, eu te entendo. Mas cá entre nós, se eu pudesse te dar um último conselho, seria esse a seguir. Como eu já escrevi numa outra ocasião, ao contrário do que você pensa, você não vai morrer por ele. Nem pela falta dele.

By Daniel Oliveira

O amor muda (e porque você não deveria acreditar no amor inabalável)

O amor muda (e porque você não  deveria acreditar no amor inabalável)






Crescer é complicado por muitos motivos e a maioria dele está ligada ao fato de que avida não é simples e fácil como costumava ser na infância. Quando somos crianças um monte de gente nos ensina que amor é aquela coisa imensa, forte, poderosa, que nunca acaba, que não muda, que não se abala e que com amor tudo é possível. As princesas e os príncipes vivem “felizes para sempre” e a gente nunca questiona, mas é claro, eles vivem de amor, então tudo bem. Mas assim como a vida não é um cupcake bonitinho e saboroso, a ideia de amor que nos ensinaram tinha muita coisa errada ou enfeitada demais.
Tem aquele texto obrigatório do casamento formal que faz os noivos prometerem amar um ao outro por todos os dias da vida até que a morte os separe, mas o que tem de casal se separando antes da morte não é brincadeira, minha gente. É que o amoridealizado dá errado, a visão romântica da coisa ignora muitas situações importantes que afetam a vida de um casal. Tem gente que se ama até a morte, mas tem gente que não e é preciso aceitar isso. É importante lembrar que não dá para prever se você vai manter seu amor eterno firme e forte, nem adivinhar se seu parceiro ou parceira vai fazer o mesmo. Aviso: não estou dizendo que todo amor sempre acaba, que tudo sempre vai dar errado e que nada vale a pena. Só estou dizendo que existem chances de as coisas não serem como você pensava que elas seriam. Vai que amanhã você começa a amar outra pessoa!
Outra coisa: não é todo dia que você está amando incondicionalmente. Viver em casal envolve dias em que seu amor é colocado em cheque por você mesmo, dias em que você quer gritar para o mundo que está amando freneticamente e essas mudanças acontecem mais rápido do que podemos prever. Prever, em se tratando de amor, é impossível. Amar é uma coisa imprevisível e a intensidade desse sentimento também não segue regras. É possível continuar amando sua namorada da mesma maneira, mesmo depois de uma briga horrível e pode ser que durante um almoço de sábado com os amigos, num dia ensolarado e feliz, você perceba que a ama menos. É assim e é preciso aceitar: entrar no ringue contra as mudanças do amor é uma luta perdida.
Mas calma, existe a parte boa de saber que amor eterno é uma loteria e pode ser que você não seja sorteado, ou que amar alguém sem limites hoje não significa que amanhã isso também vai acontecer. Quando aceita que não existe certeza de nada e que tudo pode mudar no segundo seguinte, você passa a valorizar os sentimentos de quem te ama e até mesmo os seus sentimentos. Saber que tudo pode acabar, sem motivo aparente, amanhã, faz com que hoje se torne muito mais importante. É aquele clichê de que “amanhã pode ser tarde demais”, porque na verdade pode mesmo. Não existe constância controlável quando o assunto é amar. Aceite: o amor muda!

By Daniel Braz


Nem sempre quem você ama vai atender suas expectativas; mas muitas vezes vai superá-las

Nem sempre quem você ama vai atender suas  expectativas; mas muitas vezes vai superá-las



Normalmente, quando começamos um relacionamento (principalmente os amorosos) tendemos a idealizar a pessoa. No começo tudo é novo e o terreno é maravilhoso e desconhecido, esperamos grandes feitos que aos poucos vão sendo desconstruídos.
Em alguns casos isso pode demorar mais ou menos, ou ser muito ou pouco dramático, mas a verdade é que você sempre vai se ver decepcionado com uma atitude do seu parceiro que você não esperava. Sou o tipo de pessoa em que a confiança não vai sendo construída, mas sim ‘’descontada’’ aos poucos conforme as atitudes ruins das pessoas vão acontecendo. O grande problema é diferenciar o que são atitudes ruins do que são falsas expectativas desmanchadas criadas por nos mesmos.
Conheço casais que têm brigas enormes por conta da quantidade de pornografia que o homem recebe (e consequentemente vê) dos amigos. Seu namorado diz que você é a única que pode fazê-lo sentir tesão, mas ao acessar os últimos históricos dele você se depara com uma lista imensa de links do x-videos. Bom, para a grande maioria das meninas, isso é uma traição e um motivo de briga. Mas, do meu ponto de vista, ambos estão errados. Por que ele tem de fazer a garota acreditar que ela é a única que consegue isso ao invés de colocar as cartas na mesa e dizer sim que acessa, que usa e vê as imagens, mas que ela é a única que ele quer transar de verdade? Seria mais simples do que ter que quebrar a imagem idealizada que ela criou por conta dessa “pequena mentira’’. O erro feminino é não entender (e é mesmo difícil) que os homens muitas vezes têm necessidades sexuais mais ‘’exageradas’’ e aguçadas que as nossas, e não quer dizer que ver e ‘’usar’’ essas imagens e vídeos pra se distrair um pouco diminuem a vontade que ele tem de você. Essa não é uma atitude ruim, como uma traição ou uma mentira séria, mas algo ligado a quebra da expectativa do seu namorado não ser ‘”o’’ cara que você esperava que fosse fazer isso, afinal, ele mesmo te disse que não fazia.
Pode ser que pequenas decepções como essas acabem com o encanto do seu namoro, mas só se você idealizou mais do que devia. Querer (e idealizar) um relacionamento em que tudo ocorre perfeitamente como o combinado ou esperado e te deixa 100% seguro o tempo todo torna a vida meio sem graça não? Viver um amor intenso e verdadeiro é ter pensamentos positivos, ser tolerante e paciente, e mais do que tudo, ter amor próprio. Amor próprio para julgar se você merece o amor que lhe é dado, mas não da forma que você que imaginou que seria, mas da forma diferente que cada pessoa, por ser única, vai poder lhe dar. É aceitar que nem sempre quem você ama vai atender as suas expectativas, mas muitas vezes vai superá-las. Imagine saber qual vai ser o próximo passo da pessoa e você nunca mais será surpreendido na vida. E ser surpreendido é bom demais para desperdiçar a chance.

By Lorena Corrieri