sábado, 10 de maio de 2014
5 dicas para não se embaralhar no 69
18:43
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Esse é mais um post da sessão Rapidinhas, que toda segunda-feira trará dicaspráticas, objetivas e sem mimimi para os leitores inovarem na cama.
O 69 é a posição sexual que melhor traduz a ideia de “dar e receber”. Ali, cada qual com o sexo do outro diante do nariz, a ideia é que ambos se empenhem igualmente em proporcionar o deleite do parceiro. É uma intensa troca de prazeres, que pode causar confusão em quem não estiver compenetrado o suficiente. Por isso permita-se entregar ao prazer que sente, mas sem descuidar do que estiver fazendo com a boca.
Algumas das dicas abaixo são pouco ortodoxas quando se trata do número que é sinônimo de sexo. O importante é que elas funcionam – na medida da sua dedicação, é claro.
Se a posição tradicional, um sobre o outro, pode ser sufocante, com ambos deitadosde lado – em posições inversas – vocês têm mais conforto. Tente projetar um pouco o quadril para a frente e deixar as pernas mais abertas para dar espaço à cabeça do parceiro. Suas coxas podem, inclusive, servir de travesseiro.
Por mais que seja importante concentrar no que está fazendo, vai ajudar se você conseguir também se emitir sinais sobre o que está sentindo. Assim o outro é capaz de saber como continuar. Mesmo que gemer de boca cheia seja estranho, vale a pena fazer algum barulho para guiar seu parceiro. Você pode arranhar, grunhir e mesmo acariciar seus cabelos – claro que sem perder o foco – quando a coisa esquentar.
Caso queira dar mais atenção às sensações que o parceiro te proporciona, vale parar um pouco os movimentos com a boca a fim de respirar e suspirar livremente. Para não interromper o prazer do outro, dê-lhe prazer com as mãos enquanto descansa a língua. Apenas não se prolongue nesse descanso e volte ao trabalho com a boca. Os dedos podem continuar por ali, acariciando as bolas deles e procurando o ponto G delas.
69 é um ótimo aquecimento. Por isso aproveite para elevar a temperatura de tudo que estiver ao alcance da sua boca. Lambuze o períneo, o ânus e deixe escorrer saliva até ver seu órgão latejar. O prazer aumenta na medida da lubrificação do sexo.
Essa uma manobra mais divertida que prazerosa. Só funciona quando o homem é forte e dá conta de segurar a garota facilmente. Ele precisa ter atitude: levantá-la de cabeça para baixo, apoiar as coxas dela sobre seus ombros, segurar firme em sua cintura e ainda exercitar a língua. Não vai durar muito, mas certamente vai ficar na recordação por um bom tempo.
By CVS
3 passos para fazer ela pedir sexo anal
18:38
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Não é novidade que sexo anal é uma das taras mais frequentes que passa pelo imaginário masculino. Alguns dizem que é por causa da textura e das sensações únicas que aquela região proporciona. Mas, indícios mostram que o que realmente deixa os homens tão aficionados por essa prática é porque ela tende a deixar as mulheres mais soltinhas – sim, é um outro nível de exploração no sexo.
A mulher sente que está entregando aquela que é possivelmente a sua parte mais íntima, mais intocada, e ter essa consciência aumenta muito o nível de excitação. Elas costumam demorar a se permitir experimentar essa alternativa, digamos, mais Lado B – mas as que descobrem os poderes oriundos dessa prática, costumam se apaixonar por ela. Exatamente por isso, muitos homens têm dificuldade em convencer suas mulheres a deixar que lhes penetrem esse outro lado de seus seres. Muitos fazem tudo errado e acabam com as poucas chances que existiam.
Por isso, hoje na Rapidinha de hoje, vamos te ajudar a fazer tudo certinho e aumentar as chances de fazer com que ela peça para que você a ajude a realizar essa fantasia. Porque assim é muito mais gostoso – sem pressão e com desejo dos dois lados. Anote aí:
1. Deixe ela ficar MUITO excitada antes
Sexo anal só pode ser proposto quando a mulher estiver num nível de tesão absurdo. Trabalhe bastante para então pensar na recompensa. amais tente essa manobra sem que a mulher tenha gozado pelo menos uma vez durante o sexo. O orgasmo deixa a mulher muito mais relaxada o que facilita muito as coisas. Uma das melhores formas de se aproximar da área traseira dela é no sexo oral. Faça tudo normalmente e quando perceber que ela está quase gozando, muito delicadamente vá massageando o ânus com um dos seus dedos. Se ela demonstrar que gostou, vá aos poucos introduzindo o dedo cada vez mais. Essa é uma forma de ajudá-la a descobrir que é possível ter prazer anal.
2. Tenha o kit básico na mão
Nada funciona se você não tiver o kit básico na mão: gel lubrificante e preservativo. Com o ânus não possui lubrificação natural, é essencial usar um gel para diminuir a dor e a deixá-la mais relaxada. Existem alguns tipos de gel específicos para o sexo anal que podem ser interessantes. O preservativo jamais pode ser deixado de lado também: além da área conter muitas bactérias, o sexo anal é uma das principais formas de contração de DSTs. Por isso, já sabe: encape o menino e seja feliz.
3. Escolha uma boa posição e deixe que ela dite o ritmo
Escolha uma posição que a deixe confortável e que não permita uma penetração muito funda a princípio. Ela deitada de bruços com uma almofada na região do quadril ou de ladinho são boas escolhas. De ladinho também pode ser interessante. De quatro, jamais. Essa é uma posição para as de nível avançado, então melhor deixar ela para quando vocês já tiverem mais prática. Depois de escolher a posição, deixe que ela dite o ritmo. Se ela pedir para que você vá mais devagar, obedeça. Se ela quiser que você vá mais rápido, obedeça também. Tem mulheres que relatam sentir menos dor quando o parceiro entra num ritmo um pouco mais rápido, em vez de ficar colocando e tirando bem devagar. Veja o que ela prefere. IMPORTANTE: Se ela pedir pra parar, PARE. Ou vai correr o risco de nunca mais ter acesso à área dos fundos.
By CVS
Uma Análise da Fixação Masculina Pelo Sexo Anal
18:35
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Em meio a promessas de histórias fantásticas em papo de bar e erotismo barato da indústria pornô, passando por infinitas DRs e confissões secretas de desejos e fetiches, está ele: o delicioso prazer do sexo anal. Mais do que uma prática corriqueira e tradicional como o boquete de bom dia, o sexo anal mexe com convicções e explora tabus e elementos de prazer até então desconhecidos. O que a mente feminina pode não entender é essa tara que nós, homens, nutrimos pela entrada mais difícil e limitada ao paraíso. Mas tudo tem explicação.
Em primeiro lugar, a proposta fisiológica. Imagine você que existe um lugar mais quente e apertado pra confortar o seu amigão. Bem, se você não tiver um, pode pensar em algo que ofereça um envolvimento maior e uma pressão ainda maior sobre o membro do rapaz em questão. Confortável, não? Além disso, todo homem que nunca testou a prática se sente curioso para tal. E daí desenvolve uma fixação pela sua bunda quase igual a de Narciso pela própria imagem. Há quem diga que a rapaziada considera o Lado B um botão de ativação da capacidade feminina de se libertar no sexo – o ápice da intimidade dela. Por engano, os portadores do cromossomo Y se espelham no sexo anal como um libertador da selvageria e da putaria que existe dentro dela. Ledo engano.
Só que a gente não pode deixar de fora os fatores de desafio e a aprovação. Mais do que prazer por prazer, – que conseguimos muito mais naturalmente pelo sexo comum – está a possibilidade de desafiar limites. Todo homem se sente envaidecido ao superar a prova de fogo de conseguir que sua garota libere o botão. A esperança está em galgar degraus em direção à recompensa final; ao estágio final de entrega feminina. Além do mais, poder pular a parte de fingir que errou de buraco ou que deixou o meninão brincar demais e escapulir de onde deveria estar diminui o desgaste.
Sexo anal só vai trazer prazer à mulher se ela estiver relaxada, tiver vontade e confiar no parceiro que tem. Pra cabeça de um cara, isso funciona como se ele fosse promovido de cargo na relação. Ele se vê como alguém em quem ela confia bastante, ou se vê como o macho alfa que desperta nela tesão suficiente para que ela queira testar a prática com ele. E daí determinamos brutas relações de poder que podem ou não ser consideradas extramamente machistas. Todo ser humano trabalha numa cadeia hierárquica – ainda que sexualmente. Um homem comendo uma mulher totalmente entregue, nua e de quatro se sente um dominador nato. Mesmo que inconscientemente. O Rei da selva – ou da cama, pelo menos. E, cá entre nós, homem é um bicho bastante competitivo no Reino Animal. Encara tudo como competição, ainda que compita consigo mesmo. No seu eu interior, ao qual chamamos de ego, ele se delicia ao pensar que os ex-namorados dela não tiveram essa liberdade. E que ele foi eleito como um homem digno da descoberta anal dela.
Sexo por sexo e prazer por prazer, o tabu ainda é bastante discutido nas camas ao redor do mundo – tanto por mentes masculinas quanto por mentes femininas que tentam entender com argumentos práticos o fetiche que existe acerca do sexo anal. Alguns dizem que é uma forma de “presentear” o parceiro, outros dizem que é mais uma das obrigações cotidianas de quem busca prazer a todo custo. No fundo, todos nós já nos pegamos pensando mais profundamente sobre qual seria o papel do sexo anal numa de nossas relações
.By Daniel Oliveira
PIRIGUETES GOSPEL ESTÃO ENCHENDO AS IGREJAS
18:12
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Há muito se sabe que os homens são atraídos pelo olhar. Não é segredo pra ninguém que um homem consegue se excitar em questão de segundos, basta deslizar os olhos pelas curvas bem distribuídas de uma mulher, estando ela de roupa ou não. Existe uma comparação muito antiga e verdadeira que diz: "os homens são como forno elétrico, “acendem” num piscar de olhos, e as mulheres como forno a lenha, precisam de uma boa dose de carinho, atenção e afeto para que surja a primeira chama." Não, os homens não agem desta forma porque são tarados e maníacos sexuais, mas sim por causa da sua formação neurológica e hormonal. Eles foram criados assim! “Quer dizer então que se o meu marido trabalha com uma periguete vai passar o diaexcitado e ardendo em desejo?” Depende. Se vocês tiverem uma vida sexual satisfatória e seu marido for um homem temente a Deus, capaz de controlar seus olhos e pensamentos, um decote ou bumbum bonitinho não causará muito estrago. Mas infelizmente esta não é a realidade da grande maioria dos casamentos. E existe algo que agrava um pouco maisa situação: a maneira como nós, mulheres, nos vestimos. E é sobre este assunto que quero falar.
Está em alta uma nova moda, uma moda que chegou para destruir vidas e relacionamentos. Estou falando do "estilo periguete”. Vamos juntos analisar alguns modelitos:
- Saias abajur de perereca - criada para cobrir nádegas e pelos pubianos, apenas;
- Blusinhas guardanapo - peça produzida para evitar que os mamilos apareçam;
- Vestidinho saída de banho - união das duas peças acima, mas com uma vantagem: cobre o umbigo;
- Peças segunda pele - deixa tudo em relevo, inclusive a cicatriz da cirurgia de apendicite.
O interessante, é que as adeptas a esse estilo não sentem frio. Não sei qual o segredo. Talvez o fogo que vem de dentro. Mas notei que quando a temperatura está abaixo de 10°C, o problema é solucionado com um casaquinho e uma meia arrastão.
“Meu Deus, mas essas moças estão por todos os lados! Será que consigo me refugiar dentro da igreja?” Sinto-lhe informar, mas o estilo periguete já adentrou o mundo gospel. Os modelitos não chegam a ser tão ousados, mas também causam estrago. A moda gospel conta com peças segunda pele, decotes ousados e blusinhas puxa-puxa: uma mão levantada pra louvar e a outra puxando a blusa para evitar que a barriga apareça.
“Ai Dani, mas que exagero!” Não, não estou exagerando. Há uns 2 meses atrás, uma esposa compartilhou comigo que seu marido havia passado todo o período do culto desnorteado. Não conseguiu prestar atenção em uma palavra sequer, por conta de um bumbum bem modelado em uma calça jeansagarrada no banco da frente. Este bumbum pertencia a uma mulher casada e mãe de dois filhos. Escutei também o desabafo de um esposo: “Durante os cânticos da igreja, tenho que permanecer de olhos fechados, por conta dos decotes, calças agarradas e barriguinhas das meninas que cantam no louvor". Não, não os culpo por isso. Lembre-se que um homem “acende” apenas com o toque de um botão, os olhos. E não demora muito para que o pensamento pegue fogo. E se este homem não for tremendamente comprometido com Deus e com sua esposa, um incêndio se inicia. Este incêndio se alastra lentamente, levando consigo a paz do seu casamento.
Mulheres, estamos levando os homens ao adultério com nosso modo de vestir! “Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e deseja-la, já cometeu adultério com ela no seu coração” Mateus 5:28. “Mas Dani, os homens deveriam controlar suas mentes e olhos!” Sim, eu creio nisto, mas nós podemos facilitar, e muito, este trabalho. Como? Sendo mais críticas ao analisarmos nossa imagem no espelho. Se você for casada, ao se vestir, pergunte ao seu marido se ele se excitaria ao ver uma mulher vestida desta forma. Preste atenção se a roupa salienta demais o seu bumbum. Se precisar abaixar, os seus seios ficarão a mostra? Se precisar levantar as mãos a barriga vai aparecer? A roupa é tão agarrada que mostra cada uma das suas curvas?
Quando somos sensuais e ousadas no nosso modo de vestir, transmitimos a seguinte mensagem: "É isto que eu sou! Este é o melhor que tenho a oferecer". É como se apertássemos com nossos próprios dedos os “botões de excitar” de todos os homens que passam por nós, casados ou não. Talvez, sem saber, já tenhamos sido motivo de discórdia entre um casal e quem sabe até de uma separação. Isso é realmente triste e trágico! Por outro lado, quando nos vestimos de forma decente e discreta, fazemos com que as pessoas enxerguem em nós qualidades que provavelmente ficariam ocultas atrás de um belo decote.
O diabo trabalha duro para te fazer acreditar que terá toda a sua carência emocional suprida se exibir o seu corpo com uma boa dose de sensualidade. É bem provável que até consiga se sentir querida e desejada por um período de tempo, mas é certo que sairá ferida de qualquer relacionamento que se inicie com esta motivação. Um homem que mostra interesse em uma mulher que expõe seu corpo dessa forma, deseja usufruir de tudo aquilo que tem enchido os seus olhos, mesmo que para isso seja necessário dizer um “eu te amo” ou “você é a mulher da minha vida”. Sim, os crentes também fazem isto. E depois que ele estiver bem satisfeito, vai descartá-la como um simples objeto, afinal, não foi isso que você mostrou ser? Um belo pedaço de carne?
Aos pais, eu digo: não permita que sua filha se exponha desta maneira. Ensine-a a se vestir e se portar como uma dama. Li um relato no livro Educando Meninas, de uma jovem de 16 anos que se vestira indecentemente para sair com seus amigos. Ela passou pelo seu pai, esperando ser barrada, mas ele apenas a abraçou e disse: “Juízo minha filha!” Ela deu um sorrido e saiu desapontada. Confessou aoautor do livro que o seu maior desejo naquele momento era que seu pai a tivesse impedido de sair vestida daquela maneira: “Eu provavelmente iria me chatear e retrucar, mas teria a certeza de que meu pai realmente se importa comigo.” Mulheres que se portam como vadias, atrairão cafajestes. Quer se casar com um cavalheiro? Então porte-se como uma dama!
Aos homens, o próprio Jesus diz: "Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas serão!" Mateus 6:22-23. Se uma mulher muito atraente passar por você (pessoalmente, na tv ou internet), não olhe a segunda vez. Quando aprender a dominar os seus olhos, vai perceber que é muito mais fácil controlar o restante do corpo. Mas isso não acontece do dia pra noite. É uma questão de treino. E para isto, te indico um excelente personal trainer, aliás, o melhor deles: Jesus!
Agora falo às meninas e mulheres: Guarde seu corpo, proteja-o. Ele é templo do Espírito Santo de Deus: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês." 1 Coríntios 6: 19 e 20. Não permita que outros homens roubem com os olhos aquilo que pertence a seu marido (ou futuro marido). Agindo desta forma, você estará preservando a sua saúde emocional, espiritual, o seu casamento (ou futuro casamento) e também o relacionamento de muitas outras pessoas.
De vez em quando, minha filha vê na televisão mulheres com roupas minúsculas, dançando e rebolando. Evitamos expô-la a esse tipo de programa, mas nem sempre é possível, por isso, já conversamos sobre o assunto. Explicamos a ela que o nosso corpo é muito especial, e só deve ser mostrado dessa forma ao nosso cônjuge. O próprio Deus habita em nós, e que Ele se entristece com esse tipo de comportamento. Como posso permitir que outros homens devorem com os olhos aquilo que pertence ao meu marido? Ela entendeu o recado e hoje, não se sente bem quando presencia essas cenas.
Lembre-se: A sua carne deseja as coisas deste mundo, ela vai tentar seduzi-la e arrastá-la: "Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte." Tiago 1:14-15. O vazio no seu peito e a necessidade de se sentir amada e desejada não pode ser suprida por um homem. Só Deus pode suprir sua carência emocional. Se você não teve um pai que foi amigo, companheiro, seu maior admirador e ao mesmo tempo um exemplo de autoridade, é muito provável que você busque inconscientemente suprir esta falta com os homens que passarem pela sua vida, seduzindo-os através do seu corpo e modo de vestir. Pesquisas comprovam isto. Mas saiba que a única coisa que vai colher é decepção e frustração, pois como diz o versículo, o pecado após ter sido consumado, gera a morte. Morte espiritual.
Está em alta uma nova moda, uma moda que chegou para destruir vidas e relacionamentos. Estou falando do "estilo periguete”. Vamos juntos analisar alguns modelitos:
- Saias abajur de perereca - criada para cobrir nádegas e pelos pubianos, apenas;
- Blusinhas guardanapo - peça produzida para evitar que os mamilos apareçam;
- Vestidinho saída de banho - união das duas peças acima, mas com uma vantagem: cobre o umbigo;
- Peças segunda pele - deixa tudo em relevo, inclusive a cicatriz da cirurgia de apendicite.
O interessante, é que as adeptas a esse estilo não sentem frio. Não sei qual o segredo. Talvez o fogo que vem de dentro. Mas notei que quando a temperatura está abaixo de 10°C, o problema é solucionado com um casaquinho e uma meia arrastão.
“Meu Deus, mas essas moças estão por todos os lados! Será que consigo me refugiar dentro da igreja?” Sinto-lhe informar, mas o estilo periguete já adentrou o mundo gospel. Os modelitos não chegam a ser tão ousados, mas também causam estrago. A moda gospel conta com peças segunda pele, decotes ousados e blusinhas puxa-puxa: uma mão levantada pra louvar e a outra puxando a blusa para evitar que a barriga apareça.
“Ai Dani, mas que exagero!” Não, não estou exagerando. Há uns 2 meses atrás, uma esposa compartilhou comigo que seu marido havia passado todo o período do culto desnorteado. Não conseguiu prestar atenção em uma palavra sequer, por conta de um bumbum bem modelado em uma calça jeansagarrada no banco da frente. Este bumbum pertencia a uma mulher casada e mãe de dois filhos. Escutei também o desabafo de um esposo: “Durante os cânticos da igreja, tenho que permanecer de olhos fechados, por conta dos decotes, calças agarradas e barriguinhas das meninas que cantam no louvor". Não, não os culpo por isso. Lembre-se que um homem “acende” apenas com o toque de um botão, os olhos. E não demora muito para que o pensamento pegue fogo. E se este homem não for tremendamente comprometido com Deus e com sua esposa, um incêndio se inicia. Este incêndio se alastra lentamente, levando consigo a paz do seu casamento.
Mulheres, estamos levando os homens ao adultério com nosso modo de vestir! “Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e deseja-la, já cometeu adultério com ela no seu coração” Mateus 5:28. “Mas Dani, os homens deveriam controlar suas mentes e olhos!” Sim, eu creio nisto, mas nós podemos facilitar, e muito, este trabalho. Como? Sendo mais críticas ao analisarmos nossa imagem no espelho. Se você for casada, ao se vestir, pergunte ao seu marido se ele se excitaria ao ver uma mulher vestida desta forma. Preste atenção se a roupa salienta demais o seu bumbum. Se precisar abaixar, os seus seios ficarão a mostra? Se precisar levantar as mãos a barriga vai aparecer? A roupa é tão agarrada que mostra cada uma das suas curvas?
Quando somos sensuais e ousadas no nosso modo de vestir, transmitimos a seguinte mensagem: "É isto que eu sou! Este é o melhor que tenho a oferecer". É como se apertássemos com nossos próprios dedos os “botões de excitar” de todos os homens que passam por nós, casados ou não. Talvez, sem saber, já tenhamos sido motivo de discórdia entre um casal e quem sabe até de uma separação. Isso é realmente triste e trágico! Por outro lado, quando nos vestimos de forma decente e discreta, fazemos com que as pessoas enxerguem em nós qualidades que provavelmente ficariam ocultas atrás de um belo decote.
O diabo trabalha duro para te fazer acreditar que terá toda a sua carência emocional suprida se exibir o seu corpo com uma boa dose de sensualidade. É bem provável que até consiga se sentir querida e desejada por um período de tempo, mas é certo que sairá ferida de qualquer relacionamento que se inicie com esta motivação. Um homem que mostra interesse em uma mulher que expõe seu corpo dessa forma, deseja usufruir de tudo aquilo que tem enchido os seus olhos, mesmo que para isso seja necessário dizer um “eu te amo” ou “você é a mulher da minha vida”. Sim, os crentes também fazem isto. E depois que ele estiver bem satisfeito, vai descartá-la como um simples objeto, afinal, não foi isso que você mostrou ser? Um belo pedaço de carne?
Aos pais, eu digo: não permita que sua filha se exponha desta maneira. Ensine-a a se vestir e se portar como uma dama. Li um relato no livro Educando Meninas, de uma jovem de 16 anos que se vestira indecentemente para sair com seus amigos. Ela passou pelo seu pai, esperando ser barrada, mas ele apenas a abraçou e disse: “Juízo minha filha!” Ela deu um sorrido e saiu desapontada. Confessou aoautor do livro que o seu maior desejo naquele momento era que seu pai a tivesse impedido de sair vestida daquela maneira: “Eu provavelmente iria me chatear e retrucar, mas teria a certeza de que meu pai realmente se importa comigo.” Mulheres que se portam como vadias, atrairão cafajestes. Quer se casar com um cavalheiro? Então porte-se como uma dama!
Aos homens, o próprio Jesus diz: "Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas serão!" Mateus 6:22-23. Se uma mulher muito atraente passar por você (pessoalmente, na tv ou internet), não olhe a segunda vez. Quando aprender a dominar os seus olhos, vai perceber que é muito mais fácil controlar o restante do corpo. Mas isso não acontece do dia pra noite. É uma questão de treino. E para isto, te indico um excelente personal trainer, aliás, o melhor deles: Jesus!
Agora falo às meninas e mulheres: Guarde seu corpo, proteja-o. Ele é templo do Espírito Santo de Deus: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês." 1 Coríntios 6: 19 e 20. Não permita que outros homens roubem com os olhos aquilo que pertence a seu marido (ou futuro marido). Agindo desta forma, você estará preservando a sua saúde emocional, espiritual, o seu casamento (ou futuro casamento) e também o relacionamento de muitas outras pessoas.
De vez em quando, minha filha vê na televisão mulheres com roupas minúsculas, dançando e rebolando. Evitamos expô-la a esse tipo de programa, mas nem sempre é possível, por isso, já conversamos sobre o assunto. Explicamos a ela que o nosso corpo é muito especial, e só deve ser mostrado dessa forma ao nosso cônjuge. O próprio Deus habita em nós, e que Ele se entristece com esse tipo de comportamento. Como posso permitir que outros homens devorem com os olhos aquilo que pertence ao meu marido? Ela entendeu o recado e hoje, não se sente bem quando presencia essas cenas.
Lembre-se: A sua carne deseja as coisas deste mundo, ela vai tentar seduzi-la e arrastá-la: "Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte." Tiago 1:14-15. O vazio no seu peito e a necessidade de se sentir amada e desejada não pode ser suprida por um homem. Só Deus pode suprir sua carência emocional. Se você não teve um pai que foi amigo, companheiro, seu maior admirador e ao mesmo tempo um exemplo de autoridade, é muito provável que você busque inconscientemente suprir esta falta com os homens que passarem pela sua vida, seduzindo-os através do seu corpo e modo de vestir. Pesquisas comprovam isto. Mas saiba que a única coisa que vai colher é decepção e frustração, pois como diz o versículo, o pecado após ter sido consumado, gera a morte. Morte espiritual.
By Dani Marques
Saiba como afastar as piriguetes do seu relacionamento
18:00
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Justin Bieber trocou Selena Gomez por Rihanna e confirma a atração fatal que as piriguetes exercem sobre os homens. Mas por que elas são tão irresistíveis? Veja opinião de psicólogos e saiba como afastar as piriguetes do seu relacionamento
Uma famosa piriguete teria sido a causa do rompimento do namoro entre o cantor Justin Bieber e a cantora Selena Gomez. Segundo a revista americana Life & Style, Selena descobriu que Bieber a traiu com a cantora Rihanna, logo no início do namoro. Mas por que ele teria trocado a romântica Selena pela sensual Rihanna? E por que a maioria dos homens prefere as piriguetes às ‘boazinhas’?
Para Tiago Lupoli, psicanalista, são as piriguetes que realizam os maiores desejos sexuais dos homens. “Essa mulher independente está atrelada ao sexo casual. Não quer saber de compromisso, o que deixa muitos homens interessados, já que eles também querem fugir de um relacionamento sério”, diz.
E essa procura costuma partir de homens mais jovens, como no caso de Bieber. “Adolescentes tendem mais aos relacionamentos descompromissados. Os adultos já têm uma certa experiência e já viveram mais situações. Os jovens não, procuram o relacionamento casual. Rihanna, por exemplo, aparenta ser uma mulher independente e livre, o que talvez tenha atraído o cantor”, afirma Lupoli.
O corpo ‘sarado’ é o que também atrai os olhares masculinos. “Na nossa sociedade, os valores mudaram. Muitas mulheres dão maior atenção ao seu corpo e esquecem de se valorizar”, afirma Juliana Mattoso Del Vigna, psicóloga.
Segundo Lupoli, a ausência de diálogo entre os casais, sobre sexo ou fantasias sexuais, também faz com que os homens procurem as piriguetes. “O casal, muitas vezes, não fala sobre seus desejos e sobre o que gosta ou não no sexo. Essa ausência na comunicação leva alguns homens à traição, seja com piriguetes ou não”, diz Lupoli.
Mas é possível haver uma relação duradoura com as piriguetes? Juliana diz que sim. “Depende muito da mulher e do homem. A princípio, eles as procuram por algo passageiro, mas nada impede de se tornar um romance mais sério”, diz.
By Caras online
Top 10: Frases das piriguetes
17:54
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Piriguete é solteira sempre, mas sozinha nunca.
Todo macho reconhece uma piriguete quando avista uma, ainda mais quando a moça resolve abrir a boca e soltar alguma frase de efeito. Frases essas que marcam a vida de qualquer pessoa, tamanho o grau de sabedoria que elas depositam nesses pensamentos. Seguem algumas filosofias para o seu deleite:
1- Hoje aprendi sobre amor ao próximo. Não me ama? Próximo!
2- Quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa.
3- Só o que eu sinto, explica o que eu faço.
4- Toda piriguete é PHD, especialista em Pobre Homem Dominado.
5- A melhor razão para se separar de um homem é por questão de saúde. Estar enjoada dele.
6- Piriguete não se veste, se prepara.
7- Piriguete não faz amigos, faz prospecções.
8- Sua inveja é o combustível do meu sucesso.
9- Não grite alto sua felicidade. A inveja tem sono leve
10- Gostou? Pega senha!
Pegou senha? Final da fila!
Final da fila? Espera tua vez!
Chegou tua vez? Pega de jeito!
Pegou de jeito? Dá valor!
Não deu valor? Abriu pra concorrência!
Não me quer? Tem quem queira!
Quer de novo? Pega senha!
Pego senha? Fila dos que não me deram valor!
Me odeia? Tente me superar!
Quer de novo? Desculpa, mas figurinha repetida não completa álbum!
2- Quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa.
3- Só o que eu sinto, explica o que eu faço.
4- Toda piriguete é PHD, especialista em Pobre Homem Dominado.
5- A melhor razão para se separar de um homem é por questão de saúde. Estar enjoada dele.
6- Piriguete não se veste, se prepara.
7- Piriguete não faz amigos, faz prospecções.
8- Sua inveja é o combustível do meu sucesso.
9- Não grite alto sua felicidade. A inveja tem sono leve
10- Gostou? Pega senha!
Pegou senha? Final da fila!
Final da fila? Espera tua vez!
Chegou tua vez? Pega de jeito!
Pegou de jeito? Dá valor!
Não deu valor? Abriu pra concorrência!
Não me quer? Tem quem queira!
Quer de novo? Pega senha!
Pego senha? Fila dos que não me deram valor!
Me odeia? Tente me superar!
Quer de novo? Desculpa, mas figurinha repetida não completa álbum!
By AreaH
O comportamento sexual de uma piriguete
17:49
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Panfletos eletrônicos em
redes sociais enaltecem a mulher “para casar” em detrimento das que são “só
para transar
Popozudas com minissaias, assistentes de palco exuberantes e garotas que “descem até o chão” na pista de dança estão entre os alvos dos panfletos eletrônicos. As moças namoráveis são representadas por jovens bonitas e discretas, a típica “gatinha” – pense em Sandy e Grazi Massafera.
Getty Images
Piriguete no dicionário: "moça ou mulher que, não
tendo namorado, demonstra interesse por qualquer um"
Engana-se, porém, quem relaciona essa onda unicamente a marmanjos machistas. Entre os que postam e
“curtem” estão muitas mulheres, inclusive jovens, que na maioria das vezes consideram tais atitudes e modos vergonhosos e depreciativos para a imagem
feminina.
Mas se vivemos em tempos de culto ao corpo e sexo casual praticado livremente, por que ainda guardamos tanto moralismos? De certa forma, essa dualidade de esconde e mostra na sexualidade é um retrato da sociedade brasileira, como relata o sociólogo e filósofo Paulo Sérgio do Carmo no livro recém-lançado “Entre a Luxúria e o Pudor: A História do Sexo no Brasil” (Editora Octavo). “Um país católico como o nosso, com a igreja fiscalizando o tempo topo, fica entre esses dois pólos: luxuria e pudor. Por causa do Carnaval, o Brasil é tido como paraíso sexual pelos estrangeiros, mas é na verdade altamente conservador”, ressalta.
Panfleto circula no Facebook comparando “piriguetes” e “mulheres de verdade”
Para a historiadora Mary Del Priori, a
abordagem do sexo de forma banalizada tende a desencadear julgamentos e reações
de diversos tipos, inclusive as preconceituosas. “Só se fala nisso, e fala-se
mal”, constata a autora do livro “Histórias Íntimas” (Editora Planeta), que
trata da evolução do erotismo no Brasil desde o período colonial. Para muitos
jovens, ela diz, o excesso do tema provoca nostalgia. “A liberdade sexual pode
ser um fardo”.
A mulher de verdade seria bonita e confiável, e a piriguete, gostosa e traiçoeira
A divisão das mulheres em
dois grupos é recorrente em nossas terras tropicais. “A prática de separar
‘certas’ e ‘erradas’ é muito antiga, mas ficou mais visível nos anos 50” , esclarece Mary sobre os
chamados Anos Dourados. “Ditados populares reforçavam a crença de que as
mulheres muito dadas acabavam sem atrativos nem mistérios”. Carmo completa e
puxa na memória um exemplo típico dos anos 70: “Um colega alertava o outro se
uma moça já tinha sido noiva, dado alguma liberdade”, conta. E só se passaram
pouco mais de 40 anos.
A feminista Bia Cardoso, que mantêm ao lado de diversas amigas o Blogueiras Feministas , faz sua análise sobre a campanha contra as supostas “piriguetes”. “Não existe ‘se expor demais’, senão estamos automaticamente aceitando que é preciso controlar a sexualidade das mulheres”, diz.
Rindo do preconceito
O perfil @tiposdebiscat no Twitter, criado pelos publicitários Leonardo Polo de Aquino, 22 anos, e Pierre Artistta, 25 anos, joga um pouco de humor sobre as moças rechaçadas. “Biscat que usa vestido tomara-que-caia, sutiã tomara-que-segure, calcinha tomara-que-tirem e salto tomara-que-não-quebre-minha-perna”, brinca uma das mensagens da dupla.
A feminista Bia Cardoso, que mantêm ao lado de diversas amigas o Blogueiras Feministas , faz sua análise sobre a campanha contra as supostas “piriguetes”. “Não existe ‘se expor demais’, senão estamos automaticamente aceitando que é preciso controlar a sexualidade das mulheres”, diz.
Rindo do preconceito
O perfil @tiposdebiscat no Twitter, criado pelos publicitários Leonardo Polo de Aquino, 22 anos, e Pierre Artistta, 25 anos, joga um pouco de humor sobre as moças rechaçadas. “Biscat que usa vestido tomara-que-caia, sutiã tomara-que-segure, calcinha tomara-que-tirem e salto tomara-que-não-quebre-minha-perna”, brinca uma das mensagens da dupla.
Guilherme Lara Campos/ Fotoarena
Imagem de protesto em São Paulo
Quem também leva a questão com bom humor e ironia
é o blog Biscate Social Clube ,
que defende no alto de sua página: “Biscate é uma mulher livre para fazer o que
bem entender, com quem escolher e onde bem quiser”. “Pensamos que o humor é uma
forma de devolver o preconceito à sociedade e de lidar de uma maneira mais leve
com ele”, pontua a psicóloga Luciana Nepomuceno, uma das autoras do endereço
eletrônico. Em um dos textos, uma frase simples encerra qualquer debate: “Nem
toda mulher quer dar só pra um”.
By Ricardo Donisete
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Um Agradecimento Às Vadias Da Minha Vida
11:33
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Nunca vou me esquecer dela. Sim, ela. Aquela morena que descia a rua lá de casa, na periferia de São Bernardo, no melhor estilo saia curta, decotão e salto quinze. Ela era bonita, sabe? O rebolado dela era bonito, aqueles cabelos cacheados pela cintura eram bonitos, a segurança daqueles passos era bonita. Mas a gente era a incondenável patrulha da moral e dos bons costumes, que botava o despertador para tocar às cinco e quarenta só pra se debruçar na janela às seis e vê-la voltando de mais uma noite de diversão. E a gente insistia em julgar a moça porque as saias dela estavam cada vez mais curtas. E porque ela voltava levemente embriagada para casa nas madrugadas de sexta. E porque, quando o sol de domingo já ameaçava dar as caras, ela descia do carro de um homem que – diziam por aí – nunca tinha pedido a mão dela.
Também nunca vou me esquecer da Janaína*, que não acordava todo dia às quatro e meia, mas que foi assunto para o comitê das irrefreáveis línguas afiadas dos moralistas do Ensino Médio do colégio de classe média alta onde eu era bolsista. Isso porque Janaína, aos 16 anos, fez um boquete. Um boquete, gente. Um simples boquete, que Frans, Júlias Rebeccas, Sandys, Xuxas, Angélicas, Marias Madalenas eu e vocês provavelmente já fizemos nessa vida. Talvez não aos dezesseis – talvez aos quatorze ou aos dezoito ou aos vinte e quatro. Mas um boquete que – convenhamos – não é crime, não é feio e não diminui ninguém, a não ser o pau do parceiro, que no começo da brincadeira estava duro e no final ficou murchinho. O problema é que aquilo era demais pra gente, sabe? Ter que conviver com alguém que, aos dezesseis anos, provavelmente quatro depois de ter menstruado pela primeira vez e de ter visto a natureza roubar-lhe a infância sem dó nem piedade, já tinha colhões para assumir o próprio prazer. Prazer esse que, convenhamos, corre pelo nosso sangue desde que nos conhecemos por gente – toda criança é um perverso polimorfo, já dizia Freud.
E assim como a vizinha e como a Janaína, outras mulheres não me passam esquecidas. Lembro-me da Laura*, a menina mais velha que tinha chegado à minha cidade e à minha escola fugida de um caso de revenge porn lá pelos idos de 2003 – não, Fran não foi a primeira e não será a última vítima dessa canalhice. E da Leila Diniz, que eu sequer conheci, e seu clássico “eu posso dar pra todo mundo, mas não dou pra qualquer um”. E da Cássia Eller – como esquecer? –, que levantou a camiseta e mostrou os peitos para um Rock In Rio inteiro. Elas não me saem da cabeça durante um minuto sequer, num misto de arrependimento e agradecimento. Porque eu fiz parte da patrulha da moral e dos bons costumes. E eu apontei o dedo na cara de todas elas, me esquecendo do preceito básico que diz que, a cada vez que a gente aponta um dedo para alguém, outros três estão apontados na nossa direção. E eu enchi a boca para falar delas, reproduzindo aquele discurso de que “mulher que se preze faz isso, mulher vadia faz aquilo”. E se você, ainda hoje, é um(a) machistinha como eu já fui, posso dizer que não concordo com uma palavra que você diz e que vou fazer o possível para convencê-lo(a) do quão estúpido esse patriarcalismo todo é, mas que entendo o seu lado.
Você provavelmente veio de uma família cristã, em que os homens trabalhavam e as mulheres cuidavam da casa. E você provavelmente ouviu a sua avó dizer: meninas que beijam muitos meninos ficam conhecidas como vassourinhas. E seu avô, muito provavelmente, concedeu ao seu tio a liberdade suficiente para ser um garanhão, e à sua mãe a repressão necessária para que ela não se tornasse uma ~mulher falada~. E ela, por sua vez, tinha medo de desacatar à autoridade de um homem. E muito provavelmente, se casou com o primeiro cara que beijou na boca e mediu suas qualidades por atributos como “puxar a cadeira para eu sentar” e “pagar toda a conta do restaurante”.
Mas, olha, hoje eu vim aqui contar pra vocês que é possível sair dessa lógica opressora do machismo. Com boas leituras, bons filmes e uma boa educação que comece por não dividir crianças entre filas de meninos e de meninas. E não presentear meninas com kits de panelinhas e bonequinhas que fazem cocô na fralda. Não é tudo, mas é um bom começo. E, antes de qualquer coisa, vim agradecer às vadias da minha vida. Obrigada, vizinha da casa de portão amarelo. Obrigada, Janaína. Obrigada, Laura. Obrigada, Leila Diniz. Obrigada, Cássia Eller. Obrigada por me mostrarem que, na verdade, vocês só faziam tudo o que qualquer ser humano faz. Obrigada por me fazerem entender que sexo só é crime se não for consentido. E obrigada, acima de tudo, por me ensinarem que caráter nunca foi, não é e jamais será proporcionalmente inverso ao comprimento das nossas saias. E que ser comportadinha para ganhar brinquedo do Papai Noel não é necessariamente algo positivo – já que não há relação lógica ou óbvia entre ser comportada e ser uma boa pessoa. Como já dizia sabiamente Marilyn Monroe, vadia de primeiro escalão, “mulheres comportadas raramente fazem história”. E eu quero fazer.
*Nomes fictícios
By Bruna Grotti
Se liga, mané: o tamanho da minha saia não te dá direitos
11:31
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Não é o meu comportamento que é vulgar, é a sua atitude que é criminosa. Nesta semana, uma pesquisa assustou muita gente. O IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apontou que 65% dos brasileiros concorda parcial ou totalmente com a frase: “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. Foram entrevistados homens e mulheres, que isso fique bem claro.
Vou tentar explicar em palavras fáceis: Aquela apresentadora da televisão semideusa não merece ser estuprada. Aquela moça que passa todos os dias na frente da sua casa, rebolando e com uma saia bem curta também não merece ser estuprada. Sabe a menina que você tem certeza que usa legging para provocar? Ela também não merece. Um detalhe, ela provavelmente usa a roupa porque quer, não porque os homens influenciam tanto assim a escolha da roupa das mulheres. Há homens com o ego tão grande, que tem certeza que nos vestimos, falamos e nos comportamos focando em como eles vão se sentir, gostar ou não das nossas atitudes.
E digo mais, sendo você mulher ou homem, de qualquer religião, de qualquer lugar do mundo ou classe social: suas irmãs, suas mães, suas filhas e suas amigas (até as suas inimigas) não merecem um estupro. E eu vou dizer o motivo: porque quando você é estuprada, além de lidar com a dor física e emocional, você tem que lidar com a sociedade. Tem que lidar com a polícia que duvida de você, com sua família querendo abafar o caso, com as pessoas que questionam a sua vestimenta e com a vergonha que te acompanha. ALÉM, é claro, da lembrança de um homem impondo a força do seu corpo e te agredindo da pior forma possível.
Não é surpresa o resultado dessa pesquisa, digo isso com um gosto amargo na boca e digito com um leve tremor. Não surpreende porque estupros acontecem todos os dias. Com meninos e meninas. Com mulheres e homens. Mas sempre com os mais vulneráveis. E é nessa vulnerabilidade que as pessoas se apegam, lembrando sempre que se ela existe e que poderia ter sido evitada. Mas sabe aquele pênis que foi enfiado à força em alguém? Não foi a roupa, não foi a situação e muito menos a menina pedindo: foi o cara que o botou pra fora e se forçou dentro de um ser humano. Um ser humano com nome, endereço, desejos, uma história que fica marcada para sempre com esse episódio e com o livre arbítrio de usar a roupa que quiser.
Estupro não é sobre sexo, gente. É sobre poder. Do outro lado do mundo as mulheres de burca são estupradas, sabia? A desculpa pelos lados de lá é que elas usam rímel, o que provoca a explosão hormonal masculina. E sabe a diferença do rímel saudita pras saias e shorts curtos da brasileira? Nenhuma, além da responsabilidade ser sempre de quem? Da mulher, é claro.
Se ainda não ficou claro, deixo aqui uma terrível verdade: crianças são estupradas e molestadas diariamente. E não é porque exibem perninhas irresistíveis ou estão desacompanhadas. É porque o protagonista de uma agressão sexual é sempre o agressor. Não é por instinto que acontecem os estupros. Crimes sexuais são cometidos porque alguém perdeu o bom senso e não sabe viver em sociedade – e esse alguém não é a vítima, só para deixar claro.
Não concorda? Pois saiba que a vítima podia ser alguém que você ama. A vítima pode ser você. A vítima pode estar de mini-saia. A vítima pode estar de burca. Só não deixe para tomar uma atitude quando acontecer muito próximo ao seu círculo social. Vamos acabar com essa bobagem e vamos enxergar as coisas como elas são: quem estupra é o culpado. E acontece tanto que você com certeza conhece muitas pessoas que sofreram esse tipo de violência e convivem com isso em silêncio, graças à cultura do estupro que perpetua esse silêncio, que faz com que todos se sintam constrangidos a tocar no assunto, que pareça culpa de quem sofreu.
Eu tenho muito mais direito em usar uma saia curta do que um homem de me estuprar e usar esse meu direito como desculpa. É uma verdade simples, mas, escondida nas centenas de camadas de machismo que existem no nosso mundo.
By Ju Umbelino
Vale encarar o perigo de ser honesto e magoar quem você mais ama?
11:28
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Na lista de prioridades em uma parceria, sinceridade é um quesito que definitivamente está no topo da lista. Relacionamento nenhum sobrevive de teorias e suposições. Infelizmente, ainda desconheço alguém com habilidades mágicas de predizer os pensamentos do outro através de uma bola de cristal. Logo, se eu desejo/penso/reflito sobre alguma coisa, a única forma realmente sensata de conseguir o que quero é verbalizando a minha vontade em alto e bom tom. Ironicamente, o “discutir a relação” de um modo geral ainda é um tabu. Quando se fala de relacionamentos o assunto fica ainda mais grave, uma vez que os diálogos entre o casal ficam cada vez mais raros ao longo do tempo levando a uma consequente decadência da transparência dentro do relacionamento. Quanto menor é a comunicação entre duas pessoas que dividem o caminhar, maior é o índice de comportamentos discrepantes e aquém daquilo que a gente gostaria de vivenciar em uma parceria. O resultado são duas metades frustradas ao invés de um inteiro perfeitamente feliz e saudável.
A sinceridade é uma dura balança com dois pesos e duas medidas. Um espelho que reflete quem você é e quem é o outro quando está com você. Afinal de contas fome é uma coisa muito nossa. Nem sempre minha vontade de arroz com feijão vai de encontro à sede de tequila com fritas do meu companheiro. O que poderia ser no mínimo divertido se torna uma incompatibilidade criada por um sério deslize de comunicação. O medo e a insegurança de se abrir e dividir um capricho, uma fantasia, um devaneio, um interesse com a única pessoa que deveria ter certeza de tudo isso cria uma dualidade entre ser integralmente sincero ou se calar por receio de magoar o companheiro (a). Como ultrapassar certos limites exige o máximo de cuidado para não balançar elos importantes como respeito e confiança, as pessoas silenciam vontades por medo da aceitação do outro.
O problema é que muitas vezes a gente mesmo tem dificuldade em identificar e pontuar tudo aquilo que quer e espera quando estabelece uma parceria. Por isso é tão importante estar em paz com nossas expectativas antes de iniciar uma relação. Deixar o “tique-taque” do coração nos dizer aquilo que se passa dentro da gente é uma das tarefas mais difíceis do mundo porque significa estar emocionalmente aberto para aceitar toda a essência de quem a gente é, já que existe uma possibilidade enorme de não se escutar aquilo que se deseja. Assim, exercer a sinceridade com os nossos sentimentos é criar um equilíbrio do lado de dentro que permite então que os primeiros passos para se começar a ser honesto com o outro sejam verdadeiramente dados. Quando a gente descobre aquilo que gosta, espera e almeja não só da convivência com o parceiro (a), mas da vida em si, fica muito mais fácil colocar para fora aquilo que estava engaiolado em lugares que a gente nem sabia que existia. O desejo de inovar na cama, de flexibilizar o relacionamento, de terminar, de recomeçar, de falar o que incomoda, o que atrai, pode finalmente ganhar voz sem medo do julgamento do outro.
Palavra reprimida dentro do peito vira angústia e desassossego e não é pra isso que a gramática é feita. Sinceridade com os nossos sentimentos e respeito com os anseios daqueles que cruzarem nosso caminho sempre é a melhor estratégia para driblar a frustração e o desencanto. Por mais que não seja possível concretizar determinados prazeres por extrapolar aquilo que o outro consegue oferecer, um coração tranquilo com a certeza de que não houve negligência ou descaso com o nosso querer garante toda a harmonia da vivência. Nada é tão recompensador quanto sentir-se ouvida sem julgamentos ou pré-conceitos independente do desenrolar final dos fatos. A gente pode se surpreender com a disposição do outro em simplesmente embarcar na nossa travessia e provar o gosto doce ou amargo das nossas fantasias. Amor é coisa poderosa que só. Respeito e diálogo também. Para caminhar de mãos dadas é essencial manter olhos e ouvidos bem abertos para afinar as melodias e achar um meio termo entre aquilo que se quer e que o outro pode ceder. Nada é tão encantador quanto alguém que se apaixona pela nossa verdade e não por doces mentiras mascaradas de felicidade.
By Daniele Daian
O amor de verdade se mede em como você trata o seu amor quando não precisa mais conquistá-lo
11:01
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Eu particularmente adoro rotina. O cinema de sábado à tarde, o almoço caseiro de domingo, o happy hour de sexta à noite, a parceria nossa de cada dia. O amor é talvez a única rotina universal, junto com o típico baião de dois, que as pessoas fazem questão de se lambuzar e lamber os dedos. Quase um mantra: acordar, bocejar, levantar, sorrir, amar. O grande problema da rotina é que ela é confortável demais. A paz e o aconchego de saber-se quando, onde e com quem não demora muito a ser confundida com desleixo. Quando se vê o pijama furado é figurinha marcada na cama, o corte de cabelo vencido também, e o pior de todos os males, os pequenos requintes de gentileza, como um “por favor” ou um “obrigado”, que eram tão comuns no início do relacionamento se tornam a mais absoluta raridade.
É justamente no dia a dia, no dividir das horas, que a gente consegue discernir um amante experiente de um amador. O amador descuida no quesito primordial de qualquer parceria: o tempo. E nessa de achar que o jogo está ganho perde-se conceitos, posições no ranking e no final da corrida, a pessoa amada. Amor nenhum sobrevive de máscaras. De nada adianta bancar a gatinha manhosa ou o galante cavalheiro no início do namoro e depois simplesmente se esquecer de fazer um simples agradecimento pela reciprocidade alheia. Nada como uma boa dose de intimidade para mostrar a essência de que cada um é feito. O experiente entende que o tempo apenas agrega valor ao relacionamento e que relaxar nunca deve ser uma opção. As pequenas demonstrações de respeito para com a pessoa escolhida para aninhar morada no peito da gente são imprescindíveis para o sucesso de qualquer relação.
Acima de tudo, saber diferenciar intimidade de reciprocidade. Respeito, companheirismo e cumplicidade vêm lá da vontade de se estar junto de alguém e não fundamentado em uma quantidade de tempo pré-estabelecida. Erro grave mesmo é descuidar do outro e da relação só porque a tão sonhada estabilidade já foi alcançada. Se o outro te trata bem, com carinho, com a atenção e consideração que você merece é porque ele assim deseja, e claro, algum afago na alma você fez pra merecer esse afeto. Nada mais justo que retribuir todo esse apreço com pitadas generosas de cordialidade, amabilidade e cortesia. Respirar fundo antes de pronunciar respostas atravessadas, de tratar o outro com rispidez descontando um problema que nem de perto é da competência dele, se colocar na posição do companheiro (a), não perder a razão alterando o tom de voz, muito menos usar da famosa chantagem emocional para conseguir o que se quer. Usar as palavrinhas mágicas que mamãe ensinou muito antes de você saber andar sobre as próprias pernas, por favor, obrigada, com licença, garante não só uma relação equilibrada como uma parceria de fato em harmonia.
Um relacionamento pode muito bem sobreviver ao esmalte vermelho lascado, a cueca furada, ao mau hálito matutino e ao chulé do futebol, mas de forma nenhuma uma união que se preze mantém bases sólidas sem o mínimo de respeito. Se no começo de tudo, quando o jardim era estrelado de flores, a docilidade para debater um descompasso imperava sobre qualquer indício de grosseria, nada mais natural que após o período “probatório” a cumplicidade amadureça. As pessoas se unem em parcerias porque de repente ser dois passou a ser mais vantajoso que ser um só. Ao menor traço de desrespeito, inferiorização e desconsideração essa premissa vai por água abaixo e a melhor saída neste caso é mesmo buscar outros caminhos.
Aceitar o comportamento subversivo de quem anda de mão dada com a gente não é sinônimo de amor ou sequer de compreensão. Já dizem por aí que a gente aceita o amor que acha que merece. Amor próprio para reconhecer a barganha e a ausência de reciprocidade e, mais ainda para saber retribuir toda a dádiva de ter uma pessoa sensacional dividindo a travessia. Conquistar todos os dias mais do que com flores, bombons e pompa. Respeito é uma sutileza que nunca cai na rotina. Surpreendente mesmo é poder dizer “obrigado” enquanto ainda existe algo concreto para ser grato. Nem toda fome do mundo mantém os convidados na mesa se a companhia para dividir o prato principal for a indelicadeza de alguém que está ali puramente por escolha, e não, por mera obrigação.
By Daniela Daian
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