Ninguém consegue ser um vulcão em erupção na
cama o tempo todo. Da mesma maneira que acordamos indispostos para trabalhar ou
até mesmo para sair de casa para conhecer alguém especial, podemos sentir o
mesmo na hora de fazer sexo. A falta de vontade de
mudar de posição ou de caprichar nas preliminares são alguns indícios da
chamada de preguiça sexual.
A primeira coisa a se observa nesse
cenário é que esse comportamento se manifesta de maneira diferente em homens e
mulheres.
E sabe de quem é a culpa? Dos hormônios! A
Dra. Arlete Gavranic, psicóloga, terapeuta sexual e coordenadora da
pós-graduação em terapia do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de
Sexologia e Medicina Psicossomática), explica melhor essa relação:
"O homem é
sempre muito ativo parasexualidade por conta da testosterona,
um hormônio de ação. Já a mulher oscila de acordo com o ciclo de progesterona e
estrogêneo", adianta. "Na primeira fase do ciclo ela está mais
disponível para o sexo e na segunda fase a progesterona faz com que a mulher
fique mais afetuosa e busque mais o carinho do parceiro", completa.
E conforme as
obrigações do dia a dia vão aumentando, os pensamentos voltados para o sexo ficam cada vez
mais escassos. No caso da mulher, que nas últimas três décadas assumiu jornada
tripla de trabalho, esse comportamento se torna mais evidente. "Ela
trabalha fora, cuida da casa e filhos e ainda precisa vivenciar sua
sexualidade. E nem sempre conta com a ajuda do parceiro para cuidar dos
serviços domésticos e dos filhos. Então quando ela chega na cama quer apenas um
carinho, um abraço aconchegante, e para muitos homens isso serve como rejeição,
preguiça do ponto de vista sexual", comenta a especialista.
É importante
lembrar também que homens e mulheres veem a sexualidade de maneira diferente.
Os homens são mais genitalizados, voltados para o corpo. Tanto é que a fantasia sexual de muitos deles é fazer um ménage a
trois. Já a mulher é mais romântica e sonha em fazer amor numa praia, por
exemplo. "Os estímulos sociais são outro item que serve como diferencial.
Enquanto os homens gostam de ver filminhos e trocar piadinhas de sacanagem, as
mulheres não são educadas para pensar, visualizar em sexo. A mulher tem a mente
sensualizada, se contenta em ver a foto de um ator com o corpo
escultural", diz a terapeuta.
Preliminares
sempre!
A partir do momento em que a falta de vontade de faze sexo se tornar constante, o nome dado a isso não é preguiça. Entre os motivos que levam a mulher a fugir de sexo estão problemas no relacionamento, mágoas, falta de carinho ou de capricho nas preliminares por parte do parceiro ou até mesmo dificuldade de lubrificação ou de atingir o orgasmo. "Em outros casos, a mulher deixa de investir na relação por conta de problemas no trabalho, com os filhos ou outro problema que envolva sua vida fora da cama. É a chamada fase morna da relação", comenta Dra. Arlete.
A partir do momento em que a falta de vontade de faze sexo se tornar constante, o nome dado a isso não é preguiça. Entre os motivos que levam a mulher a fugir de sexo estão problemas no relacionamento, mágoas, falta de carinho ou de capricho nas preliminares por parte do parceiro ou até mesmo dificuldade de lubrificação ou de atingir o orgasmo. "Em outros casos, a mulher deixa de investir na relação por conta de problemas no trabalho, com os filhos ou outro problema que envolva sua vida fora da cama. É a chamada fase morna da relação", comenta Dra. Arlete.
Neste momento, o homem precisa colocar em prática
o dom da compreensão e tentar entender que, dependendo do grau e da quantidade
de problemas pelos quais a parceira passa, às vezes fica difícil se entregar
sem medidas, como se nada estivesse acontecendo. "Ao mesmo tempo, os
problemas não podem ser sempre empecilho para não cuidar da sexualidade e
intimidade. A mulher tem muita dificuldade em ‘se desligar’, mas em certos momentos
ela precisa apertar o botão ‘off’ e, literalmente, fechar a porta do quarto
para viver sua intimidade com o marido. Caso contrário ela estará sempre
cansada e indisposta para colocar em prática seus desejos sexuais".
Quantas
vezes por semana?
Quando a preguiça se instala no parceiro, a mulher precisa analisar com calma a periodicidade dessa situação. O homem costuma estar sempre disposto a fazer sexo, a menos que esteja passando por um momento de estresse. "Se isso acontece com frequência, pode ser sinal de que o parceiro está focando seu desejo em outro lugar ou pessoa. Sabemos que o índice de mulheres que traem ainda é grande, mas ainda é menor do que o masculino", diz Dra. Arlete.
Quando a preguiça se instala no parceiro, a mulher precisa analisar com calma a periodicidade dessa situação. O homem costuma estar sempre disposto a fazer sexo, a menos que esteja passando por um momento de estresse. "Se isso acontece com frequência, pode ser sinal de que o parceiro está focando seu desejo em outro lugar ou pessoa. Sabemos que o índice de mulheres que traem ainda é grande, mas ainda é menor do que o masculino", diz Dra. Arlete.
Não é possível
mensurar a frequência com que a preguiça sexual bate à porta do quarto, tudo depende
do relacionamento do casal naquele determinado momento. A psicóloga comenta
que, em tempos harmoniosos, há casais que fazem sexo 2, 3 vezes por semana. E
em momentos de forte preocupação ou crise chega, a ter uma relação em 10, 15
dias.
By Juliana Falcão
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