Os rituais de
encontro deixam de existir e os casais não namoram mais
O sexo antes do
casamento era ótimo. Essa é uma das queixas de homens e mulheres que mais
cresce nos consultórios. Mas quais seriam as mudanças, que acontecem geralmente
após cinco anos de convivência, que tornam o sexo ruim ou menos prazeroso?
Além da rotina diária, dos compromissos chatos e das dificuldades pessoais, outro fator interfere significativamente no relacionamento e na queda de qualidade do sexo: a falta do “namoro”, que é geralmente negligenciado pelo casal.
Além da rotina diária, dos compromissos chatos e das dificuldades pessoais, outro fator interfere significativamente no relacionamento e na queda de qualidade do sexo: a falta do “namoro”, que é geralmente negligenciado pelo casal.
Na época do namoro, ambos chegavam
motivados para a intimidade. Durante o dia, as mensagens e os telefonemas
construíam um campo fértil para as expectativa e fantasias do encontro. O
ritual de preparação – como escolher a roupa, tomar um banho caprichado e
passar um perfume especial – aumentava ainda mais o desejo para viver o
momento. As carícias, os toques e o jeito cauteloso de falar aumentavam a
excitação e o longo beijo anunciava um momento mais íntimo.
E depois de
casados, como o encontro acontece? Não acontece! Como as pessoas já estão
juntas, todo o ritual deixa de existir, e, nas ocasiões em que alguma produção
acontece, normalmente tem a ver com encontros com amigos ou parentes e
compromissos de trabalho. E para o outro? Raríssimas vezes, apenas em datas
comemorativas.
No dia a dia faltam atitudes de carinho, olho no olho, sentar juntinhos e, principalmente, o fator surpresa. As pessoas se esbarram e prestam pouca atenção no outro – quando o fazem, muitas vezes é para criticar. O cuidado no trato e a flexibilidade começam a desaparecer, pior ainda é quando falta o respeito. Atitudes de submissão, controle, dependência e poder aparecem comprometendo o relacionamento e o sexo. Os pedidos durante o namoro viram reclamações. A transa que brotava naturalmente, agora somente se dá por meio de cobranças. Fazer amor passa a ser um dever. Que chato!
No dia a dia faltam atitudes de carinho, olho no olho, sentar juntinhos e, principalmente, o fator surpresa. As pessoas se esbarram e prestam pouca atenção no outro – quando o fazem, muitas vezes é para criticar. O cuidado no trato e a flexibilidade começam a desaparecer, pior ainda é quando falta o respeito. Atitudes de submissão, controle, dependência e poder aparecem comprometendo o relacionamento e o sexo. Os pedidos durante o namoro viram reclamações. A transa que brotava naturalmente, agora somente se dá por meio de cobranças. Fazer amor passa a ser um dever. Que chato!
A mulher que antes se excitava só de
olhar e tomava a iniciativa passa a esperar o momento da sedução, que muitas
vezes não acontece. Já o homem quer que ela responda sexualmente com o mínimo
estímulo. Resultado: cobranças e justificativas prorrogam o encontro para o
outro dia. E, se rola uma transa, ela já está impregnada de insatisfação ou
raiva. Com o tempo, ela se torna rápida e automática.
Muitas coisas mudam e outras se perdem
pelo caminho. Isso acaba com o mistério que mantinha o desejo aceso em cada um
para a conquista do amor e do sexo. Para que o seu relacionamento não caia na
mesmice, que tal reavaliar o seu relacionamento e resgatar algumas coisas
importantes para que o sexo volte a ser muito bom?!
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