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segunda-feira, 14 de maio de 2012



Porque o sexo anal ainda é um tabu?

AS NEOVIRGENS

PARA OUTRA HORA

PARA UM ANAL PERFEITO

Publicado em: 14/01/2011 15:33
Por: Ricky Hiraoka
Em sua lista de desejos, a publicitária Renata tem uma pequena fantasia a ser realizada: sexo anal. Nem é um pedido dos mais complicados, mas aponta para um fato curioso – ela faz parte de um enorme contingente de mulheres que nunca transaram pelo lado B.

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Indiana divulgada em 2010, 21% das americanas entre 18 e 25 anos já experimentaram essa forma de prazer. No Brasil, os índices são menores: só 12,9% das brasileiras na mesma faixa etária se aventuraram na área, segundo dados da pesquisa Mosaico Brasil, comandada pela sexóloga Carmita Abdo em 2008.
sexo anal

A predominância da cultura judaico-cristã, que prega o sexo como meio de reprodução, a falta de informação e os mitos envolvendo medo e dor estão entre os fatores que explicam a baixa adesão ao sexo anal. “A grande maioria dos programas de educação sexual não inclui nenhuma orientação sobre o assunto. E quando ele é citado geralmente leva a ideia de ser mais degradante do que prazeroso”, explica o urologista Celso Marzano, autor do livro O Prazer Secreto (Editora Éden).
A sexóloga Ana Canosa acredita que o sexo anal hoje tem a mesma importância que a virgindade tinha algum tempo atrás. Para ela, as mulheres agora reservam o anal para parceiros confiáveis e para ocasiões especiais. “Com a liberação sexual, foi o que restou para elas guardarem. É como se as mulheres ainda se preservassem para um príncipe encantado”, admite a especialista.
Quem venceu todas essas barreiras usou de muita intimidade.

Segundo a terapeuta sexual Jaqueline Blender, a prática é daquelas que exigem confiança e cumplicidade. “A maioria dos brasileiros quer. Mas tanto homens quanto mulheres idealizam esse momento como sendo único”, esclarece.
sexo anal
A terapeuta sexual Jaqueline Blender diz que é essencial que a prática seja vista como afrodisíaca. Por isso é preciso erotizar a área. “Para desvincular a ideia de dor, a mulher precisa desenvolver memórias de prazer. Cabe ao homem estimular o nervo pélvico, situado nessa região, com a língua, por exemplo, o que será muito bom. Depois de repetir essas brincadeirinhas, aí chegou a hora de introduzir um dedo, ou quem sabe um brinquedinho.” Pois, ao contrário do que se diz, essa é uma experiência proveitosa para elas.

O orgasmo feminino é potencializado pela estimulação genital durante o sexo anal somada ao efeito da fantasia excitante de ser penetrada. De acordo com a sexóloga Carla Cecarello, para os homens o grande atrativo é a pressão que o ânus, por ser mais apertado do que a vagina, exerce sobre o pênis, o que “aumenta o grau de excitação. Além disso, dá a sensação de que eles estão no comando [pelo menos naquela noite]”.
O que usar?
 
Gel à base de água. Nada de vaselina, hidratante, manteiga, creme de barbear ou mesmo shampoo. Esses produtos podem causar irritação e estourar a camisinha. 

A melhor posição?
 
Para as iniciantes: “de ladinho”. Facilita a troca de carícias – assim se pode facilmente estimular o clitóris com a mão. 

A dor?
O comprimento do pênis geralmente não causa desconforto, pois os esfíncteres musculares relaxam e dilatam. Já quanto ao diâmetro: se for muito grande, pode causar dor. Nesse caso o relaxamento e a dilatação devem ser lentos, cuidadosos e por um tempo maior. 
 

E as doenças? 
A mucosa anal absorve mais facilmente os agentes causadores das DSTs, já que há a possibilidade de pequenos traumas causados por falta de lubrificação. Ou seja, sem preservativo, nãããooo.
By Glossonline

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