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10 Erros Imperdoáveis na Hora do Sexo

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sábado, 28 de junho de 2014

Quem disse que o amor é feito de razão?

Quem disse que o amor é feito de razão?

Não troco, por nada, nem por um solitário mergulho nas águas mornas do mar Mediterrâneo, a chance de dividir – sempre me descobrindo para deixar ela coberta – o guarda-chuva com ela. “Está chovendo em você, cabeção!”, ela costuma me alertar, mas eu, para evitar a possível gripe dela, com cara de herói de faroeste, faço pouco caso dos pingos que, como malditos meteoritos gelados, colidem insistentemente sobre o meu ombro descoberto. “Eu não sou de açúcar!”, afirmo como se eu não estivesse nem aí, mas, cá entre nós – só entre nós, viu? -, eu odeio tomar chuva. Mas a amo, e isso muda tudo. Até o sentido da palavra “razão”.
Outro dia, sem direito a acompanhante, convidaram-me para a sessão inaugural de um novo cinema da cidade. “É a maior tela do mundo. Estará nas páginas do Guinness Book!”, disseram-me, mas eu, sabendo que nenhuma tela é grande o suficiente para superar a vontade que eu sinto de usar a telinha da casa dela como desculpa para terminar, com ela, misturado e sob o edredom, recusei o convite, comprei quase um quilo de pipoca e aluguei um filme, qualquer um, já que o meu intuito não era vê-lo. Não me pergunte quem eram os atores, pois eu realmente não sei. Só sei que ela, naquela noite que tinha tudo para ser apenas mais um momento de descanso do sol, fez o papel principal e transformou uma terça qualquer em um carnaval fora de época. Enquanto o mocinho explodia prédios e capotava carros para tentar chamar a minha atenção, ela me fisgava fazendo, com voz manhosa, as mais deliciosas propostas ao pé do ouvido, e, para arrepiar até a minha alma, ofegava rente à minha orelha. Resultado: enquanto o vilão tomava a merecida surra final, ela, já sem a camiseta estampada com bigodes e sem a calcinha demasiadamente pequena para qualquer mínima estampa, desafiava o frio do inverno e também o meu poder de autocontrole. E me dizia, apenas com a língua dos beijos, que a companhia, a menos para quem ama, importa mil vezes mais do que o cenário.
Por ela, eu não trocaria as águas do mar Mediterrâneo e as telonas dignas de figurar no “livro dos recordes”; se eu pudesse, para não precisar vê-la rolando de um lado para o outro da cama, eu assumiria as cólicas dela e a deixaria com a minha paz masculina sem surpresas menstruais. Se de alguma forma fosse possível, para não sentir a aflição que eu sinto quando não posso fazer nada para ajudá-la, eu pegaria a enxaqueca dela para mim e, em troca, daria a minha cabeça que não dói nem depois de uma garrafa de tequila misturada com um rock no último volume.
Tudo o que eu acabei de afirmar, para quem não ama e nunca amou, pode parecer coisa de gente irracional ou à beira da insanidade total. Mas quem disse que o amor é razão? Aliás, o amor é razão SIM! Razão para as melhores loucuras da vida e para que sejamos capazes de enxergar, nos braços do ser amado, o mais valioso dos palácios e o mais seguro dos castelos. O amor é razão para deixarmos que a emoção tome conta de nós a ponto de gastarmos todo o dinheiro que temos na poupança somente para levá-la para brincar na neve no Dia dos Namorados. O amor é razão para que tudo aquilo que, antes do amor, parecia maluquice, torne-se completamente digno de ser realizado e mais importante do que qualquer plano de carreira ou diploma emoldurado. O amor, meus caros, é razão para que, só para vê-la sorrir satisfeita, o risoto caro pareça mais barato do que o Baratíssimo do Subway. É também razão para que os programas caros, sem um amor, pareçam bem menos valiosos do que brindar coxinhas na padoca da esquina com ela.
A verdade é que, para quem está de fora, o amor certamente parecerá loucura, mas que, para quem está com ele por dentro, o amor verdadeiro soará sempre como a mais incancelável das razões. Ainda bem!

By Ricardo Coiro


Porque amor de verdade vai muito além de declarações desesperadas nas redes sociais

Porque amor de verdade vai muito além de  declarações desesperadas nas redes sociais

Quando alguém diz que busca um amor para chamar de seu confesso que fico me perguntando o que ela espera realmente do amor. Em tempos em que existe certo ceticismo generalizado sobre tudo (religião, grandes corporações, governo, gerações antigas, imprensa) parece que estamos sem grandes referências nas quais apoiar nossas crenças e convicções. O amor parece estar se tornando esse lugar de epifanias emocionais.
No amor as pessoas parecem buscar certo sentido de vida, como se a pessoa amada fosse, num passe de mágica, trazer o consolo e o sentimento de proteção que nos impeça de apreciar o frio na barriga  de não saber o próximo passo. Elas se encolhem nos braços da pessoa amada para afugentar tudo o que parece ambíguo, caótico e temeroso no fato de existir.
O amor vira sua religião individual e a pessoa amada seu deus onipotente, onisciente e onipresente. Mas como no campo religioso o fanatismo romântico da atualidade se tornou algo perigoso. Basta ver a quantidade de pessoas que se atira cegamente em relacionamentos confusos, perturbadores, precários e colocam a pessoa amada num status que nenhum ser humano deveria estar. Enquanto espécie nós somos perecíveis, falíveis e em grande medida desencontrados. Como esperar perfeição de pessoas incompletas e que também tateiam no escuro?
O resultado é uma enxurrada de começos e rompimentos relâmpagos de casais totalmente despreparados para viver uma vida de qualidade entre quatro paredes. Pessoas que mal se suportam sozinhas querendo viver desesperadamente um amor de cinema acabam se precipitando em promessas de amor eterno que duram até o primeiro desencontro de gostos pessoais. O que se espera do amor é demasiado, ele não é uma fórmula pronta em que basta misturar duas pessoas bem intencionadas para dar certo.
O amor tem algo de experimental como uma massa de modelar sempre em aberto a ser construído sem garantia de resultado. Nesse laboratório inexplicável o sabor vai se transformando ao longo do tempo na medida que novos ingredientes surgem, sempre com o risco de desandar. O amor também é uma ação e não apenas um sentimento de bem querer, o que quer dizer que precisa de logística, mão na massa, empenho, desgaste e algum sacrifício na agenda, no bolso e do sono.
Poucas pessoas realmente estão dispostas a abrir mão do seu conforto mimado para empreender uma empresa sem retorno garantido, ou seja, querem fazer saques emocionais altíssimos, sem risco de dor e oferecendo muito pouco em troca.
Do amor se espera coisas sobre-humanas e do que é deliciosamente humano busca-se pouco: a ternura de momentos anônimos, os ajustes e complementos do cotidiano, aquele agrado em forma de palavra, beijo ou silêncio. A vivacidade serena do amor é preterida em favor de grandes emoções que surgem às custas de brigas, idas e vindas e declarações desesperadas nas redes sociais.
Se é esse tipo de amor que as pessoas esperam, inevitavelmente irá fracassar, mas se é de brilho nos olhos e vulnerabilidade humana que falamos, então existe muito amor precioso pela frente à espera dos verdadeiros corajosos.

By Frederico Mattos

Minha maior loucura de amor: não recomendo

Minha maior loucura de amor: não recomendo

Era final de 2010 e Paul McCartney encerrava seu segundo show em São Paulo com a clássica “The End”. Essa é a tal última canção do último disco dos Beatles que se encerra com “the love you take is equal to the love you make” – frase que muitos hoje em dia usam em seus perfis em redes sociais sem fazer ideia do que se trata, você já deve ter lido em algum. Nas duas horas anteriores em que Macca esteve no palco, eu já tinha me debulhado em lágrimas sem parar um segundo sequer. Beatles é a banda da minha vida. Nunca tinha visto um show de algum beatle, aquele era um momento emocionante demais. Para completar eu tinha acabado de levar um pé na bunda da mulher que eu acreditava ser o amor da minha vida. Não deu para segurar. O metro quadrado em que eu estava em pé no estádio do Morumbi parecia a marginal Tietê quando chove.
Entre sair do show lotado, pegar o carro, deixar em casa ou em um ponto próximo os amigos que estavam de carona e seguir para minha cidade, entrei em casa por volta das quatro da manhã. Sentei no sofá. Acendi uma ponta. Inebriado pelo show do Paul ou pelos eflúvios maléficos da marofa, morrendo de saudade daquela danada, achei que tinha que fazer alguma coisa definitiva.
Esse texto vai ser longo. Se você quiser desistir por aqui eu vou entender.
Não conseguia parar de pensar nela. Ela era esperta, inteligente, sexy, cheia de ideias diferentes, conceitos diferentes dos meus sobre a vida – o que é legal, a gente passava horas conversando -, transbordava racionalidade onde eu era pura intensidade. Ela era vivida, independente, eu era um menino numa eterna adolescência, que tinha visto filmes demais, lido livros demais, escutado rock stars demais. Ela tinha me marcado à ferro e eu estava morrendo de saudade dela. Precisava fazer algo, sentia que já tinha passado aquele tempo regulamentar em que você sente se ela vai voltar ou não. Precisava de impacto, dar um choque na história. Poderia ter escrito uns versos matadores, uma canção pop, pintado um quadro, jogado flores de um helicóptero. Mas, não.
Eu li livros demais, ouvi música demais, vi filmes demais.
Vagando pela casa, já quase de manhã, topei com um bonequinho que eu e ela brincávamos que seria nosso filho. Branquelo, cabeçudinho e com a camisa do Corinthians. Aí bateu. A maldita ideia. Ela é filha de um executivo de banco e por causa da profissão do pai, morou em várias cidades no interior de São Paulo. Juntei uns maços de cigarro, vários CDs, tentei não pensar muito, deixar o impulso tomar conta e peguei o carro. A missão: levar o bonequinho e fotografa-lo nas cidades em que ela morou, nos lugares importantes que ela tinha me contado e montar um livro de fotos. Raspei a última grana que tinha no banco, enchi o tanque, liguei no emprego e disse que estava doente. Estrada adentro. Uma mistura de Amelie Poulain e Elizabethtown. Uma loucura sem tamanho.
Os primeiros cem quilômetros eu fui na boa, como falei, a manha era não pensar muito no que estava fazendo. A primeira parada era, óbvio, na cidade em que ela nasceu, distante quase 600 quilômetros, na divisa com  o Paraná. Cheguei lá por volta da uma da tarde, tirei a foto do boneco na porta da maternidade onde ela nasceu sob olhares descrentes e curiosos dos munícipes e parti. Foi quando a razão começou a mandar recados. Viajei sem dormir umas seis horas pra ficar cinco minutos na cidade. Mas estava longe demais, com saudade demais pra desistir. Parei para um café. Como não tinha dormido, não poderia comer algo com mais substância para não ficar com sono dirigindo. Passei o dia a pão na chapa, café e Coca-Cola.
Entre a cidade que ela nasceu e onde ela passou a infância e começou a sonhar em ser jornalista, rodei mais uns trezentos quilômetros. O pior não era a estrada de mão dupla, nem o calor infernal que fazia, carro sem ar condicionado, muito menos os caminhões segurando o trânsito por quilômetros sem pontos de ultrapassagem, mas a ânsia que bateu depois que fui tomar um gole na latinha de Coca-Cola e quase engoli uma bituca de cigarro que tinha jogado lá dentro. Pelo menos a força de vontade de segurar o vômito me manteve acordado por um bom trecho.
Passei pela cidade da infância. Pela cidade da adolescência. Pela cidade onde morava os avós que ela adorava. Pelo lugar onde a mãe trabalhava. Pela estação de trem que ela gostava de fugir. No bar em que gostava de ir com os amigos. Passei pelo primeiro emprego. Pela faculdade. Tudo isso em várias cidades diferentes em que nunca tinha passado perto e cruelmente distantes e fora da rota uma da outra. Em algum momento, na rodovia Anhanguera, o cansaço era tanto que desisti de gastar energia me preocupando com radares – toquei o foda-se de vez. Era nove da noite e já estava de novo na marginal Tietê torcendo para conseguir ainda encontrar um shopping aberto para revelar as fotos. Cheguei faltando vinte minutos pra fechar, guardei o dinheiro do pedágio, comprei um álbum bonito e mandei revelar aquele caminhão de fotos para desespero dos funcionários que já estavam contando os segundos pra ir embora. Ato contínuo, ainda dirigi mais 100 quilômetros até minha cidade.
Em casa, espalhei as fotos em cima de uma mesa, abri o álbum e comecei a colar e escrever. Fiz um livro sobre a vida dela. Tentei buscar meu melhor texto, que rabisquei tentando fazer uma letra bonita. Era como se eu contasse para o bonequinho (nosso filho, lembra?) quem era a mãe dele e porque eu gostava tanto dela e a queria do meu lado de novo.  Só coloquei uma foto minha. Na última página da história, uma foto eu e ela, felizes. E deixei algumas páginas em branco no final pra gente preencher com as nossas fotos felizes dali por diante, as nossas fotos de um futuro que estaria por vir. Terminei, fechei o livro numa caixa junto com o bonequinho e deixei na portaria do prédio dela as cinco da manhã – exatas 24 horas de total delírio.
Dormi o sono dos loucos e desajustados, fui trabalhar, fiquei esperando o telefonema dela pra falar do presente. Ela ligou no fim da tarde, horas intermináveis de espera. Disse três frases, nessa sequência:
- “Obrigada, nunca ninguém fez nada tão bonito pra mim”
- “Faltou uma cidade”
- “Encontrei um ex-rolo ontem e começamos a namorar”
Rápida, ela.
Otário, eu.
Passei os meses seguintes mergulhado abaixo do fundo do poço, sem ao menos ter vontade de sair com os amigos solteiros e entrar na putaria, o que seria a solução lógica. Bebia sozinho até não ter mais condições de respirar.
Passou. Claro, uma hora passa.
Depois dessa história, ela enfileirou um namorado mais maluco que o outro. Problema dela.
Eu descobri que ela não era um único oásis nessa estrada louca da minha vida. Que o melhor pra mim ainda estava por vir, um pouquinho mais adiante. Acredite.
As lições de tudo isso? Duas.
Faça loucuras de amor somente para quem gosta de você e quer ficar do seu lado. E verifique se não tem bitucas de cigarro antes de dar um gole numa lata de Coca-Cola.

By Alexandre Petillo

4 coisas sobre relacionamentos que você gostaria de ter aprendido alguns anos atrás

4 coisas sobre relacionamentos que você  gostaria de ter aprendido alguns anos atrás
Quer correspondência? Pois abra a caixinha de cartas e pegue uma conta de luz, de água ou de telefone, porque correspondência de sentimentos não é coisa das mais fáceis de encontrar. Nem de amor, nem de apreço, nem de saudade, nem de preocupação, nem de respeito, nem de porra nenhuma. E, no fundo, ser correspondido é tudo o que a gente quer. Você pode ter os planos mais audaciosos do mundo: ser presidente da República, substituir a Madonna no posto de rainha do pop, aparecer mais vezes na Forbes do que o Bill Gates, ganhar mais Oscars do que o Walt Disney e ter a vida sexual mais agitada que a do Kid Bengala. Ainda assim, toda essa fortuna e esse reconhecimento de nada servirão se você não for correspondido. Não necessariamente no amor, mas inclusive nele.
Por isso é que eu e Herbert Vianna (numa de suas mais infelizes composições) costumamos dizer: cuide bem do seu amor, seja quem for. Seja ele um homem, uma mulher, um filho, uma mãe, um pai, um irmão, um cachorro, uma planta, um pau grande, um par de peitos fartos, uma barriga sarada, uma televisão, um bolo de dinheiro guardado no cofre do banco ou você mesmo. Relacionar-se com o que quer que seja exige cuidados diversos. Não há uma receita de bolo, mas há o bom senso. E aqui vão alguns pontos nos quais você deve prestar atenção para não repetir os erros do passado.
1. O ciúme não é o perfume do amor
E, sim, o bolor de qualquer relacionamento. Não que você seja doente porque sente aquele ciuminho de vez em quando – por mais difícil que seja admitir, todos (ou quase todos) nós sentimos. O problema é o grau em que você sente e o que você faz com o ciúme que sente. O ciúme, em sua natureza, é um indicativo de posse. E não querendo bancar a dona da orgia, mas a verdade é que ninguém é de ninguém. No momento em que você começou a se envolver com alguém, você não comprou aquela pessoa. Você apenas encontrou um ser que quis andar ao seu lado porque se sente bem assim, mas que pode desistir da caminhada quando bem entender. Por isso, valorize, elogie, faça carinho. Seja sincero, amigo, companheiro. Tenha tempo, disposição e cama quentinha. Por mais que vocês pareçam ter laços eternos, a única coisa que prende vocês é essa coisinha cultivada diariamente e que se chama amor.
2. Ele não é igual a você. E não é obrigado a ser.
Muitos relacionamentos vão para o lixo porque as pessoas não entendem que boa parte da graça está nas diferenças. Se você curte rock e ele tá no samba todo final de semana, ótimo: um universo novo para cada um de vocês explorarem. Se você é a favor de programas de assistencialismo e ele é contra, bacana: provavelmente – e com uma certa dose de paciência, não vou negar – vocês desenvolverão discussões enriquecedoras. Se você é do campo e ele da praia, não precisa ter crise: revezar os destinos de viagem pode ser uma ótima alternativa. Diferenças – desde que não sejam de valores – não inviabilizam um relacionamento. O que inviabiliza um relacionamento é falta de vontade.
3. Sexo não sustenta relacionamento
Transar é uma delícia. E é algo que, provavelmente, você vai fazer – e muito – com o seu namorado. Mas lembre-se de que relacionamentos de verdade se sustentam muito mais no diálogo do que no sexo. Se vocês não andam se entendendo muito bem, é mais prudente conversar sobre os motivos da discórdia do que simplesmente deixar pra lá e tentar resolver tudo com uma noite de sexo. Guardar chateação é o caminho certeiro para que um dia a bomba exploda e cause um estrago considerável e irreversível.
Lembre-se também de que o próprio sexo, às vezes, precisa de uma conversa sincera para fluir bem. Se você nunca gozou com o seu parceiro, pare de colocar a culpa na inoperância dele e tome a iniciativa de contar o que te dá tesão. Como eu venho dizendo há alguns anos, homens têm duas bolas, mas até onde eu sei, nenhuma delas é de cristal.
4. Pessoas evoluem. E a nós, cabe a escolha: acompanhar a evolução ou cair fora.
Ao longo da vida, mudamos de casa, de trabalho, de estilo, de opinião, de vida, de cidade, de time, de canal de TV. Quando estamos nos relacionando com alguém, temos a oportunidade de acompanhar essas metamorfoses – o que pode ser gostoso e estimulante ou um fardo. Não que um corte de cabelo diferente deva ser o estopim para o término do seu relacionamento, mas há mudanças maiores, mais complexas e que não necessariamente lhe sejam agradáveis. Se ele se mudasse de cidade, por exemplo, você mudaria junto? Ou preferiria ficar? Vocês sobreviveriam a um relacionamento à distância? Respire fundo, analise com calma, pondere. E nunca se esqueça: apesar de tudo o que os une, vocês não nasceram grudados.


By Bruna Grotti

Sua vida não tem graça se não estiver no Instagram?

Sua vida não tem graça se não  estiver no Instagram?


O mundo anda meio louco. Nascimentos são celebrados como a entrega do Oscar, televisionados para o mundo inteiro através da internet. Dentro da maternidade você pode ter seu próprio cabeleireiro, massagista e manicure. E não se esqueça do maquiador para quando for receber as visitas.
Festas de aniversário com família, amigos mais próximos, um bolinho e uns quitutes, não é festa de verdade. O pacote mínimo da felicidade incluiu um DJ, uma pista de dança cheia de gente que você não sabe o nome, um videobook com 375 fotos suas com tanto photoshop ao ponto de te tornar irreconhecível (não se esqueça de parar a festa para passar o videobook, afinal são só 45 minutos de duração e todo mundo quer muito MESMO ver fotos suas, porque só a sua presença ao vivo e a cores na festa não basta).
Sem falar em casamento e noivado. Tem que ter festa carésima no buffet. Tem que ter bolo de pasta americana. No mínimo de 3 andares, menos que isso você estará apenas envergonhando a você mesmo. E uma versão de vocês de biscuit em cima do bolo. Além, é óbvio, dos bem-casados que só porque todo mundo quer, passaram a custar uma fortuna. É o mínimo que os 500 convidados desconhecidos merecem. Contratar um fotógrafo e um câmera é essencial para você se certificar de que sua mãe esteve  mesmo na festa, afinal com tanta coisa acontecendo, você até esqueceu de ir dar um “oi”para ela durante a noite.
Chá de bebê tem que ter muitos mimos porque bebê lembra coisa fofa e pequena. Cascatas de champanhe, explosão de fogos de artifício, bateria de escola de samba, são apenas alguns exemplos. Por favor, não confunda Chá de Bebê com Chá de Apresentação do Bebê! O segundo é como a primeira festa de aniversário do seu bebê, mas se possível, evite levá-lo, porque criança chora e isso atrapalha as festividades.
O que o dinheiro pode comprar, o dinheiro vai comprar. Comemorações se tornaram eventos de proporções estratosféricas. Menos é mais. E mais é muito mais. Precisamos ser o foco das atenções sempre. Precisamos mostrar para o mundo que nós vencemos e sim, nós podemos ter um camelo alugado na nossa festa temática de Egito.
Que pena do mundo. Que medo das pessoas que têm mais dinheiro do que bom senso.
Saudade do bolinho com guaraná na cozinha de casa. Saudade de quando uma comemoração envolvia só pessoas queridas e que a ausência de uma que fosse, era imediatamente notada e fazia aquela falta. Se eu faltar uma festa para 400 convidados, será que alguém vai notar? Será que alguém vai se importar? Saudade de quando casamentos, noivados e nascimentos eram celebrações de amor e as tais proporções estratosféricas eram de alegria dentro da gente. Mas são ossos do ofício. Nós não vamos querer que as pessoas vejam nossas fotos no instagram e pensem que nós não somos felizes, não é ?
By Andréa Romäo

5 segredos do sexo entre meninas

Rapidinha: 5 segredos do sexo entre meninas

Um deslizar de curvas se embala a uma profusão de sons melosos. Perfume delicado, toque suave. Quando mulheres fazem sexo entre si, o ritmo acompanha o rebolado natural dos corpos delas. Imagine a cena.
Entre garotas, a transa é mais carinhosa. São super hábeis no uso da boca e das mãos. Insaciáveis na hora de chupar e beijar – o que fazem ao longo de todo o corpo da parceira. A língua feminina possui a suavidade na medida para estimular o sexo da outra. E os gestos são certeiros. Imaginou?
Se é gostoso mentalizar a cena, vale a pena também conhecer detalhes que fazem do sexo entre garotas uma experiência tão especial:

1. O corpo feminino é uma grande zona erógena

Sexo entre meninas é mais explorador. A pele da mulher é fina, macia – e, portanto, altamente sensível. Da cabeça aos pés, muitas são as partes que, se estimuladas, provocam prazer sexual.
Esfregar ou até espremer os seios de uma contra a outra, o roçar de pele sobre pele, o resvalar do clitóris sobre o corpo da parceira são alguns movimentos que fazem parte da curtição ‘girls on girls’. Mulheres dedicam mais tempo aos seios e suas possibilidades: massagear suas curvas, sugar e morder o bico, deslizar o lábio em contato com as extremidades. Não há pressa. Algumas conseguem gozar só com a estimulação dos mamilos – que age sobre a mesma região do cérebro que é ativada com o toque no clitóris, vagina e nuca. Esse tipo de orgasmo é raro e demanda alto grau de excitação.

2. Mulher também tem pegada

Nem sempre o toque de uma garota é tão delicado. Elas conseguem ser incisivas e brutais como os homens – o que não significa que sejam masculinizadas. Garota de atitude tem aquela pegada de quem sabe o que quer, e também consegue ser passiva na hora certa. No sexo feminino, a troca de papéis na cama ocorre naturalmente.

3. Roçar é a maior delícia

A meteção na vagina como um socador de alho costuma não ser tão prazerosa para mulheres quanto o movimento curtinho de fricção sobre o clitóris ou mesmo lá dentro. A gradação de prazer vai no embalo do rebolar dos quadris. Movimentos focados e persistentes costumam surtir ótimo efeito, o que não significa que precisem ser rápidos e fortes.
Uma das posições clássicas entre meninas, que é puro esfrega-esfrega, é conhecida como “scissor sisters”. É o momento em que ambos os clitóris entram em contato, geralmente com uma garota deitada e outra por cima, um pouco inclinada para o lado, para que possam roçar uma contra a outra.

4. Sexo oral requer sensibilidade

Ao chupar uma garota, toda mulher faz gostoso, pois sabe como tudo ali funciona. Até a língua feminina é mais delicada, capaz de fazer pressão na medida certa. Com o tempo, elas também aprendem técnicas de sexo oral, como sugar o clitóris para dentro da boca, não deixar a língua dura e combinar a chupada com ‘finger fucking’, fazendo sinal de “vem cá” para alcançar o ponto G.

5. Elas não saem antes de gozar

No sexo lésbico, rola uma atenção mais dedicada ao orgasmo da parceira. Enquanto a transa hetero costuma ter como fim a ejaculação do homem – independente de a garota ter ou não gozado – nesse sentido, o sexo entre mulheres é menos egoísta. O orgasmo feminino demanda muito tempo e dedicação, além disso, quem é a ‘bola da vez’ também deve ter empenho e concentração para conseguir gozar.

By CVS

Meu namorado não quer fazer sexo oral quando estou naqueles dias. É frescura?

Meu namorado não quer fazer sexo oral  quando estou naqueles dias. É frescura?

É de conhecimento geral que no período menstrual a mulherada fica com os hormônios a flor-da-pele, incluindo os que envolvem tesão e desejo sexual, tanto que esse é um período que elas ficam mais excitadas. Porém, nossa leitora questiona o fato de o atual namorado não estar disposto a fazer sexo oral nela nessa época e quer saber a opinião de vocês sobre isso: normal ou frescura?
UPDATE – Melhor resposta:
“Casal,
Tenho uma dúvida. Eu geralmente tenho mais tesão quando estou menstruada do que em outros momentos do mês. Com meu ex-namorado, a gente sempre transava nesses dias – inclusive ele fazia sexo oral em mim sem nunca ter reclamado disso (claro que a gente fazia imediatamente após o banho e eu colocava ob). 
Só que com meu atual namorado, a situação é diferente. Ele me disse que tem nojo de fazer sexo oral quando estou menstruada, mesmo eu tendo acabado de sair do banho e com absorvente interno. Já perguntei se fica algum cheiro estranho, e ele disse que não, mas que não gosta de fazer imaginando que estou naqueles dias. Só que sexo oral é a modalidade na qual eu sinto mais prazer (pois nem sempre gozo com penetração), então acabo não conseguindo aproveitar o quanto eu poderia nessa época do mês que pra mim é quando eu sinto mais prazer e vontade de transar. 
Vocês acham que é frescura dele, ou ele está certo em não querer fazer sexo oral nesses dias? Me ajudem!”
E então? O que vocês diriam parra nossa leitora?

4 razões para se render ao dirty talk

Rapidinha: 4 razões para se render ao dirty talk

Palavras sacanas sussurradas ao pé do ouvido são o suficiente para deixar o desejo à flor da pele. Mas a curtição conhecida como dirty talk – uma conversa suja, para despertar e elevar a excitação – também tem ótimos efeitos à distância, seja ao telefone ou por whatsapp. Palavras nos fazem imaginar, e quanto mais você pensa em sexo, mais vontade você sente.
A forma de dizer (o tom de voz, a intenção, o impostamento da fala) faz toda a diferença em como aquilo vai reverberar no ouvido do outro. Nessa hora, é essencial ser espontâneo e natural – soar forçado pode cortar o tesão do momento. O que não quer dizer que você não possa dizer certas coisas para si mesmo, para sentir se aquilo soa excitante. Pegue o gravador e experimente falar e se ouvir. Gostou?
Então veja porque o dirty talk é uma prática que merece ser adotada durante o sexo ou a fim de provocá-lo:

1. Para se libertar de amarras

Ao falar coisas sacanas, você desperta suas próprias perversões. E dá liberdade ao outro para deixar a devassidão mental vir à tona. Porque todo mundo tem suas taras escondidas sob os pudores. Comece devagar, para não assustar. E então vá, aos poucos, se entregando à brincadeira. Permita-se guiar pelo desejo e não se impor bloqueios, mesmo ao pensar as maiores loucuras. Essa é a hora de se desfazer das travas que reprimem o seu prazer.

2. Para incitar fantasias

Se pensar em uma cena erótica já provoca excitação, experimente descrevê-la em detalhes. Diga o que mexe com você, o que quer que o outro faça, o que deseja fazer com ele. Conte o que gosta de ver e fazer quando ninguém está por perto. Ao falar de sexo, vale dosar um pouco de humor. Trocadilhos e duplo ajudam a sentido deixar o assunto mais leve e divertido.
Contar uma fantasia para o parceiro ou a parceira pode fazê-la se tornar real. Verbalizar desejos desperta a imaginação e amplia as possibilidades do que fazer a dois. Às vezes, basta uma insinuação para fazer a mente trabalhar. E logo os dois estão tramando a concretização daquilo.

3. Para aumentar o tesão

É preciso saber o que falar para seduzir com as palavras. Nessa hora, não dá para ser muito amorzinho, nem formal demais. Evite ser repetitivo com o que diz, para não cansar. Não custa reforçar que não dá o dirty talk não pode soar artificial. E você deve se excitar também com o que diz – então seja sincero com o que sente.
Até palavrões e xingamentos podem soar bem excitantes quando proferidos em contexto sexual. O linguajar sujo torna o sexo mais selvagem. Cuidado para não soar ofensivo – principalmente os homens, que são naturalmente mais grosseiros e podem dizer coisas agressivas, caso se exaltem demais.

4. Para desvendar os segredos do parceiro

Soltar o verbo na cama é uma ótima maneira de descobrir o que se passa na cabeça de quem está com você. Faça suas confissões íntimas, a fim de deixar o outro mais solto. Então parta para algumas perguntas indiscretas. Não seja insistente, deixe a pessoa à vontade para falar o que se sente mais confortável. E não tenha medo. Apenas relaxe e deixe as ideias mais perversas saírem boca afora.

By CVS

5 atitudes na cama que elas adoram

Rapidinha: 5 atitudes na cama que elas adoram

O que faz diferença em como a mulher se entrega na cama é, geralmente, a forma como ela é tocada, beijada, admirada pelo parceiro. Quanto mais estimulada, mais confiante a garota costuma se sentir – e, portanto, mais propensa a se deixar levar livremente: gemer, gritar, rebolar, se lambuzar de verdade.
Cada uma tem seu jeito. Enquanto algumas preferem sexo amorzinho, outras ficam loucas com um tapa na cara. Há tantas submissas na cama, quanto aquelas dominadoras, que se impõem com vontade. Para sentir qual é a da sua parceira, melhor então ensaiar cada movimento, aos poucos, antes de partir para uma pegada mais pesada.
Mesmo assim, certos gestos são capazes de fazer até a mais durona das mulheres se derreter todinha. Alguns podem parecer banalizados, mas merecem mesmo ser repetidos tantas vezes – pois são, de fato, certeiros. Poucas resistem quando eles tomam certas atitudes:

1. Elogios ao pé do ouvido

Para embalar o roça-roça, enquanto acaricia seus seios e cola seu corpo no dela, reveze beijos no pescoço com palavras sinceras a respeito dela, sussurradas ao pé do ouvido. Exalte suas qualidades, mas sem inventar mentiras. Tanto faz se são observações doces ou mais sacanas, quanto mais você for honesto com o que está sentindo no momento, mais excitante aquilo deve soar. Apenas pegue leve no vocabulário chulo, para não ser ofensivo.

2. Pegar pelos cabelos

Essa é geralmente a forma mais eficiente de fazer a garota se entregar e conduzir seus gestos – seja na hora de beijá-la ou quando ela estiver de quatro, enquanto a penetra. Durante o beijo, experimente pegar carinhosamente toda a sua cabeleira e segurar em um rabo. Certamente irá fazer arrepiar seus pelinhos da nuca.
Você pode também ser mais incisivo e segurar o cabelo dela pela base para fazer seu pescoço envergar para trás. Muitas ficam loucas com esse pequeno movimento. Não há garota que não chegue a esmorecer ao sentir a pegada de quem sabe o que quer. Mulheres adoram a sensação de serem tomadas por mãos fortes. Tanto que algumas gostam inclusive quando apertam sua garganta, provocando uma leve asfixia.

3. Tapas no bumbum

Não se acanhe, um tapinha não dói. Principalmente quando a garota está de quatro e sua mão está sobre o quadril dela. O tapa quebra a monotonia do ritmo de vai e vem, durante a penetração. Dependendo de como ela reagir, vale aumentar a força para deixar as batidas mais sonoras.
Tapinhas também costumam ser bem-vindos para elevar os ânimos quando ela está cavalgando. Nessa hora, aproveite para segurar a cintura e dar cadência ao rebolado. Às, vezes, quando as mulheres estão por cima, elas ficam perdidas quanto ao ritmo e a velocidade dos movimentos que o parceiro mais gosta. Seus movimentos fazem diferença até quando é ela que está no comando.

4. Beijos ao longo do corpo

É muito excitante para uma mulher ver que o rapaz se delicia com a sua pele sedosa. Principalmente se ele se demora no gesto e faz questão de beijar cada centímetro do seu corpo. Esse tipo de atenção especial é uma das melhores formas de explorar sua sensibilidade e fazê-la enternecer.
Você pode começar pelo pezinho e ir subindo. Ou deixá-la arrepiada beijando detrás das orelhas e depois descer pelos ombros, seios, umbigo… Se quiser começar pelas mãos, dê mordidinhas em cada digital e então percorra o braço dela com seus lábios. Caso ela esteja deitada de bruços, vai ficar trêmula ao sentir beijos em seu pescoço, costas, bumbum e a parte interna da coxa. Exige certa dedicação, mas é uma forma simples de provocar sensações irresistíveis.

5. Olhar nos olhos

Quando os olhares se encontram durante o sexo, a conexão é imediata. Para uma mulher, ser encarada enquanto está nua, entregue, demonstra o quanto aquele o momento é excitante para o seu parceiro. Ela vai se sentir ainda mais especial se ele pedir “Olha pra mim” e a admirar com expressão de tesão. Tente manter a conexão visual o máximo que conseguirem.

By CVS

12 Formas de estragar um sexo oral

12 Formas de estragar um sexo oral

Sexo oral é tão endeusado porque é sempre um presente, uma gentileza. É impossível fazer sexo oral em você mesmo então é preciso valorizar sempre que alguém se propõe a gastar minutos da sua vida e malhar sua língua e seu maxilar em nome do prazer alheio. Pras mulheres, sexo oral costuma ser uma das partes mais esperadas do sexo, o que faz com que a decepção diante de uma chupada meia-boca seja gigantesca. Pra você não correr o risco de nadar, nadar e perder a mulher por causa da sua incompetência oral, trouxemos hoje uma lista com formas clássicas de se estragar essa invenção dos deuses, pra que você se certifique que jamais irá cometer esses erros:
1. Vá direto no clitóris
Mulher precisa aquecer. Se você vai direto na parte mais sensível do corpo dela sem que ela esteja com bastante tesão, você provocará o efeito inverso – ela vai morrer de agonia e implorar pra que você tire a língua de lá.
2. Fique pedindo pra ela gozar de 5 em 5 minutos
Não tem coisa mais broxante do que um cara mala repetindo de minutos em minutos “goza logo pro papai ver” ou coisas do tipo. Com certeza, nesse momento, ela vai pensar: Eu até gozaria, se você colaborasse e trabalhasse em vez de ficar tagarelando.
3. Não escute as dicas dela
Você está se achando o rei do boquete, mas nem se deu conta que está estimulando uma parte que não dá tanto prazer pra ela. E aí ela, toda paciente, diz: “Gosto um pouco mais forte e mais pra direita”, pra ter que ouvir de você: “Relaxa que eu sei o que tô fazendo!” Tem certeza? Não parece.
4. Fique com a língua dura
O clitóris é a região mais sensível do corpo feminino, por isso o homem precisa usar toda a suavidade e textura macia da língua pra não provocar aflição. Língua mais firme pode até fazer parte do processo, mas mais pro final, quando ela já está com bastante tesão e prestes a gozar.
5. Economize na saliva
Não tem nada pior do que um sexo oral seco. Se tem um momento na vida em que a saliva é sua forte aliada, é nessa hora. Abuse dela.
6. Use somente a sua boca
Um sexo oral bem feito é aquele em que o homem explora o corpo da mulher com as mãos também. Vale de tudo: Passar as mãos pelo corpo, acariciar os seios, pegar na bunda, segurar as mãos dela, colocar um ou mais dedos dentro dela, introduzir aquele dedinho na porta traseira ou até mesmo trazer um amigo vibrador pra ajudar naquelas horas que que a língua ou os dedos se cansaram.
7. Pense que lá embaixo é um pedaço de bife. E que você é um cão esfomeado.
Não sei se é nervosismo, ansiedade, inexperiência ou muito tempo sem sexo, mas tem homem que se afoba na hora do sexo oral. Ele mexe a cabeça e a língua descontroladamente, sem se preocupar em ler os sinais da mulher, resultando numa cena lamentável e numa mulher que não vê a hora de partir pra próxima fase do sexo, porque essa já deu.
8. Tenha nojinhos
Você quer que a sua mulher engula seu gozo mais morre de nojo de colocar a língua na área mais estratégica do corpo dela? Desconfio que talvez não goste tanto de mulher assim como anda dizendo por aí… Se depois do sexo oral corre pro banheiro pra lavar a boca, então…caso perdido.
9. Fique sempre no mesmo movimento, com a mesma pressão
Sexo oral pra ser bom precisa de variação de movimentos. Agora é a hora de você usar sua criatividade. Vá testando opções e observando como ela reage. Se percebeu que ela gostou, memorize esse movimento pra repetir numa próxima oportunidade, assim você vai montando um repertório seu de técnicas. Pressão também precisa variar – é fail total se você começa forte demais e se fica muito molenga e suave quando ela está querendo gozar.
10. Morda o clitóris dela
Tá louco? Essa a área mais sensível do corpo da mulher então a não ser que ela dê sinais claros de que quer uma mordida, aconselho nem tentar essa manobra arriscada. A não ser que não se importe em tomar um chute no meio do sexo.
11. Cuspir pra fingir que ela já está molhada
Você acha que engana quem? A mulher sabe exatamente quando está lubrificada ou não. Tem homem que se acha o esperto – dá uma cuspida pra simular lubrificação e pra ter uma desculpa pra ir logo prós finalmentes. Coisa que quem não tem habilidade nenhuma pra deixar uma mulher excitada.
12. Pare antes dela gozar
Se não sabe brincar, não desce pro play. A partir do momento em que você decide colocar sua boca na perseguida dela, não pode sair de lá até que ela tenha gozado pelo menos uma vez. Isso pode demorar um tempo e você precisa ter determinação. Pense que um sexo oral caprichado, cedo ou tarde, acaba voltando pra você.

By AreH

Manual de instruções para se fabricar um machista

Manual de instruções para  se fabricar um machista

É menino. Vai ser comedor. Tem a cara do tio. Não vem com essa roupinha amarela, amarelo é coisa de veado. Coloca tudo azul. Azul e preto. Tá crescendo. Adora passar a mão no bumbum das coleguinhas. É um garanhão.
Não vai fazer Dança, nem Vôlei. Isso é coisa de veado. Bota esse moleque no futebol. Ou numa luta. Que que tem bater no colega? Ele tinha aquele jeitinho de moça mesmo. Tem que apanhar. Tem que aprender a ser homem desde criança. Filho gay é falta de coro.
Engole o choro, moleque. Chorar é coisa de mulherzinha. Homem não tem que se emocionar. Macho que é macho não sente isso.
Ah lá, já ta pegando as meninas do colégio. Claro que não tem problema agarrar à força. Ela tava de roupa curta, tava pedindo. Aproveita e pega todas as vagabundas nessa idade, depois arruma uma pra casar. Segura bem forte.
Transa bem forte porque senão ela dá pra outro. Só existe mulher vagabunda hoje em dia. Mulher que se dá o respeito, são poucas. Bateu naquele neguinho mesmo. Cara de ladrão, tá na cara.
Já comprou o carro. Agora é que vai comer todas as vadias. Transa e joga fora. Não dá papo pra mulher. Vai malhar esse braço. Elas gostam é de cara bombado.
Arrumou uma mais ou menos pra casar. Não é virgem, mas virgem hoje em dia é raro. Não deixa ela trabalhar, tá certo. Mulher tem que cuidar dos filhos.
Tá ficando velho. Sua filha não pode sair de casa sozinha. Bota na Igreja. Quem são esses amigos? Só querem te comer. Só vai namorar depois dos 18. Não pode ser mal falada. Não pode chegar tarde. Tira essa short, tá parecendo vadia. Para de andar igual prostituta.
Taí. Morreu Ele. Nosso herói. Não gostava de demonstrar muita felicidade. Costumava andar meio emburrado. Gente assim é alegre mas não mostra. Talvez não tenha sido tão feliz. Mas fez o certo, morreu bem, forte, digno, como um Homem de Verdade.


By Guilherme Moraes

Vagina Pride: porque o buraco é muito mais embaixo

Vagina Pride: porque o buraco  é muito mais embaixo

Brancas, negras, latinas, cissexuais, transsexuais, heterossexuais, homossexuais, gordas, magras, idosas, jovens e, acima de tudo, mulheres reais. Desprovidas daquele aspecto plastificado e surreal hollywoodiano. Essas são as mulheres de Orange is the New Black, série do Netflix que acabou de estrear sua segunda temporada e que trouxe o protagonismo feminino para as telas. E mesmo a história se passando em um presídio, essas mulheres fora dos padrões apresentam dramas mais comuns ao cotidiano feminino que qualquer novela das nove (óh-meu-deus-me-apaixonei-pelo-ex-da-minha-mãe!). Em um dos episódios as personagens se questionam sobre a anatomia da vagina: “qual é o buraco por onde sai o xixi mesmo?”. É preciso uma das detentas tirar as dúvidas das meninas com uma aula básica sobre a genitália feminina.
E, surpresa: a maioria delas nunca tinham olhado suas próprias partes! Por mais engraçado que possa parecer, infelizmente, isso é uma realidade mais comum que você imagina.
Recentemente, um usuário do Youtube publicou que estava em busca de mulheres que nunca haviam visto a própria vagina. Voluntárias que preenchiam esse requisito o procuraram e resultado foi a“Cabine da Vagina”: espaço para as mulheres se conhecerem enquanto ele filmava suas reações. “É apenas… Uma vagina normal… Isso fez eu me sentir melhor comigo mesma”, disse uma das convidadas. Seria cômico se não fosse trágico: as mulheres não conhecem o seu próprio corpo! Isso explica porque tantas têmdificuldade em chegar ao orgasmo. Se uma mulher não conhece o seu corpo, como ela vai descobrir o que lhe dá prazer? Isso também explica porque a masturbação feminina ainda é tabu, muitas têm vergonha falar sobre isso mesmo em conversas entre amigas e, PASMEM: 53% das brasileiras solteiras entre 18 e 25 anos jamais se masturbaram, segundo dados da pesquisa Mosaico Brasil. Apenas 4,2% dos homens responderam que nunca tinham se masturbado.
Somos ensinadas que vaginas são feias, que são sujas, que cheiram mal. Há até uma gíria drag:“serving fish” usada para descrever uma drag queen muito feminina, reforçando a ideia ofensiva de que vaginas têm cheiro de bacalhau. Somos ensinadas a ter vergonha da nossa vagina: há quem nem consiga pronunciar a palavra e troque por eufemismos como “partes femininas” e “lá embaixo” como se esse substantivo soasse pejorativo. Nos mandam fechar as pernas, depilar desde cedo porque pelos são ~nojentos~, brazilian wax, usar sabonete antiodores pra ficar com aroma de rosas, mandam a gente tirar todos os pelos e colocar strass no lugar pra ver se fica mais bonito (“Parece como um globo de discoteca, é incrível!”, disse Jennifer Love  Hewitt, entusiasta doVajazzling). Há uma infinidade de cirurgias íntimas, clareamentos, tudo para ~melhorar a aparência~ da vagina.
E isso me deixa na dúvida: até que ponto as mulheres que se submetem a essas técnicas exercem o seu direito de escolha ou são induzidas por uma indústria da estética que mais escraviza do que liberta? Parece que esses procedimentos só cumprem a função de “maquiar” a nossa vagina, mas nos impedem de olharmos realmente pra ela.  Não conseguimos nem pronunciar suas sílabas sem constrangimento. E isso é um absurdo pois o corpo feminino ser demonizado e considerado sujo é que deveria gerar constrangimentos. Uma mulher conhecer seu corpo e sentir prazer não deveria chocar, mas sim o fato de muitas nunca terem sentido um orgasmo.
Te convido, então, a libertar sua vagina! A próxima vez que for se referir a ela, não se acanhe. Diga em bom tom: va-gi-na. VAGINA! E traga-a para a luz, pois ela é uma parte fundamental do seu corpo, tanto quanto um braço ou uma orelha, só que o prazer sexual vem por meio dela muito mais do que por qualquer outra região. Então por que não dar a ela o destaque e o protagonismo devidos, ao invés de simplesmente entendê-la como uma parte a ter em oculto? Repita comigo: VA-GI-NA!

By Lais Montmagnana

Deixa ir: sobre a arte de saber aceitar o fim


Deixa ir: sobre a arte de saber aceitar o fim



Fomos a melodia mais doce que um dia meu coração ousou chamar de amor. Exibíamos composições sinceras, notas que não se sobressaiam e um arranjo suave de dois instrumentos que dia após dia iam se afinando conforme pedia a música, até encontrar a harmonia no mais sublime tom. Éramos jovens, inexperientes e incontrolavelmente impulsivos, entregando corpo, alma e vísceras naquele relacionamento que ainda era jardim de um só botão. Vivemos cúmplices, intensos e guerreiros, sugando até a última gota aquele fio de amor que se enrolava no apego. Quando caímos em si, o oxigênio que alimentava aquela chama deixou de ser comburente para se dissipar no universo desconhecido da solidão. E agora, quem sou eu depois de nós?!
Aceitar o fim de uma relação, principalmente quando ela é recheada de memórias, cicatrizes e história, é uma das coisas mais dolorosas de se fazer na vida. Uma renúncia nossa, do outro, de um “nós” construído a duras verdades ao longo de uma travessia, que de uma hora para a outra precisa se esvair para debaixo de um tapete chamado passado. A gente sabe que acabou, o universo demonstra a todo instante que acabou, mas aquela pontinha generosa de ternura segurando esse amor pelo dedo ainda permanece firme e forte impedindo a transposição dos sentimentos. Porque era lindo, era sólido, era pra sempre, só que não foi. E na maioria das vezes a gente nunca sabe o que fazer com aquela metade que fica de todo um inteiro que foi embora. Resta escolher se o que fica desta parceria é uma lembrança gostosa de um amadurecimento individual que foi construído ou uma cicatriz amarga de um sentimento que abriu espaço, pediu passagem, mas simplesmente não perdurou, criando buracos recheados de tormenta e desassossego.
Tem quem se descobre no luto e, no silêncio da dor encontra as respostas para todos os “poréns” do relacionamento. Que aceita o distanciamento como parte do processo de maturidade pessoal e, entende que o caminho é particular e absolutamente intransferível, impossível de ser percorrido por vontades alheias. Porque o universo tem meios estranhos de abrir portas e fechar frestas que, por vezes, não ficam claros no momento da separação. Parceiros que se despedem com um sorriso no rosto, sem barracos, sem humilhações, sem provocar feridas desnecessárias, sem mendigar a estadia de um romance que já comprou sua passagem de volta pra casa. Gente que deixa no abraço sincero de adeus uma possível brecha para uma futura amizade.
Tem ainda quem encontra na dor, um abrigo. Quem abraça o sofrimento como se fosse a personificação do amor que foi embora. Incapaz de permitir que os sentimentos alterem sua trajetória tem quem faz daquela solidão momentânea a morada eterna de uma saudade. Guarda rancor, mágoa, remorso, revira todo aquele lixo emocional que deveria ficar para trás junto com tudo que não valeu a pena e acaba encontrando no meio dos destroços pedaços de si que não se recompuseram. Gente que sem perceber, boicota seu próprio processo de superação permanecendo estagnado em um ciclo afetivo que já finalizou, enquanto o resto do mundo continua seguindo sua órbita.
Saber aceitar de coração tranquilo e peito aberto o findar de um período de troca é um dos maiores gestos de coragem do ser humano. Quem é você depois de um relacionamento depende, única e exclusivamente, do seu livre arbítrio. Vestir a máscara da dor ou da permissividade é escolha que vem de dentro da gente. Mais importante do que saber entrar em uma vivência é saber sair. Olhar para a janela daquela morada que está se fechando e suspirar com a paz de deixar a mesa posta, a cama feita, as toalhas estendidas e a casa arrumada. É ser completamente grato por aquela vivência a dois, pela devoção, pelo investimento, pelo tempo que foi destinado àquele sentimento e conseguir ser pleno pela felicidade que foi dividida, pela chance de caminhar por aquela avenida e pela sorte de ter conhecido alguém que, bem ou mal, agregou valores ao nosso caminho. Poucas coisas fazem um cafuné tão gostoso na alma da gente como a certeza de que nossa passagem por aquela travessia foi recheada de respeito e consideração. E acima de tudo, prosseguir com a tranquilidade de que o amor soube sair, tal e qual pediu licença para entrar: sorrateiro, gentil e suave como merece e tem que ser.

By Danielle Dayan