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sexta-feira, 15 de junho de 2012


Dia Mundial do Orgasmo estimula a discussão

Você já ouviu falar no Dia do Orgasmo? 
Pois ele existe – 31 de julho. A data mundial criada na Inglaterra surgiu com o objetivo de estimular a discussão sobre o assunto. Libido, prazer e disfunções sexuais que atingem homens e mulheres sendo uma das principais causas de problemas emocionais.
Por mais liberal que a sociedade esteja se tornando ainda há dúvidas circundando o tema: sexualidade. Para o psicólogo Alexandre Rodrigues Barbosa, tabus são quase inexistentes e as mulheres, que tinham mais vergonha, têm buscado compreender o assunto com mais naturalidade. Mas a questão é: a quem perguntar, quando se tem uma dúvida sobre sexo?
Além de psicólogos, urologistas e ginecologistas estão os sexólogos. “Como médicos, estes profissionais atuam lidando com as dificuldades no funcionamento sexual. Geralmente, quem procura esse atendimento, no caso dos homens, são pessoas com dificuldades de ereção, ou ejaculação precoce. Entre mulheres, as queixas vão desde a falta de desejo à dificuldade em atingir prazer”, destaca o sexólogo Renato Rodrigues. Mesmo que o assunto esteja na boca do povo, pesquisas revelam que milhares de mulheres ainda não sentem orgasmo durante a relação com seus parceiros. “Existe uma porcentagem de mulheres que nunca tiveram um orgasmo, cerca de 40%. Dessas, 70% sentem o orgasmo através do clitóris, que pode ser pelas mãos, por instrumentos ou mesmo numa relação. E aqui entra a questão que pode complicar. A anatomia da mulher e do homem e a posição na hora da penetração, são detalhes que podem fazer toda a diferença na hora de uma relação”, explica Alexandre.
Renato Rodrigues afirma que atende pessoas que trazem dificuldades conjugais que acaba repercutindo no momento íntimo. Segundo ele, os homens são os que mais procuram ajuda, especialmente dos 30 a 50 anos e jovens em torno dos 20.
A terceira idade não povoa os consultórios tanto quanto se imagina, mas a busca pelos estimulantes é geral. “O grande problema é que, quando estes são usados sem orientação médica, pode ocorrer dependência emocional. Algumas vezes, o problema que era possível ser resolvido facilmente torna-se crônico”, explica.
O sexólogo alerta que não ter orgasmos ou desejo sexual não são situações normais. Isso acontece por uma questão psicológica, mas o organismo continua produzindo o hormônio que causa a sensação de prazer. “É preciso se abrir para a sexualidade como algo natural. Conversar com o parceiro e dividir o que lhe causa prazer é um bom começo”, recomenda.
Fonte: Jornal Da Manhã

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